quarta-feira, 24 de julho de 2019

Internacional é o único brasileiro a vencer até agora!?!?

Guerrero marca nos acréscimos, e Inter vence Nacional no primeiro jogo das oitavas da Taça Libertadores da América.

Gol do peruano sai aos 45 minutos do segundo tempo, após receber passe de Wellington Silva. 
Guerrero marca nos acréscimos e Internacional vence fora de casa. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Empate em Porto Alegre garante gaúchos nas quartas de final

O Internacional soube como nunca jogar a Taça Libertadores da América na noite desta quarta-feira (24), no Estádio Parque Central, no Uruguai. 

Forte defensivamente, usou seu contra-ataque para vencer o Nacional por 1 a 0 no primeiro jogo das oitavas de final. 

E tudo graças a Wellington Silva e Guerrero, "garçom" e artilheiro, respectivamente. 

O gol marcado pelo peruano saiu aos 45 minutos do segundo tempo. 

Os gaúchos voltam a Porto Alegre com uma mão nas quartas.

O Internacional retorna de Montevidéu com uma vantagem e tanto na bagagem. 

O gol no fim garante a classificação às quartas de final com qualquer empate na próxima quarta-feira (31), às 19h15 (horário de Brasília), no Beira-Rio. 

Se o Nacional vencer por 1 a 0, a decisão vai para os pênaltis. 

Triunfo por um gol de diferença acima de 2 a 1 classifica os uruguaios.

Antes de realizarem o jogo que decide a classificação às quartas de final, as equipes atuam no fim de semana por competições nacionais. 

No sábado (27), o Nacional recebe o Progreso pelo Torneio Intermédio, às 15 horas (horário de Brasília), e o Internacional enfrenta o Ceará pelo Brasileirão, às 19 horas (horário de Brasília).

O Internacional tomou a atitude de pegar a bola e ir para cima do Nacional. 

Aos 8 minutos do primeiro tempo, Patrick arriscou de pé direito, da entrada da área, e levou perigo ao gol rival. 

Em falta lateral cobrada por D’Alessandro, Nico López pegou a sobra e só não marcou porque Corujo tirou quase em cima da linha. 

Então, o Nacional acordou e teve três chances seguidas para marcar. 

Em uma delas, Bergessio acertou a trave. 

Aos 33 minutos do primeiro tempo, em contra-ataque, Nico passou para Guerrero finalizar em cima do marcador. 

Mas o primeiro tempo encerrou zerado.

O Nacional voltou do vestiário pressionando o Internacional. 

Bem postada, a defesa colorada soube segurar e interceptar os lances de ataque uruguaios. 

Mais uma vez mal na partida, Nico López deu lugar a Rafael Sobis aos 15 minutos do segundo tempo. 

Aos 22 minutos do segundo tempo, Bruno recebeu de D’Alessandro, passou pelo marcador e chutou forte no canto direito para a defesa de Rochet. 

Sobis assustou o goleiro adversário ao arriscar de fora da área aos 33 minutos do segundo tempo. 

Eis que nos acréscimos o reserva Wellington Silva adentrou a área a dribles e rolou para Guerrero estufar a rede. 

Vitória colorada em Montevidéu.

Paolo Guerrero fez uma partida não mais que mediana durante 89 minutos no Parque Central. Brigou com os zagueiros adversários, reclamou de pênalti, mas só havia carimbado a defesa adversária até os 45 minutos do segundo tempo. 

Só que o artilheiro mostrou sua veia goleadora ao receber de Wellington Silva e chutar cruzado para definir a vitória.

Nico López chegou ao Uruguai cheio de expectativa pelo reencontro com o clube que o lançou no futebol. 

Teve o apoio dos companheiros nas entrevistas antes do jogo. 

Mas deixou saudade para os colorados, que pouco viram o atacante tocar na bola durante o tempo em que ficou em campo. 

