domingo, 31 de maio de 2020

Sem acordo

Globo não permite que clubes usem o contrato do Brasileiro como garantia para empréstimos no exterior.

A TV Globo vetou clubes do Campeonato Brasileiro de vincularem o contrato dos direitos de transmissão como garantia em tomada de empréstimo no exterior. 
Globo não aceita dar garantidas das cotas para os clubes. (Foto: Uol.com.br/esportes)
Diferentes times tentaram, nas últimas semanas, fechar contrato para aporte de dinheiro em virtude da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

O movimento financeiro com fundos do exterior passou a ser considerado pelos dirigentes depois de o Corinthians antecipar receita da venda de Pedrinho.

A tomada de empréstimos, com o contrato de TV como garantia, não é incomum. 

Agora, entretanto, a emissora entende que a pandemia deixa o Brasileirão sob risco. 

Assim, alienar contrato que pode não ser cumprido na íntegra se torna inviável.

O UOL Esporte ouviu dirigentes de diferentes clubes brasileiros relatando a dificuldade em relação às garantias para acordo com fundos de investimentos. 

Os grupos de fora do país passaram a ser procurados depois de negativas por parte de bancos brasileiros privados.

Reportagem: Uol.com.br/esportes

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Cazares diagnosticado com coronavírus

Juan Cazares testa positivo em exame da Covid-19 e está afastado dos treinos do Atlético-MG.
Cazares em treino do Atlético-MG na semana passada. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Em terceira bateria de exames do clube nos jogadores, comissão técnica e funcionários. 

Camisa 10 equatoriano é o único que dá positivo, ainda que assintomático.

O Atlético-MG iniciará a terceira semana de treinos com uma ausência. 

O meia-atacante Juan Cazares testou positivo nos exames da Covid-19, realizados novamente pelo clube no último sábado (30). 

O jogador apresenta quadro assintomático, mas foi prontamente afastado das atividades do clube, com acompanhamento médico.

A informação foi divulgada pelo clube neste domingo (31). 

No sábado (30), pela terceira vez o Galo submeteu jogadores, comissão técnica e funcionários do Centro de Treinamento aos exames do novo coronavírus e apenas o resultado do camisa 10 deu positivo. 

O jogador será o único afastado, em isolamento social. 

Os demais atletas, negativos nos testes, seguirão normalmente as atividades de Jorge Sampaoli.

O Atlético havia realizado exames de sangue e secreção nariz/boca nos atletas do elenco masculino profissional e nos funcionários que trabalham no dia a dia do Centro de Treinamento, no último 19 de maio. 

Foi um dos primeiros clubes a decretar a volta.

Neste sábado (30), foi realizada mais uma bateria de testes da Covid-19 com atletas, comissão técnica e funcionários do Atlético. 

Essa foi a terceira rodada de exames semanais.

Apenas um exame apresentou resultado positivo, o do atleta Cazares.

Depois de duas semanas de trabalho sem casos, agora há o primeiro jogador com a doença. Cazares, que tem contrato só até dezembro e com poucas chances de renovação, foi flagrado, antes da volta aos treinos, em uma pelada com amigos ao lado de Otero.

"De acordo com Rodrigo Lasmar, diretor-médico do Atlético, o clube segue cumprindo rigidamente os protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde e tomando todas as providências necessárias para proteger seus funcionários e familiares", escreveu o perfil oficial do Galo, no Twitter.

No futebol de Belo Horizonte, Cruzeiro e América-MG voltaram a treinar em sequência e há outro caso de jogador testado positivamente: o meia-atacante Matheusinho, do Coelho.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Luta contra o racismo

Com hino contra a ditadura de Aldir Blanc, Vasco se manifesta com hashtag #VidasNegrasImportam.

Clube posta vídeo com a música "O Bêbado e a Equilibrista" afirmando que a democracia "deve ser sempre a nossa verdade".
A luta contra o racismo continua. (Foto: Br.pinterest.com)
Clube que combateu o racismo e o primeiro a utilizar negros dentre os grandes do Brasil, o Vasco subiu uma hashtag no início da tarde com palavras que deram nome a protesto realizado neste domingo (31) "Vidas Negras Importam" no Rio de Janeiro. 

O ato se deu em frente ao Palácio Guanabara, sede do Governo do Rio.

Em seu perfil oficial no Twitter, utilizando a hashtag #VidasNegrasImportam, o Vasco "retuitou" mensagem postada em 31 de março de 2019, data que marca o "aniversário" do golpe militar de 1964. 

Nesta, havia vídeo com a música "O Bêbado e a Equilibrista", hino contra a ditadura e a repressão escrito pelo vascaíno Aldir Blanc e o seguinte texto:

"Que as lindas linhas do que escreveu o poeta vascaíno Aldir Blanc não sejam mais urgentes, mas só lembranças que nos recordem que a democracia deve ser sempre a nossa verdade e nunca mais uma esperança equilibrista".

O protesto "Vidas Negras Importam" pediu o fim de operações violentas em favelas e traz a foto do menino João Pedro, morto aos 14 anos em casa, no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo.

O lema da manifestação no Brasil é o mesmo de uma série de protestos que ocorrem desde o dia 25 de maio nos Estados Unidos, após o negro George Floyd ter sido morto de forma brutal numa abordagem policial que foi filmada.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Faturamento do Ceará

Ceará fatura R$ 590 mil um dia após lançamento de camisa e nova loja virtual.

Nova camisa do Vovô foi revelada em live de comemoração dos 106 anos do clube.
No unforme do Ceará para 2020. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Apenas 24 horas depois da realização de live com o lançamento uniforme "Nação Alvinegra" e da nova loja virtual do clube, o Ceará atingiu R$ 590 mil em produtos comercializados. 

No total, foram mais de 3.000 unidades vendidas do novo terceiro uniforme, que teve estampa eleita em votação popular.

Presidente anuncia promoção: Após a divulgação do uniforme do Vovô, o presidente do clube, Robinson de Castro, divulgou preços promocionais para a camisa e para os planos de sócios-torcedores. 

Os valores valem até o próximo sábado (6).

Camisa Nação Alvinegra Masculina

Sócios-torcedores: R$159,90

Não-sócios: R$199,90

Camisa Nação Alvinegra Feminina

Sócias-torcedoras: R$145,90

Não-sócias: R$182,90

E-commerce Alvinegro: Entre as novidades divulgadas na live show do Ceará, houve o lançamento da nova loja virtual do Vovô. 

O site já está no ar e conta com diversos produtos do clube. 

O estoque inclui todos os uniformes, como as camisas de jogadores, de goleiros e o novo modelo "Nação Alvinegra", além de outros lançamentos da temporada 2020. 

No site, o torcedor alvinegro pode realizar a compra dos produtos, inclusive com cartão de crédito, e receber em casa. 

