quarta-feira, 31 de julho de 2019

Internacional, Cerro, Boca e Flamengo avançam na Libertadores

Com recorde no Beira-Rio, Inter vence Nacional por 2 a 0 e carimba vaga nas quartas da Taça Libertadores da América.

Rodrigo Moledo marca no primeiro tempo, Guerrero no último lance do jogo, e Colorado aguarda Flamengo ou Emelec.
Internacional vence o Nacional e enfrentará o Flamengo nas quartas. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Os 90 minutos de jogo na noite desta quarta-feira (31) foram meramente protocolares. 

Com superioridade total sobre o Nacional, o Internacional venceu o time uruguaio por 2 a 0 em um Beira-Rio com recorde de público e carimbou a vaga nas quartas de final da Taça Libertadores da América. 

Apesar de inúmeras chances criadas, e duas anulações, somente Rodrigo Moledo e Guerrero acertaram o alvo e garantiram o triunfo colorado.

Nas quartas de final, o Internacional enfrenta o Flamengo. 

As datas ainda não foram confirmadas, mas o time gaúcho faz a segunda partida no Beira-Rio.

Nem parecia que o Nacional precisava vencer. 

O Internacional mostrou a força que tem no Beira-Rio e dominou a partida. 

Aos 9 minutos do primeiro tempo, Nico López já obrigava Mejía a fazer uma boa defesa. 

Só que aos 16 minutos do primeiro tempo, não teve jeito. 

D’Alessandro cobrou escanteio na cabeça de Rodrigo Moledo, que sequer precisou pular para abrir o placar. 

Aos 32 minutos do primeiro tempo e aos 35 minutos do primeiro tempo, Mejía saiu nos pés de Patrick e Nico para evitar o segundo. 

Os donos da casa ainda tiveram dois gols anulados por impedimentos de Uendel e Nico, em gols do uruguaio. 

O Nacional foi para o vestiário no lucro.

Como se esperava, o Inter atraiu o Nacional para seu campo em uma ação controlada. 

E nos contra-ataques voltou a amassar o time uruguaio. 

D’Alessandro e Guerrero, duas vezes, perderam chances de ampliar. 

Aos 26 minutos do segundo tempo, Nonato finalizou à esquerda de Mejía. 

Sobis perdeu outro gol aos 34 minutos do segundo tempo. 

E quando tudo se encaminhava para uma vitória simples, Guerrero aumentou a vantagem no último lance da partida.

Na noite em que completou 150 jogos em suas três passagens pelo Internacional, Rodrigo Moledo premiou e foi premiado. 

Antes da partida, recebeu uma placa em relação ao feito das mãos do presidente Marcelo Medeiros. 

Em campo, precisou de apenas 16 minutos para testar no fundo do gol do Nacional e garantir ainda mais a classificação colorada.

O argentino fez seu quinquagésimo sétimo jogo por competições internacionais com a camisa do Inter e se isolou como recordista em partidas deste tipo. 

O camisa 10 também deixou Luiz Carlos Winck para trás e se tornou o quarto jogador com mais partidas na história do clube. 

O jogo contra o Nacional foi o de número 454. 

Ainda, celebrou 11 anos vestindo a camisa vermelha. 

De quebra, deu assistência para o gol de Moledo.

 Nico viveu momentos de drama até o gol ser de fato anulado. 

Levou as mãos à cabeça, fez o sinal do VAR e lamentou com Odair o impedimento.

Há 18 jogos sem marcar, Nico López não conta com a ajuda nem do destino. 

De boa atuação nesta quarta, o uruguaio fez dois gols no primeiro tempo. 

Mas o assistente anulou os dois por impedimento. 

Na revisão do VAR, as infrações foram confirmadas. 

Acabou substituído aos 18 minutos do segundo tempo.

A torcida colorada prometeu e cumpriu. 

Todos os prognósticos de público apontavam para nova quebra de recorde do Beira-Rio desde sua reforma para a Copa do Mundo, em 2014. 

Em 3 de abril, 47.012 pessoas assistiram ao empate em 2 a 2 com o River Plate, pela fase de grupos da Taça Libertadores da América. 

Nesta quarta-feira (31) , o estádio registrou 48.530 torcedores.

Do lado uruguaio, os torcedores do Nacional praticamente lotaram seu espaço. 

Conforme divulgou o Internacional, eram mais de 2 mil adversários nas arquibancadas do estádio. 

Mas no intervalo teve confusão. 

Foram ouvidas explosões de rojões, houve correria e enfrentamento com os seguranças. 