Aos 15 minutos do segundo tempo, deu lugar a Rafael Sobis e foi aplaudido pela torcida local.

Há quase dois meses o Internacional não vencia fora de casa. 

E se cobrava por isso, principalmente no Campeonato Brasileiro. 

O último triunfo longe do Beira-Rio tinha acontecido em 29 de maio, contra o Paysandu, pela Copa do Brasil. 

Depois, perdeu para Vasco (Brasileirão), Palmeiras (Copa do Brasil) e Athletico-PR (Brasileirão). 

O resultado em Montevidéu tem muito que ser comemorado.

Flamengo joga mal, perde do Emelec no Equador e fica sob risco na Taça Libertadores da América.

Com Rafinha de ponta, time não funciona, e Rubro-Negro sofre 2 a 0 no Estádio George Capwell. Diego sofre lesão e preocupa.

Prioridade do Flamengo em uma temporada de alto investimento em contratações, a Taça Libertadores da América passou a ficar fortemente ameaçada na noite desta quarta-feira (24). 

No jogo de ida das oitavas de final do torneio, o Rubro-Negro foi até Guayaquil, no Equador, para enfrentar um Emelec que ainda não havia vencido no Estádio George Capwell pela competição. 

Mas não conseguiu confirmar o grande favoritismo. 

Com uma escalação diferente, com dois laterais-direitos, o time perdeu por 2 a 0 e se vê em um drama diante da possibilidade de eliminação precoce.

Com a derrota por 2 a 0 e sem marcar fora de casa, o Flamengo precisará ganhar o jogo de volta por três gols de diferença para se classificar direto, ou devolver o placar de 2 a 0 para levar a disputa para os pênaltis. 

Vitória por dois de diferença, mas sofrendo gols não serve. 

O Emelec pode até perder por 1 a 0 para se classificar.

Completando 65 anos nesta quarta-feira (24) e estreando na Taça Libertadores da América, Jorge Jesus ganhou um presente de grego no Equador. 

Com muitos desfalques, o técnico português apostou em uma escalação diferente que deu muito errado. 

O time teve péssima atuação, exceto por Gabigol, e o comandante também foi mal nas substituições. 

Um aniversário para esquecer de um europeu na América do Sul.

Aposta de Jesus como ponta-direita, Rafinha não se achou em campo e teve uma atuação ruim no Estádio George Capwell. 

O lateral-direito não jogava no meio de campo há três anos, quando ainda era comandado por Pep Guardiola. 

A dobradinha com Rodinei do lado direito não funcionou no ataque nem na defesa.

O Guerrero do Emelec não é o peruano ex-Flamengo, mas foi o carrasco rubro-negro da noite com duas assistências. 

No primeiro gol equatoriano, serviu Godoy que aproveitou a marcação à distância de Léo Duarte para abrir o placar logo aos 10 minutos do primeiro tempo. 

No segundo, ainda contou com a sorte. Guerrero ajeitou de calcanhar para Caidedo chutar e contar com desvio em Renê, que matou Diego Alves.

Athletico é derrotado para o Boca Juniors na Baixada, pela Taça Libertadores da América.

Com gol de MacAllister no segundo tempo, Boca sai da Baixada com vantagem na briga pelas oitavas de final. 

Marco Ruben perde pênalti no final.

A tal marca de time copeiro do Boca Juniors funcionou na noite desta quarta-feira (24), na vitória de 1 a 0 sobre o Athletico, na Baixada, pela primeira partida das oitavas de final da Taça Libertadores da América. 

Depois de um jogo brigado, com muita tensão e pouco futebol dos dois lados, MacAllister fez o gol no segundo tempo, em um dos raros momentos de beleza da partida, com um chute de fora da área e que foi no ângulo. 

O Furacão tentava muito também de longe, mas o pé de Bruno Guimarães, Nikão e cia não estava tão bom quanto nos últimos jogos. 