O serviço disponibiliza entrega para todo o Brasil.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Retomada em 11 de junho

Clássico Sevilla (Espanha) X Bétis (Espanha) será o primeiro jogo do Espanhol no retorno; veja datas e horários da rodada de volta.

Líder Barcelona jogará no sábado, 13 de junho, e o vice Real Madrid entrará em campo no dia seguinte.
Clássico entre Sevilla e Betis reabre a disputa do Espanhol. (Foto: EFE/José Manuel Vidal)
A La Liga divulgou neste domingo o calendário completo das rodadas finais do Campeonato Espanhol, que retornará no dia 11 de junho após três meses de paralisação pela pandemia de Covid-19.

O clássico sevilhano entre Sevilla e Bétis será o primeiro jogo do retorno do Espanhol, abrindo a vigésima oitava rodada no dia 11 de junho, uma quinta-feira, às 17 horas (horário de Brasília, 22h em Sevilha).

Na sexta, dia 12 de junho, mais dois jogos: Granada (Espanha) X Getafe (Espanha), às 14h30, e Valencia (Espanha) X Levante (Espanha), às 17 horas (ambos horários de Brasília).

Líder do Espanhol, com 58 pontos, o Barcelona voltará a jogar pela competição no sábado, 13 de junho, às 17 horas (horário de Brasília), contra o Mallorca, fora de casa.

O Real Madrid, vice com 56 pontos, entrará em campo no domingo, às 14h30 (horário de Brasília), contra o Eibar. 

A tabela indica que o jogo será no Santiago Bernabéu, que está em obras para modernização e ampliação. 

Como não haverá público, por medida sanitária, o Real pode manter o jogo em seu estádio, embora a imprensa espanhola já tenha noticiado a possibilidade de uma mudança da partida para o Centro de Treinamento de Valdebebas.

A liga espanhola divulgou as datas de todas as 11 rodadas restantes da competição, prevista para terminar no dia 19 de julho.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Planejamento para 2020

"De ponta-cabeça": como os clubes viram a pandemia; estudo prevê retração de R$ 1,3 bilhão.

Em balanços, dirigentes demonstravam temer efeitos da paralisação. 
Como será o planejamento dos clubes para a retomada do futebol em 2020. (Foto: Espn.com.br)
Acordos e demissões são as saídas mais recorrentes antes da bola voltar a rolar. Projeção é de cenário similar ao de 2016.

Ainda sem perspectiva da bola voltar a rolar em todo o país, os clubes ainda buscam alternativas e estudam o cenário provocado pela pandemia do novo coronavírus. 

A doença impactou o calendário brasileiro e entrou no vocabulário do futebol. 

Em balanços financeiros, dirigentes de clubes brasileiros previam quadro caótico ("o mundo virou de ponta cabeça", destacou uma carta de presidente, como você vai ver mais abaixo), enquanto outros não se arriscavam em prognósticos ou minimizavam.

Parados desde a primeira quinzena de março, as diretorias contabilizam prejuízos. 

Apesar de iniciativas para o retorno do esporte, com protocolos diversos e muita discussão sobre a prática desses procedimentos, o mês de junho deve marcar os 90 dias de paralisação.

Consultora que atende alguns clubes brasileiros, hoje trabalha com o América-MG, Atlético-MG, Flamengo, Internacional, Grêmio, Red Bull Bragantino e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a Ernst & Young fez novos cálculos com a premissa de que os jogos retornem no mês de julho, sem público.

Em dois cenários, um mais otimista e outro mais pessimista, prevê retração das receitas globais do futebol no país. 

Se em 2019 bateu R$ 6 bilhões, neste ano de 2020 deve gerar menos R$ 1,3 bilhão, com outra projeção pior, de R$ 1,9 bilhão de redução de receita. 

Não vai chegar a R$ 5 bilhões.

O principal impacto, proporcional, é na arrecadação com o "Matchday", faturamento em dias de jogos, pois serão sem público. 

Mas as perspectivas são de queda em todos itens. 

Depois de anos de crescimento, o resultado final leva o futebol de volta aos valores de 2016, observa a consultora.

As análises preliminares dos balanços: Em balanços financeiros de 2019 e nos primeiros retratos de 2020, os clubes já sentiam a possibilidade de retração no mercado. 

Dos 20 clubes da Série A, doze deles trataram da pandemia no documento oficial de apresentação de contas.

O GloboEsporte.com relata abaixo o que cada um previa para a temporada e quais medidas já tomaram, ou pretendem tomar, até aqui. 

Confira abaixo.

Athletico-PR: O clube paranaense avaliava como "incerta a magnitude que a pandemia terá sobre a condição financeira do clube, liquidez e resultados futuros das operações". 

Comentava ainda que se a pandemia perdurasse, "ela poderá vir a ter um efeito adverso/material nos resultados de operações futuras do clube, posição financeira e liquidez no exercício de 2020".

Na última semana, o Athletico confirmou mais uma venda. 

Depois de Léo Pereira (5 milhões de euros) e Roni (6 milhões de euros), negociou por 8 milhões de euros outro zagueiro, Robson Bambu, para o futebol francês.

Atlético-GO: Na "mensagem do presidente face ao acontecimento da pandemia", Adson Batista trata de maneira franca sobre os efeitos do coronavírus. 

Projetava crescimento de R$ 19 milhões, em 2019, para R$ 61 milhões de receitas, em 2020. 

Mas "o mundo girou de ponto à cabeça em poucos dias", alertou o dirigente, que calculava perdas de R$ 4,1 milhões em 2020 com jogos de portões fechados e de R$ 5,4 milhões com a perda de patrocinadores.

Diante de todos problemas, na carta, Adson calcula que fecharia o ano com metade da receita orçada, ou seja, R$ 30 milhões. 

Ele ainda estimava a possibilidade de passar um ano sem jogar. 

Como saída, anteciparia 30% dos direitos de transmissão, o que seria "suficiente para o pagamento de todas as pendências se o clube precisar fechar até o final do ano".

O clube decidiu suspender contratos de 60% dos funcionários e vai negociar redução de salários de jogadores.

Bahia-BA: Em análise sobre os efeitos econômicos da pandemia, o Esporte Clube Bahia tratava "em cenário de paralisação operacional" de plano de contingenciamento. 

O que significaria "redução de custos, repactuações com parceiros e negociações com credores, utilizando bases legais."

O clube fez estudo para absorver o impacto econômico e, entre as medidas tomadas, há acordo coletivo com atletas da base e funcionários. 

Aqueles que têm salários menores tiveram seus rendimentos garantidos. 

À medida que o valor aumenta, houve redução variando de 10% a 20%.

Botafogo-RJ: Na página 73, o texto assinado pelo presidente Nelson Mufarrej dizia que "não era ainda possível mensurar os impactos que advirão em seus negócios", nem no curto, médio ou longo prazo. 

Mas já avisava que uma retração no mercado do futebol afetaria suas operações adversamente.

O clube demitiu cerca de 40 funcionários no início deste mês.