Tudo contornado rapidamente.

O Internacional volta a campo no sábado, pelo Brasileirão. 

O adversário é o Fluminense, no Maracanã, às 19 horas (horário de Brasília). 

O Colorado ocupa a sexta posição na tabela, com 20 pontos.

Flamengo faz 2 a 0, vence o Emelec nos pênaltis e avança na Taça Libertadores da América.

Gabriel faz os dois gols no tempo normal, e Diego Alves brilha nas penalidades para garantir o Rubro-Negro nas quartas de final.

O Flamengo começou a partida no Maracanã como era esperado: pressionando, sem dar espaços para o Emelec, já que precisava fazer 2 a 0 para levar a decisão para os pênaltis. 

Em apenas 18 minutos do primeiro tempo, Gabriel já tinha acabado com a vantagem equatoriana. 

A vaga nas quartas, então, foi decidida nas penalidades, e o Rubro-Negro também venceu. 

Com uma defesa de Diego Alves e uma bola no travessão, os donos da casa fizeram 4 a 2 e eliminaram os visitantes.

Com Gabigol em noite inspirada, o Flamengo começou a partida parecendo que não teria problemas para passar pelo Emelec. 

Em 18 minutos, o atacante fez dois gols e zerou a vantagem equatoriana. 

O problema é que os visitantes se fecharam na defesa e passaram a dificultar a criação rubro-negra. 

Ainda assim, pouco iam ao ataque e não davam mostras de que dariam trabalho.

Depois do intervalo, o Flamengo caiu de produção. 

E o Emelec, automaticamente, cresceu. 

Os equatorianos, que precisavam de um gol para conquistar a vaga, foram ao ataque, mas a falta de qualidade ofensiva atrapalharam a criação e as conclusões. 

Diego Alves, por exemplo, pouco trabalhou, apesar da melhora adversária. 

O Rubro-Negro, no fim, ainda perdeu chances de fazer o terceiro e evitar os pênaltis, mas não conseguiu.

Vaiado na vitória por 3 a 2 sobre o Botafogo por causa do segundo gol, de falta, de Diego Souza, o goleiro Diego Alves se redimiu contra o Emelec. 

Apesar da atuação discreta com a bola rolando, defendeu pênalti batido por Arroyo. 

Arrascaeta, Bruno Henrique, Renê e Rafinha fizeram para o Flamengo, que venceu por 4 a 2.

O Flamengo não ia às quartas de final da Taça Libertadores da América desde 2010. 

Na ocasião, o Rubro-Negro foi eliminado pela Universidad de Chile. 

Agora, enfrentará o Internacional, num duelo de brasileiros nesta fase

Athletico perde para o Boca na Bombonera e diz adeus à Taça Libertadores da América.

Sofrendo a pressão do início ao fim e sem capacidade ofensiva, Athletico vê Ábila marcar no segundo tempo, Sálvio fechar a contagem no último minuto e classificar o time argentino para as quartas de final.

O clima hipnotizante da Bombonera fez mais uma vítima com a vitória de 2 a 0 do Boca Juniors sobre o Athletico, na partida de volta das oitavas de final da Libertadores. 

É bem verdade que o Athletico ficou longe de se mostrar um time perigoso e que se poderia apostar, como disse o técnico Tiago Nunes, ou calaria a Bombonera, como afirmou Léo Pereira, mas a pressão feita por uma torcida apaixonante levou os argentinos para as quartas de final, com um gol de Ábila, no início do segundo tempo, e outro de Salvio, no último minuto. 

O Boca é regido pelos cânticos e foi pressão até encontrar o resultado que o tranquilizava, enquanto o Furacão - que já havia perdido por 1 a 0, assistiu a festa e se despediu da Libertadores

O Boca agora enfrenta a LDU nas quartas de final da Taça Libertadores da América. 

A equipe do Equador despachou o Olimpia, do Paraguai, nas oitavas de final.

Que primeiro tempo! 

No compasso da torcida, o Boca foi pura pressão e assustou muito. 

Em velocidade e com marcação alta, a equipe argentina não esperou o primeiro minuto para entrar na área do Athletico. 

Os ataques se acumulavam e deixavam a defesa do Furacão perdida. 

Nessa pressão total, com a Bombonera pulsando, Nández perdeu grande chance quando ficou de frente para o gol e sem Santos. 

O chute foi na direção certa, mas Marcio Azevedo se colocou na frente. 

A pressão tinha outro lado, porque, com menos de 30 minutos, o Boca já tinha três amarelados. 

