Boa fica na frente duas vezes, Papão busca empate mas se mantém fora do G-4.
Mesmo jogando em casa, equipe paraense joga mal e desperdiça mais uma chance de retornar à zona de classificação do Grupo B.
Boa Esporte aumenta distância para a zona de rebaixamento.
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| Com muita chuva Paysandu e Boa Esporte ficaram no 2 a 2, em Belém. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Acabou não sendo o resultado esperado por nenhuma das equipes.
O empate acrescentou pouco às aspirações de Paysandu e Boa Esporte nesta rodada.
O único ponto conquistado por cada equipe não recolocou o Alviceleste no G-4 nem aproximou os mineiros do bloco de cima do Grupo B.
Em campo, no entanto, as equipes fizeram um jogo aberto, com várias chances de gol para cada lado.
Pelas chances criadas, ambas poderiam ter vencido, mas Mota e Renan Rocha, apesar de vazados, também fizeram atuações seguras e boas defesas.
Cada time fez um gol de cabeça e outro de pênalti: Nicolas e Tomas Bastos para o Papão.
E Kaio Cristian e Gindre no Boa.
O resultado mantém o técnico Hélio dos Anjos invicto à frente do Paysandu, mas o empate apenas faz o Alviceleste se manter na quinta colocação do Grupo B, fora do G-4, com 20 pontos.
Logo à frente vem o Juventude, com 21 pontos.
Lá atrás, o Boa Esporte abre três pontos para o Luverdense, nono colocado e primeiro clube na zona de rebaixamento.
O time mineiro fica com 15 pontos, na sétima posição.
O Paysandu tem uma longa viagem pela frente.
O Alviceleste volta a jogar no sábado (3) contra o São José-RS, em Porto Alegre.
A partida no Passo D'Areia começa às 17 horas (horário de Brasília).
O Boa joga penas na próxima segunda-feira (5), quando recebe em Varginha o Luverdense a partir das 19h15 (horário de Brasília).
O Paysandu teve maior posse de bola, mas não transformou o volume de jogo em gols.
O Boa Esporte, com postura mais cautelosa, fechou-se na defesa em busca daquela uma bola, que veio.
Kaio Cristian aproveitou uma das poucas oportunidades de contra-ataque e colocou o time de Varginha na frente aos 38 minutos do primeiro tempo.
O Papão só levou real perigo duas vezes: aos 12 minutos do primeiro tempo e aos 47 minutos do primeiro tempo.
A equipe trocou muitos passes laterais, mas demonstrou problemas no setor de criação.
Thiago Primão acabou substituído com apenas 13 minutos do primeiro tempo, por lesão, abrindo espaço para a estreia de Tomas Bastos.
A partida ficou bem mais movimentada em sua segunda metade, quando saíram três dos quatro gols.
O Paysandu precisava correr atrás do resultado e Hélio dos Anjos aproveitou o intervalo para trocar um meia pelo centroavante Wesley Pacheco.
Os bicolores jogaram mais enfiados na área adversária e conseguiram empatar logo aos 11 minutos do segundo tempo, em pênalti batido por Tomas Batos: 1 a 1.
Afoito na frente, os bicolores deixaram espaços atrás e o Boa acabou ficando na frente novamente também em uma penalidade, batida por Gindre aos 16 minutos do segundo tempo.
Depois do baque inicial, o time da casa dominou as ações do jogo até igualar aos 26 minutos do segundo tempo.
Vinícius Leite cruzou na medida para Nicolas, que desviou de cabeça no canto.
A reta final do jogo foi "lá e cá", sendo que as duas equipes perderam a chance de sair de campo vitoriosas.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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