Corinthians-SP: O clube do Parque São Jorge sinalizou que as demonstrações financeiras publicadas ainda não levavam em conta os "impactos gerados pela pandemia causada pela Covid-19". 

E avisava que "o clube está administrando as potenciais implicações econômicas e contábeis do coronavírus", sem entrar em mais informações sobre medidas a serem adotadas.

O Corinthians já tomou algumas medidas. 

Reduziu em 50% e 70% o salário dos empregados (com exceção dos jogadores de futebol, que tiveram corte de 25%). 

Mas ainda há possibilidade de demissões. 

A direção planeja enxugar as comissões técnicas e até mesmo os elencos de base.

Flamengo-RJ: Com quase R$ 1 bilhão de receitas no super vitorioso ano de 2019, o Rubro-Negro sentiu o efeito do coronavírus no cofre e realinhou o discurso. 

Ainda no balanço, comunicou que "fez um testes de stress" com cenário de interrupção de jogos por três meses e concluiu: "os impactos financeiros são absorvíveis e não representam risco de continuidade nas operações".

Em pouco tempo, foi obrigado a rever quase tudo. 

O balancete do primeiro trimestre já admitia que o impacto "é mais longo e severo do que o imaginado em março". 

Trocou o otimismo pela "situação transitória" para uma dose de imprevisibilidade: "não é possível indicar o fim da crise".

O clube demitiu 62 funcionários e homologou acordo de redução dos salários de funcionários a partir de maio, corte de 25% para quem recebe acima de R$ 4 mil. 

Jogadores abriram mão do direito de imagem até o ano que vem. 

Este valor será pago posteriormente.

Fluminense-RJ: Na página 33 do balanço, o Tricolor anunciou três impactos diretos, na receita de bilheteria, de patrocínios e de direitos de transmissão, e avisou que seguiria "monitorando de forma diligente toda e qualquer informação a respeito do tema" e avaliaria alteração das projeções e estimativas relacionados aos riscos em seus negócios".

O clube não demitiu funcionários. 

Fez acordos diversos, entre empregados e jogadores, com reduções que variam de 15% a 25%.

Fortaleza-CE: Entre os "eventos subsequentes" citados ao fim do relatório de demonstrações financeiras de 2019, o Fortaleza informava que fez análise financeira de fluxos de caixa para período de interrupção de jogos de aproximadamente três meses. 

E reconhecia "desconforto de possíveis impactos financeiros que possam a vir afetar a continuidade de suas operações".

O clube foi um dos primeiros a chegar a acordo de redução salarial. 

Houve abatimento de 25% dos vencimentos de março. 

Os dirigentes abriram mão de 15% de salário.

Goiás-GO: De maneira objetiva, o presidente Marcelo Gonçalves de Almeida e o vice-presidente administrativo financeiro, Rogério Santana Ferreira, faziam contas para "alteração nos fluxos de caixa" de R$ 800 mil para os próximos três meses, pela interrupção de dois contratos de patrocinadores, um por rescisão, outro por suspensão.

O clube suspendeu contratos de 60% dos funcionários e ainda negocia com os atletas.

Grêmio-RS: O clube gaúcho, na página 11 de seu relatório, salientava que acompanhava a evolução "dessa situação e atuaria intensamente para mitigar os efeitos econômicos que porventura venham a afetar a continuidade das atividades desenvolvidas". 

No relatório do primeiro trimestre, apontava diferença de 23% entre o orçado e o realizado, de R$ 116 milhões para R$ 92 milhões.

Os jogadores aceitaram acordo e abriram mão, neste primeiro momento, de direitos de imagem e ainda avalia novas medidas.

Internacional-RS: No balanço, o Colorado informava que os patrocinadores do clube ainda não havia formalizado qualquer alteração no fluxo de pagamentos contratual. 

Também anunciava estudo de alternativas e medidas para minimizar os efeitos econômicos da pandemia.

O clube demitiu 44 funcionários, cortou temporariamente direitos de imagem e chegou em acordo de redução de 25% dos salários de jogadores.

Um reflexo da nova condição dos clubes no pós-pandemia é a renovação de contrato de Rodrigo Dourado. 

O jogador assinou por mais dois anos sem valorização salarial ou luvas no acordo.

Palmeiras-SP: O clube paulista, segundo em faturamento no ano de 2019, tratava a Covid-19 apenas para registrar o motivo da não realização da reunião do Conselho Deliberativo para apreciar as contas. 

O mesmo registrou o São Paulo e o Sport.

O clube chegou a acordo e reduziu em 25% salários de dirigentes, comissão técnica e jogadores.

Vasco-RJ: No relatório sobre as finanças do clube, o presidente Alexandre Campello considerava o "momento extremamente crítico" e comentava: "O ano de 2020, portanto, será duramente marcado por dificuldades financeiras não somente para o Vasco", comentando que na finalização do balanço já observava a redução de entrada de receitas

Com dificuldade para pagamentos de compromissos do dia a dia e atraso salarial de três meses, ao menos com atletas, Campello escreveu no documento que "o clube ainda não pode e nem deve se comprometer com investimentos mais expressivos no futebol profissional".

O Vasco demitiu cerca de 50 funcionários e, anteriormente, suspendeu contrato de cerca de 60 funcionários por dois meses, até 1º de julho.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Goleadas e protestos na Alemanha

Gladbach goleia o Union Berlin com dois gols de Thuram, que protesta ajoelhado.

Borussia vence em casa e volta à zona de classificação para a Liga dos Campeões da Europa, com jovem atacante francês brilhando em campo e se manifestando contra violência policial contra os negros, após morte de George Floyd nos Estados Unidos.
Marcus Thuram ajoelhado após seu primeiro gol na partida (Foto: Getty Images)
Enquanto a disputa pelo título parece encaminhada para o Bayern de Munique, a luta por uma vaga na próxima Liga dos Campeões da Europa segue firme no Campeonato Alemão. 

O Borussia Mönchengladbach goleou o Union Berlin por 4 a 1 neste domingo (31), em casa, e voltou à zona de classificação para o torneio. 

O atacante Marcus Thuram brilhou ao marcar dois gols e chamou a atenção ao se ajoelhar no campo em um protesto contra a violência policial aos negros. 

Plea e Neuhaus também fizeram para os anfitriões, e Andersson marcou para os visitantes.

A vitória faz com que o Borussia Mönchengladbach volte à zona de classificação para a próxima Champions, subindo para a terceira colocação. 

O time alvinegro agora tem 56 pontos, ultrapassando o Bayer Leverkusen, que tem a mesma pontuação, mas fica atrás no saldo de gols. 

O Red Bull Leipzig tem 55 pontos e pode tomar a terceira colocação na segunda-feira (1º), quando visita o Colônia. 

O Union Berlin fica em décimo quarto, com 31 pontos, seguindo apenas quatro pontos acima da zona de rebaixamento.