As grandes chances seguiram com o time argentino e, perto do fim do primeiro tempo, a bola só não entrou porque Pedro Henrique não deixou. 

Depois de cabeçada à queima-roupa de Capaldo, Santos defendeu, mas a sobra bateu em Léo Pereira e voltou para o gol. 

O seu parceiro de zaga tirou na linha. 

O Boca seguiu pressionando, perdendo chances ou com Santos defendendo até o apito final do primeiro tempo.

O segundo tempo começou bem mais tranquilo que o primeiro, mas com uma mesma linha. 

O Boca seguia dominando o jogo, sendo ofensivo, enquanto o Athletico não sabia reagir. 

Marco Ruben quase nunca acionado, Cirino sumido e Rony errando muito definiam os problemas do Athletico. 

Com a defesa sobrecarregada, o gol não poderia demorar. 

Aos 11 minutos do segundo tempo, Ábila recebeu o lançamento longo do goleiro Andrada, dominou e mandou o chute com força, enquanto todo Athletico assistia. 

A reação do Furacão não veio após o gol mesmo com as entradas de Bruno Nazário e Vitinho e, depois, Braian Romero. 

Com um monte de atacantes e sem meio campo, o gol saiu no último minuto, mas para o Boca. Salvio marcou, o juiz apitou e a partida acabou.

O Boca é copeiro e tem um retrospecto absurdo contra times brasileiros na Libertadores. 

Foram 20 jogos em fase de mata-mata com 17 classificações. 

Agora tem chance de tentar o sétimo título da Libertadores. 

Não é fácil não.

O jogo foi um típico confronto entre Brasil e Argentina, com os jogadores se estranhando e sem medo de fazer falta. 

Tantas que o Boca tomou três amarelos no primeiro tempo, os dois primeiros com 7 minutos do primeiro tempo, para Nández e Capaldo. 

O Athletico também não foi bonzinho e Wellington e Pedro Henrique tomaram o amarelo no primeiro tempo. 

Resultado, cinco amarelos em 45 minutos. 

No fim do jogo foram oito cartões.

O Boca volta para o campeonato argentino e espera a data para o jogo contra a LDU, pelas quartas de final. 

O Furacão agora terá pela frente um partida no Japão contra o Shonan Bellmare, a ex-Copa Suruga, que reúne o campeão da Sul-Americana contra o campeão da Liga Japonesa. 

O jogo será no dia 7 de agosto, na próxima quarta-feira.

Cerro Porteño vence o San Lorenzo e se classifica para as quartas de final da Libertadores.

Time paraguaio conta com apoio da torcida para virar o jogo e segurar a pressão argentina no final. 

Próximo adversário será o River Plate.

Foi com raça, como a torcida espera em um jogo de mata-mata de Libertadores! 

Depois de sair perdendo no primeiro tempo, o Cerro Porteño virou o jogo na etapa final, com gols de Larrivey e Óscar Ruiz, e venceu o San Lorenzo por 2 a 1, garantindo a classificação para as quartas de final da competição.

O Cerro Porteño terá outro argentino pela frente na Libertadores: o River Plate será o adversário nas quartas de final. Confira a tabela da competição!

Tudo deu errado para o Cerro Porteño no primeiro tempo. 

Péssima atuação, nervosismo, e com apenas 15 minutos do primeiro tempo, a situação já era dramática: em um lance infantil, Candía derrubou Fértoli na área. 

O árbitro Wilmar Roldán marcou falta fora da área, mas corrigiu após consulta ao VAR. 

Bareiro bateu bem e fez 1 a 0 para o San Lorenzo. 

Como o jogo de ida, na Argentina, foi 0 a 0, o Cerro precisaria virar o placar para avançar.

A entrada de Óscar Ruiz no intervalo incendiou a partida. 

O camisa 11 sofreu pênalti aos 8 minutos do primeiro tempo, derrubado quando entrava na área pela direita. 

Larrivey cobrou e empatou. 

Logo depois, aos 16 minutos do primeiro tempo, Óscar Ruiz recebeu ótimo lançamento de Fede Carrizo, outro destaque da classificação, e virou o jogo de cabeça, enlouquecendo a torcida. 

O San Lorenzo tentou pressionar, mas foi a vez da defesa do Cerro brilhar, com destaque para o zagueiro Marcos Cáceres. 

Os paraguaios se fecharam tão bem que o goleiro Juan Carrizo não precisou fazer uma defesa difícil sequer.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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