A esperança de deixar o resultado igualado veio com o pênalti de Rony no fim do jogo, mas que Marco Ruben, o artilheiro do time na Taça Libertadores da América chutou na trave.

Com o resultado, o Athletico precisa de vencer o segundo jogo, em Buenos Aires, por mais de um gol de diferença, pois o gol fora é critério de desempate. 

Se o Furacão ganhar por 1 a 0, o jogo vai para os pênaltis. 

Qualquer empate, o Boca vai para as quartas de final.

O jogo começou tenso com um cartão amarelo para Bruno Guimarães ainda no primeiro minuto de jogo. 

Fez falta em MacAllister, na primeira jogada perigosa do Boca, e que gerou uma falta na entrada da área. 

E Perigoso é o adjetivo que pode ser mais usado nesse primeiro tempo. 

Qualquer bobeira de cada um dos lados poderia representar em uma finalização. 

O Athletico bebeou mais e sofreu mais. 

Em erros de Léo Pereira e Bruno Guimarães, o Boca apareceu dentro da área para finalizações que Santos teve que resolver. 

O Furacão também chegou, criou jogadas em volta da área, Rony chutou pertinho do travessão, Bruno Guimarães e Nikão mandaram bombas, mas o sentimento é que o Boca esteve mais perto de abrir o placar no primeiro tempo.

O Athletico mostrou uma pequena reação e controle do jogo nos primeiros minutos, mas a partida logo voltou a ficar amarrada, complicada e nervosa. 

Sem grandes chances para nenhum dos lados, com as defesas desarmando muito e brigando bastante. 

As discussões ganharam força e que eram valorizadas pelos jogadores do Boca, que demonstravam interesse em desestabilizar a partida. 

A arbitragem tentava evitar que o jogo descambasse distribuindo amarelos para o Boca, que, aos 17 minutos do segundo tempo, já tinha quatro jogadores com cartão. 

O Furacão ainda tentava construir jogadas ofensivas e tentava os chutes de fora da área, mas quem conseguiu mesmo foi o Boca, com MacCallister, em um chute de fora da área e que foi no ângulo do goleiro Santos. 

O sentimento de injustiça parecia que ia ficar para trás, quando Rony sofreu pênalti na área, mas Marco Ruben desperdiçou chutando na trave.

Seria injustiça dizer que o San Lorenzo não buscou a vitória diante da sua torcida, no Nuevo Gasómetro. 

Mas o empate em 0 a 0 com o Cerro Porteño, na noite desta quarta-feira (24), foi fruto tanto da retranca paraguaia quanto da ineficiência da equipe argentina, incapaz de envolver o adversário para criar boas oportunidades de gol, mesmo tendo jogado a meia hora final de jogo com um a mais, após a correta expulsão de Espínola, aos 18 minutos do segundo tempo, por entrada violenta em Fértoli.

Na próxima quarta-feira (31), as duas equipes decidirão no Paraguai uma vaga nas quartas de final da Taça Libertadores da América. 

Apesar da decepção por não ter vencido em casa, o San Lorenzo se classificará com qualquer empate com gols (a partir de 1 a 1), graças ao gol fora de casa. Se houver novo 0 a 0, a decisão será nos pênaltis.

A primeira boa chance do jogo foi do Cerro Porteño, em toque de letra de Larrivey, aos 5 minutos do primeiro tempo. 

Mas o visitante parou por aí, e foi se fechar na defesa o resto do jogo. 

Já o San Lorenzo ficou ciscando a área paraguaia, mas pouco incomodou o goleiro Juan Carrizo.

O jogo só ganhou alguma emoção na etapa final. 

E ainda assim quem esteve mais perto da vitória foi o Cerro: aos 39 minutos do segundo tempo, no único bom contra-ataque do time paraguaio, Fede Carrizo recebeu livre na entrada da área e chutou na saída de Torrico, mas o veterano zagueiro Coloccini salvou de cabeça, quase em cima da linha.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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