O grande protagonista do dia foi Marcus Thuram, um dos jovens que vêm se destacando mais no futebol alemão. 

O filho do ex-jogador Lilian Thuram marcou dois gols, teve boa atuação e ainda aproveitou para se posicionar diante da violência policial contra a população negra, dias depois do assassinato de George Floyd, que gerou uma série de protestos em Mineápolis, nos Estados Unidos, e trouxe o debate sobre o tema novamente à tona.

O atacante de 22 anos comemorou seu primeiro gol ajoelhando-se no gramado. 

O ato se tornou simbólico em 2017, quando o jogador da NFL (National Football League ) Colin Kaepernick o realizou durante a execução do hino nacional dos Estados Unidos, em forma de protesto à violência contra os negros no início do mandato do presidente Donald Trump, e foi copiado por outros atletas na sequência. 

O pai de Marcus, Lilian Thuram, também engajado politicamente, repetiu o ato naquela época, apoiando a postura dos profissionais da NFL, liga de futebol americano dos Estados Unidos.

A reta final do jogo deste domingo também trouxe uma cena emocionante envolvendo o zagueiro Mamadou Doucouré. 

Contratado há quatro anos pelo Borussia Mönchengladbach, após se destacar na base do Paris Saint-Germain, o defensor de 22 anos enfim conseguiu fazer sua estreia profissional pela equipe alemã. 

O francês sofreu com uma série de lesões desde 2016 e enfim teve a oportunidade de entrar em campo, e foi aplaudido de pé pelo banco de reservas, além de ser abraçado por Thuram, que, no fim do jogo, alçou sua camisa com a bandeirinha de escanteio.

Sancho faz três, aumenta coro por justiça para George Floyd, e Dortmund atropela lanterna.

Na ausência de Haaland, atacante inglês assume papel de protagonismo com hat-trick no segundo tempo e mantém Borussia a 7 pontos do Bayern. Marroquino Hakimi também marca e protesta.

O inglês Jadon Sancho foi o dono da tarde deste domingo em Paderborn, com três gols no atropelamento do Borussia Dortmund por 6 a 1, pela vigésima nona rodada do Campeonato Alemão.

Na comemoração de seu primeiro gol, ainda exibiu a mensagem “Justiça para George Floyd”, aumentando o coro de protesto contra a violência policial aos negros.

Hazard, Hakimi e Schmelzer completaram para os visitantes, ainda crentes numa caça ao líder Bayern, enquanto Hünemeier, de pênalti, chegou a iludir quem imaginava um equilíbrio no jogo entre vice-líder e lanterna.

Essa é a diferença do Borussia Dortmund para o Bayern a cinco rodadas do fim (67 a 60).

Com 15 pontos em disputa, é plausível acreditar que o Dortmund só terá chances de levantar o caneco se vencer todos os jogos restantes (Hertha Berlin, Fortuna Düsseldorf, Mainz, Red Bull Leipzig e Hoffenheim), além, é claro, de contar com ao menos duas derrotas e um empate do Bayern, que pega Bayer Leverkusen, Borussia Mönchengladbach, Werder Bremen, Freiburg e Wolfsburg).

Por incrível que pareça, o primeiro tempo terminou 0 a 0, com o Borussia Dortmund criando as melhores chances, mas sem pressionar da maneira que um encontro entre vice-líder e lanterna sugeria.

Na etapa final, sim, as chances logo se transformaram em gols.

Hazard e Sancho logo abriram 2 a 0, Hünemeier empatou em pênalti bobo de Can, mas então Sancho, Hakimi, Schmelzer e novamente Sancho fecharam a conta, até com alguma naturalidade.

Na ausência de Haaland, lesionado, Sancho assumiu o papel de protagonismo e foi o cara do jogo.

Aos 20 anos, a antiga promessa inglesa (já é realidade) tornou-se o mais jovem a atingir 30 gols na Bundesliga.

Nesta temporada, os números gerais impressionam até mesmo os mais exigentes: são 17 gols (só está atrás de Werner e Lewandowski) e 16 assistências (duas a menos que Thomas Müller).

Sancho e também o lateral-direito marroquino Hakimi se posicionaram diante da violência policial contra a população negra, dias depois do assassinato de George Floyd, que gerou uma série de protestos em Mineápolis, nos Estados Unidos, e trouxe o debate sobre o tema novamente à tona.

Os dois exibiram a mensagem "Justiça para George Floyd" nas camisetas internas, mas só o inglês levou o cartão amarelo por tirar totalmente a sua primeira camisa.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Jogos do domingo

Futebol: veja 10 reprises que estão marcadas para este domingo (31), na TV aberta.
Palmeiras campeão da Taça Libertadores da América de 1999. (Foto: Globoesporte.globo.com) 
Globo, Bandeirantes e TV Gazeta reprisam jogos da modalidade.

O futebol brasileiro será reprisado em massa, neste domingo (31), por diferentes emissoras da TV aberta. 

Só a TV Globo reprisa oito jogos, a partir das 16 horas (horário de Brasília). 

A emissora vai retransmitir finais do Mundial de Clubes, Brasileirão, Taça Libertadores da América e Copa do Brasil.

A Bandeirantes é outro canal de TV aberta que vai reexibir jogos de futebol no dia. 

A partir das 14 horas (horário de Brasília), o canal da família Saad reprisa o confronto entre Palmeiras e Flamengo.

O duelo é válido pela fase quartas de final da Copa do Brasil 1999.

O jogo entrou para a história porque a classificação palmeirense foi dramática, após Euller marcar dois gols, nos minutos finais do segundo tempo.

O último jogo de futebol da lista será reprisado na TV Gazeta, a partir das 21 horas (horário de Brasília). 

A emissora reexibe a final da Taça Libertadores da América de 1992, entre São Paulo e Newell’s Old Boys.

Veja a seguir os jogos de futebol que serão reprisados neste domingo (31):

Palmeiras-SP 4 X 2 Flamengo-RJ (quartas de final da Copa do Brasil 1999) – às 14 horas (horário de Brasília), na TV Band

Palmeiras-SP (Brasil) 2 X 1 Deportivo Cali (Colômbia) (PK 4-3) – (Final da Taça Libertadores da América de 1999) – às 16 horas (horário de Brasília), na TV Globo (Praças: São Paulo-SP/Santa Catarina-SC/Mato Grosso-MT/ Mato Grosso do Sul-MS/Sergipe-SE/ Pará-PA).

Palmeiras-SP 2 X 3 Fluminense-RJ (Jogo do título do Campeonato Brasileirão de 2012) – às 16 horas (horário de Brasília), na TV Globo (Praças: Rio de Janeiro-RJ/Espírito Santo-ES/Juiz de Fora-MG/ Distrito Federal-DF/Goiás-GO/Tocantins-TO/Alagoas-AL/Paraíba-PB/Rio Grande do Norte-RN/ Piauí-PI/Maranhão-MA/Amazonas-AM/Rondônia-RO/Roraima-RR/Amapá-AP/Acre-AC).

Cruzeiro-MG 0 X 1 Atlético-MG (Final da Copa do Brasil de 2014) – às 16 horas (horário de Brasília), na TV Globo MG Praça: Minas Gerais-MG (menos Juiz de Fora-MG).

Grêmio-RS (Brasil) 2 X 1 Hamburgo (Alemanha) (Final do Mundial de Clubes de 1983) – às 16 horas (horário de Brasília), na TV Globo (Praça: Rio Grande do Sul-RS).

Bangu-RJ 1 X 1 Coritiba-PR (PK 5-6) (Final do Campeonato Brasileiro de 1985) – às 16 horas (horário de Brasília), na TV Globo (Praça: Paraná-PR).

Santa Cruz-PE 2 X 1 Portuguesa-SP (jogo do acesso no Campeonato Brasileiro da Série B de 2005) – às 16 horas (horário de Brasília), na TV Globo (Praça: Pernambuco-PE).

Bahia-BA 3 X 3 Vitória-BA  (Final do Campeonato Baiano de 2012) – às 16 horas (horário de Brasília), na TV Globo (Praça: Bahia-BA)

Fortaleza-CE 2 X 0 Avaí-SC (jogo do acesso do Campeonato Brasileiro da Série B de 2004) – às 16 horas (horário de Brasília), na TV Globo (Praças: Ceará-CE).

São Paulo-SP (Brasil) 1 X 0 Newell’s Old Boys (Argentina) (PK 3-2) (final da Taça Libertadores da América de 1992) – às 21 horas (horário de Brasília), na TV Gazeta.

Reportagem: Torcedores.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Há 50 anos...

Há 50 anos começava a Copa do Mundo do México.

Seleção brasileira de 1970 foi a melhor de todos os tempos.
Pelé, o atleta do século. (Foto: Pt.aleteia.org)
Pelé, Tostão, Dario, Jairzinho, Gérson, Rivellino, Tostão e Carlos Alberto Torres. 

Esta foi a versão brasileira de um dream team, eleito pela revista World Soccer a melhor seleção de futebol de todos os tempos, ainda que sem Garrincha, escalada para representar o país na Copa do Mundo do México de 1970. 

E a locomotiva canarinho teria adversários de peso pela frente, como Itália, Inglaterra, a então Alemanha Ocidental, Uruguai, que ainda pairava como uma sombra sobre nós, além, claro, dos anfitriões.

Estes deram o pontapé inicial há exatos 50 anos, no dia 31 de maio, em uma partida fria contra a União Soviética que terminou em zero a zero. 

A bicampeã seleção brasileira estreou só no dia 3 de junho, e contra a Tchecoslováquia, e de cara amargou um gol do lateral esquerda Petrás. 

Mas, bastou o susto para o Brasil vencer de virada não com dois, nem com três, mas com quatro gols. 

Dois de Pelé, dos mais antológicos de sua carreira, o primeiro em que mata um lançamento longo no peito e chuta de frente; o segundo, recebe sozinho na grande área e dá um chapéu no goleiro.  

Após uma vitória magra por um a zero contra a Inglaterra, com gol de Jairzinho, e um três a dois apertado contra a Romênia, com três gols (incluindo um anulado) de Pelé, a seleção, então comandada por Zagallo, se classificou para as quartas de final em primeiro lugar no grupo 3.   

Passou, também com emoção, pelo Peru, com uma vitória de quatro a dois, antes de enfrentar o Uruguai, o “fantasma da Copa de 50”, na semi-final, de quem venceu uma partida alucinante por três a um, com gols de Clodoaldo, Jairzinho e Rivelino.

Por fim, chegou a Itália, no estádio Azteca, na Cidade do México, em 21 de junho. Foi a primeira vez que dois campeões mundiais, ou, no caso, dois bicampeões mundiais: Brasil (1958 e 1962) e Itália (1934 e 1938), se enfrentaram em uma final da Copa. Pelé abriu o placar com aquela sua clássica escorada de cabeça, na bola cruzada por Rivellino, no canto do gol. 

O empate italiano veio na sequência, quando o atacante Boninsegna roubou a bola quase no meio do campo e foi na raça até conseguir chutar ao gol.

O desempate logo viria com um chute cruzado de esquerda de Gérson, e o terceiro gol, de Jairzinho, que quase entrou com bola e tudo. 

O quarto e último ponto da partida foi um dos mais bonitos da história do futebol, em que após uma linda jogada coordenada que havia começado no meio do campo, Pelé cruzou para Carlos Alberto Torres que encheu o pé e estufou a rede, fechando com chave de ouro a campanha impecável da melhor seleção de futebol de todos os tempos. 

Reportagem: Pt.aleteia.org

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

O futebol e os mecenas

Pedro Lourenço ajuda Cruzeiro com antecipação de patrocínio e reforça debate sobre o limite de um mecenas.
Pedro Lourenço, gestor do Cruzeiro. (Foto: Globoesporte.globo.com)
De Castor de Andrade a Leila Pereira, patronos e patrocinadores ampliaram participação financeira para ter influência política em clubes de futebol.

Pedro Lourenço tem o apelido de Pedrinho BH, por ser o dono da maior rede de supermercados de Belo Horizonte. 

O nome BH Supermercados está estampado na parte da frente da camisa do Cruzeiro e é um dos pontos centrais para a tentativa de renascimento de um clube gigante, dilapidado pela corrupção e rebaixado para a segunda divisão.

No início do ano, Lourenço fez parte do conselho gestor. 

Deixou o posto e prometeu seguir ajudando o clube, com o patrocínio e com o que mais fosse necessário. 

Não na gestão.

Há duas semanas, o presidente em exercício, José Dalai Rocha, não conseguiu pagar os R$ 5 milhões do empréstimo do volante Denílson e o Cruzeiro foi punido com a perda de seis pontos por determinação da FIFA.

Nesta semana, o novo presidente, Sérgio Rodrigues, antecipou cotas de patrocínio do BH Supermercados e pagou R$ 3,8 milhões dos débitos pela compra de Willian, em 2014. 

Evitou a perda de mais seis pontos, dois dias depois de Pedro Lourenço admitir publicamente que pretende ser presidente do Cruzeiro depois de 2023, supostamente depois da reeleição de Sérgio Rodrigues.

A pergunta imediata foi: por que o BH Supermercados antecipou cotas de patrocínio para ajudar o Cruzeiro a pagar Willian, mas não adiantou para evitar a punição do caso Denílson?

É ao mesmo tempo óbvio que o adiantamento não veio antes, porque Dalai Rocha não pediu. 

Também é claro que divergências políticas ou apoios de momento explicam por que o dinheiro aparece ou desaparece.

O Cruzeiro precisa da parceria com o BH Supermercados, mas esta pode ser mais uma história de um empresário apaixonado por um clube, que ajuda seus parceiros políticos e pode, mais tarde, cobrar o dinheiro que investiu. 

Ainda não é o caso de Pedro Lourenço.

Mas foi de muitos outros dirigentes. 

Marcelo Teixeira é foi presidente do Santos e colocou dinheiro da família até seu pai dizer que era hora de parar. 

O resultado foi a geração de Diego e Robinho. Mais tarde, quando a oposição ganhou a eleição, houve uma ação de penhora da Vila Belmiro, por dívidas do Santos com a família Teixeira.

Foi diferente a gestão de Paulo Nobre, que fez empréstimos em seu nome para diminuir a crise financeira do Palmeiras. 

Em seguida, levou a operação ao Conselho Deliberativo e pediu que votassem a maneira como se poderia devolver o dinheiro. Foi transparente.

Nem sempre é o caso. 

À parte a relação de Pedro Lourenço com o Cruzeiro, há hoje outras misturas de torcedores que põem dinheiro e criam relações comerciais de amor.

Delci Sonda é colorado apaixonado, já colocou jogadores no Internacional e vendeu-os. 

Fez dinheiro com as negociações. 

Hoje, o Atlético tem parceria com a MRV, de Rubens Menin, e o BMG, de Ricardo Guimarães. 

Ninguém jamais negará o coração atleticanos. 

Mas não é só.

Nos anos 1980, o bicheiro Emil Pinheiro montou o mais forte Botafogo desde a geração de Jairzinho, Gérson e Paulo Cezar. 

Foi bicampeão carioca em 1989 e 1990 e vice brasileiro em 1992. 

A perda do título para o Flamengo e as acusações de parte da torcida fizeram-no desistir do negócio.

O Botafogo perdeu todos os jogadores e só ganhou a Copa Conmebol do ano seguinte por causa da força de sua torcida. 

O time campeão começou a campanha com fama de timinho: William, Perivaldo, André, Cláudio e Clei; Nélson, Suélio, Aléssio e Marcelo; Sinval e Eliel.

O Cruzeiro precisa de todos os cruzeirenses e Pedro Lourenço é extremamente bem-vindo. 

O limite econômico e político de um mecenas é que precisa ser sempre medido e controlado pelos clubes.

Pedro Lourenço tem o apelido de Pedrinho BH, por ser o dono da maior rede de supermercados de Belo Horizonte. 

O nome BH Supermercados está estampado na parte da frente da camisa do Cruzeiro e é um dos pontos centrais para a tentativa de renascimento de um clube gigante, dilapidado pela corrupção e rebaixado para a segunda divisão.

No início do ano, Lourenço fez parte do conselho gestor. 

Deixou o posto e prometeu seguir ajudando o clube, com o patrocínio e com o que mais fosse necessário. 

Não na gestão.

Há duas semanas, o presidente em exercício, José Dalai Rocha, não conseguiu pagar os R$ 5 milhões do empréstimo do volante Denílson e o Cruzeiro foi punido com a perda de seis pontos por determinação da FIFA.

Nesta semana, o novo presidente, Sérgio Rodrigues, antecipou cotas de patrocínio do BH Supermercados e pagou R$ 3,8 milhões dos débitos pela compra de Willian, em 2014. 

Evitou a perda de mais seis pontos, dois dias depois de Pedro Lourenço admitir publicamente que pretende ser presidente do Cruzeiro depois de 2023, supostamente depois da reeleição de Sérgio Rodrigues.

A pergunta imediata foi: por que o BH Supermercados antecipou cotas de patrocínio para ajudar o Cruzeiro a pagar Willian, mas não adiantou para evitar a punição do caso Denílson?

É ao mesmo tempo óbvio que o adiantamento não veio antes, porque Dalai Rocha não pediu. Também é claro que divergências políticas ou apoios de momento explicam por que o dinheiro aparece ou desaparece.

O Cruzeiro precisa da parceria com o BH Supermercados, mas esta pode ser mais uma história de um empresário apaixonado por um clube, que ajuda seus parceiros políticos e pode, mais tarde, cobrar o dinheiro que investiu. 

Ainda não é o caso de Pedro Lourenço.

Mas foi de muitos outros dirigentes. 

Marcelo Teixeira é foi presidente do Santos e colocou dinheiro da família até seu pai dizer que era hora de parar. 

O resultado foi a geração de Diego e Robinho. 

Mais tarde, quando a oposição ganhou a eleição, houve uma ação de penhora da Vila Belmiro, por dívidas do Santos com a família Teixeira.

Foi diferente a gestão de Paulo Nobre, que fez empréstimos em seu nome para diminuir a crise financeira do Palmeiras. 

Em seguida, levou a operação ao Conselho Deliberativo e pediu que votassem a maneira como se poderia devolver o dinheiro. Foi transparente.

Nem sempre é o caso. 

À parte a relação de Pedro Lourenço com o Cruzeiro, há hoje outras misturas de torcedores que põem dinheiro e criam relações comerciais de amor.

Delci Sonda é colorado apaixonado, já colocou jogadores no Internacional e vendeu-os. Fez dinheiro com as negociações. 

Hoje, o Atlético tem parceria com a MRV, de Rubens Menin, e o BMG, de Ricardo Guimarães. Ninguém jamais negará o coração atleticanos. Mas não é só.

Nos anos 1980, o bicheiro Emil Pinheiro montou o mais forte Botafogo desde a geração de Jairzinho, Gérson e Paulo Cezar. 

Foi bicampeão carioca em 1989 e 1990 e vice brasileiro em 1992. 

A perda do título para o Flamengo e as acusações de parte da torcida fizeram-no desistir do negócio.

O Botafogo perdeu todos os jogadores e só ganhou a Copa Conmebol do ano seguinte por causa da força de sua torcida. 

O time campeão começou a campanha com fama de timinho: William, Perivaldo, André, Cláudio e Clei; Nélson, Suélio, Aléssio e Marcelo; Sinval e Eliel.

No Palmeiras, a discussão da vez é Leila Pereira e a Crefisa. 

No passado remoto, a participação do banqueiro de bicho Castor de Andrade, no Bangu.

Até entrar no gramado armado ele fez.

O Cruzeiro precisa de todos os cruzeirenses e Pedro Lourenço é extremamente bem-vindo. 

O limite econômico e político de um mecenas é que precisa ser sempre medido e controlado pelos clubes.

Reportagem: Blog do PVC

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Olho neles

Olho neles: conheça seis promessas da base do Botafogo.

De Andrew a Matheus Nascimento, o GloboEsporte.com lista nomes vistos com grande expectativa em General Severiano e que podem pintar no profissional nos próximos anos.
Promessas da base. (Foto: Globoesporte.globo.com)
O ano 2020 começou com a base em alta no Botafogo. 

Até a parada forçada do calendário, quatro crias da casa estavam no time titular do técnico Paulo Autuori: Kanu, Marcelo Benevenuto, Caio Alexandre e Luis Henrique. 

Enquanto vê os frutos das gerações anteriores, o clube prepara novas promessas que já têm destaque nas categorias inferiores.

O GloboEsporte.com listou seis promessas que se destacam nas divisões de base e podem pintar no elenco profissional alvinegro nos próximos anos. 

Três deles estão no sub-20, mais próximos de se provarem como realidade. 

Os outros três, do sub-17, são joias que o clube espera lapidar.

Andrew

Posição: goleiro

Idade: 18 anos

Contrato: 12/2021

Andrew é grande aposta para uma posição que ganhou muito espaço no coração do torcedor. 

Com Jefferson no passado recente e Gatito no presente, o jovem goleiro é visto como esperança para o futuro. 

Titular na Copinha desse ano e com convocação para seleção de base, ele foi incluído no grupo que estreou no Campeonato Carioca profissional desse ano, como reserva de Diego Cavalieri.

Sousa

Posição: zagueiro

Idade: 18 anos

Contrato: 07/2022

Hoje, a zaga titular do Botafogo tem Benevenuto e Kanu, duas pratas da casa. 

Exemplo que David Sousa espera seguir. 

Aos 18 anos, o zagueiro é uma das referências e capitão do time sub-20. 

Até já estreou pelo time profissional. 

Ao lado de Kanu, foi titular nas duas primeiras rodadas do Campeonato Carioca deste ano. 

Tem passagem pela seleção brasileira sub-15.

Ênio

Posição: atacante

Idade: 18 anos

Contrato: 12/2023

O atacante Ênio é outro que o torcedor do Botafogo já conferiu no Carioca desse ano. 

Assim, como Sousa, ele também jogou as duas primeiras rodadas do Estadual. 

Não teve grande destaque, mas ensaiou alguns lances de velocidade. 

Depois de jogar bem em 2019, foi titular na Copa São Paulo deste ano e fez quatro gols em quatro jogos.

Kauê

Posição: volante

Idade: 15 anos

Contrato: em negociação

Kauê faz parte de um grupo sub-17 que traz muita esperança em General Severiano. 

Volante, o jovem de 15 anos é mais focado na marcação, mas segue a tendência moderna de meio-campistas que não só desarmam como têm competência para criar as jogadas.

Em 2019, foi campeão do Sul-Americano Sub-15 com a Seleção. 

Atualmente com contrato de formação, espera completar os 16 anos e negocia o vínculo profissional com o Botafogo.

João Vitor Fubá

Posição: volante

Idade: 17 anos

Contrato: em negociação

Mesmo aos 17 anos, João Vitor Fubá já é do estilo de jogador que gosta de se impor no meio de campo. 

Apesar da posição mais defensiva, tem a potência na batida da bola como grande característica, seja no passe ou no arremate a gol. 

Em 2019, integrou a seleção brasileira sub-17. 

Negocia o primeiro contrato profissional.

Matheus Nascimento

Posição: atacante

Idade: 16 anos

Contrato: em negociação

Por último, o nome que o torcedor do Botafogo está mais acostumado a ouvir. 

Matheus Nascimento é visto como a grande promessa alvinegra dos últimos tempos, mesmo com somente 16 anos. 

Camisa 9 de habilidade, é destaque seja no clube ou na Seleção.

 Na base, já conta 150 gols marcados. 

O Bota negocia o primeiro contrato profissional do garoto, que causa comoção entre alvinegros nas redes sociais.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Vantagem nos sócios

Vantagem do Vasco sobre o Flamengo em número de sócios aumenta mesmo em período sem jogos devido à Covid-19.
Torcida do Vasco tem se mobilizado para associada ao clube. (Foto: Extra.globo.com)
O Vasco comemora a renovação ou nova adesão de mais de 40 mil sócios-torcedores desde o começo de maio, uma campanha que o clube promove para manter a base do programa alcançada no fim do ano passado, quando o Cruz-maltino se tornou o dono do maior número de sócios-torcedores do futebol brasileiro.

Na ocasião, tomou o primeiro lugar justamente do maior rival, o Flamengo. 

De lá para cá, o time rubro-negro manteve a fase vitoriosa, emplacou dois títulos logo no começo da temporada, a Recopa Sul-Americana e a Supercopa do Brasil, enquanto a equipe da Colina vive um dos piores inícios de ano de sua história, em campo e fora dele.

Ainda assim, e em meio à interrupção do futebol brasileiro por causa da pandemia do novo coronavírus, a distância entre os programas de sócios-torcedores dos dois clubes aumentou consideravelmente.

Até a noite de sábado, os contadores presentes nos sites dos programas de Vasco e Flamengo mostravam cerca de 175 mil sócios para o Cruz-maltino, enquanto que o Rubro-negro caiu para pouco menos de 100 mil sócios. 

Para ambos os clubes, a associação representa uma receita significativa. Especialmente em tempos de pandemia, quando receitas de TV, premiações e bilheterias estão com as torneiras fechadas.

No balanço financeiro de 2019, o Vasco informou que a receita proveniente do programa de sócios-torcedores foi de R$ 36 milhões. 

No caso da demonstração do Flamengo, o clube soma a receita do sócio-torcedor e a da bilheteria na mesma rubrica, "operação de jogos".

Confira a evolução do número de sócios-torcedores de Vasco e Flamengo desde que o clube de São Januário ultrapassou o arquirrival:

Clube 3/12/2019 30/5/2020

Vasco 140 mil sócios 175 mil sócios

Flamengo 139,7 mil sócios 99,6 mil sócios

Reportagem: Extra.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

sábado, 30 de maio de 2020

Transforma Brasil

Em parceria com o Transforma Brasil, CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Social lança o Voluntário Verde e Amarelo.
Voluntário Verde e Amarelo: uma parceria do CBF Social com o Transforma Brasil. (Foto: CBF.com.br)
Unindo a paixão pelo futebol e a vontade de fazer o bem, programa permitirá que pessoas de todas as regiões do país possam ajudar e receber ajuda através de uma plataforma online.

Em períodos difíceis como o que passamos, por conta da pandemia de Covid-19, a solidariedade é fundamental. 

Com o objetivo de amenizar o impacto causado pelo isolamento social nas pessoas, o CBF Social fez uma parceria com o Transforma Brasil e lança o Voluntário Verde e Amarelo. 

O programa chega para unir a paixão pelo futebol e a vontade de fazer o bem para aumentar a rede de voluntariado pelo país. Pessoas de todas as regiões do Brasil poderão ajudar e receber ajuda através de uma plataforma online.

Fundado em 2018, o Transforma Brasil é um movimento de solidariedade que conecta pessoas que precisam de ajuda à pessoas que desejam ajudar. 

Para passar a contar com a contribuição de torcedores de todo o país, foi feita a parceria com o CBF Social e desenvolvida uma nova plataforma, que pode ser acessada através do endereço https://futebol.transformabrasil.com.br/.

"O objetivo dessa parceria entre a CBF e o Transforma Brasil é mobilizar o futebol, o apaixonado pela modalidade. Nós iniciamos o contato com a entidade logo no início da pandemia para avaliar de que forma poderíamos utilizar o papel social que o esporte tem para ajudar. O torcedor brasileiro tem se mostrado solidário e essa campanha do Voluntário Verde e Amarelo é mais uma que chega para contribuir com a sociedade através da paixão do torcedor", declarou o Secretário-Geral da CBF, Walter Feldman.

Depois de preencher um cadastro, informar o time do coração e fazer uma rápida descrição sobre a área de interesse, a plataforma realiza uma busca sobre organizações ou entidades que estão à procura de voluntários. 

Assim, profissionais de diversas áreas podem se cadastrar e se identificar com causas que precisem de apoio.

Após a realização do cadastro, o usuário terá criado um perfil voluntário. 

Através dele, será possível acessar um resumo das atividades como voluntário, visualizando as horas de voluntariado, quantidade de participações e também permitirá acesso ao currículo social.

Reportagem: CBF.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Lenine comanda a festa

Com show de Lenine, Sport lança uniforme e agita as redes sociais.
Lenine em transmissão ao vivo com o Sport. (Foto: Reprodução)
Um dia após vazamento das images, Rubro-negro fez evento online para divulgar os padrões da equipe nesta temporada.

Mesmo sem jogos, a noite de sábado foi de festa para o Sport. 

Um dia após o vazamento das imagens, o clube contou com o músico Lenine e o humorista Rodrigo Marques, além da participação surpresa de Carlinhos Bala, para lançar os novos uniformes do Leão para 2020. 

Por conta da pandemia causada pela Covid-19, o evento aconteceu em uma transmissão ao vivo no canal oficial do Rubro-negro.

Em parceria com a fornecedora, que produz a segunda linha de uniformes de forma consecutiva com o Leão, uma vez que assinou contrato em agosto do ano passado, a transmissão durou uma hora e meia, e foi acompanhada por quase 30 mil pessoas (exatas 28.890).

Foram apresentadas quatro camisas do Sport para a temporada. 

Além do primeiro e segundo padrão, respectivamente rubro-negro e dourado com preto e branco, o clube mostrou o uniforme dos goleiros, inspirado nos anos 90, e o que será usado para treinos. 

Este último, na cor laranja. 

Os participantes vestiram as camisas ao longo do evento online.

Natural de Pernambucano, o humorista Rodrigo Marques fez as honras de abrir o lançamento contando histórias sobre sua relação enquanto torcedor do Sport e morador do estado de São Paulo.

Em seguida, foi a vez de Lenine ocupar "o palco", dentro da própria casa. 

Morador do Rio de Janeiro, mas nascido no Recife, o músico rubro-negro cantou com o auxílio do filho nos bastidores. 

Em homenagem ao clube, em meio às músicas conhecidas, ele encerrou a participação com "Leão do Norte", música que faz referência às características de Pernambuco e de mesmo nome da alcunha conquistada pelo Sport, em 1919, ao acrescentar o Leão no escudo após uma excursão ao Pará.

O cantor ainda fez uma adaptação na letra da música "Envergo, mas não quebro", com o intuito de representar a celebração do evento.

"E em noite assim como esta, com o Sport numa festa, ergo o meu copo e celebro os bons momentos da vida e nos maus tempos da lida... 

Eu envergo, mas não quebro."

Após a despedida de Lenine, o clube encerrou a transmissão com uma breve participação de Carlinhos Bala, campeão pelo Rubro-negro na Copa do Brasil de 2008. 

O ex-atleta deixou elogios à nova camisa e brincou.

"Ganharia tudo com ela. Vou pedir a Milton (Bivar, presidente) para me contratar de novo."

Homenagem aos 115 anos do Sport: A nova coleção lançada por clube e fornecedora homenageia o aniversário de 115 anos do Rubro-negro, comemorado no dia 13 de maio de 2020. 

Assim, as camisas tem um "patch" no canto inferior direito, que consiste numa composição de imagens entre o primeiro escudo utilizado pelo Sport, com elementos de todos os esportes praticados pelo clube na época, com o atual, que tem o leão e três estrelas (duas douradas e uma prata).

O primeiro padrão aparece com listras, sendo as pretas mais largas em detrimento das vermelhas. 

As mangas também vieram com uma mistura das duas cores. 

Os detalhes do padrão e o número nas costas, em referência às conquistas do Sport ao longo dos anos, estão em dourado.

O segundo padrão, por sua vez, tem os mesmos detalhes em dourado, nas mangas, gola e nas costas. 

Mas ganhou o branco como cor predominante em 2020, com as mangas em preto.

Referência aos anos 90: Nas cores azul, amarelo e branco, os uniformes dos goleiros renderam comentários dos torcedores, principalmente por conta do diferencial do design em relação às demais. 

Além do colorido, elas contam com uma mistura de linhas e elementos, fazendo referência às camisas que eram utilizadas no futebol dos anos 90.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Novas diretrizes

FPF (Federação Paulista de Futebol) envia protocolo aos clubes com diretrizes para retorno do Paulistão. 

Veja detalhes.
Federação Paulista de Futebol se prepara para retorno do Paulistão. (Foto: Emilio Botta)
Confinamento dos clubes em centros de treinamento e duas testagens antes da retomada do estadual são alguns dos itens do plano. 

Federação Paulista não estipula data para retorno.

A FPF desenvolveu um protocolo de segurança e o enviou aos clubes de olho na possibilidade de retorno aos treinos e retomada do Campeonato Paulista. 

O documento, ao qual o GloboEsporte.com teve acesso, possui nove páginas e foi repassado aos 16 clubes participantes neste sábado.

O cronograma foi baseado em medidas adotadas pela Federação Espanhola, Catarinense, Liga Portugal, além do Red Bull Leipizig, time que disputa o Campeonato Alemão.

No documento, que não possui qualquer menção de data para o retorno das atividades, a Federação Paulista prevê testar frequentemente todas as pessoas envolvidas nos jogos. 

A primeira rodada de testes será feita 48 horas antes da data prevista para o retorno dos treinamentos. 

Novos testes seriam realizados antes do reinício do Paulistão.

O protocolo da FPF indica que todos os clubes fiquem isolados em seus respectivos centros de treinamento e hotéis durante a participação no campeonato, que ainda tem dois jogos para o término da primeira fase. 

As quartas e a semifinal serão disputadas em jogo único, ao contrário da decisão, que prevê jogos de ida e volta entre os finalistas. 

Estão previstas mais 24 partidas.

A operação dos jogos estipula a participação de 164 pessoas no estádio em cada partida, limitando as delegações a 38 pessoas cada. 

Ainda segundo o protocolo, a arbitragem deve levar a própria alimentação, assim como os demais profissionais envolvidos na partida. Será obrigatório o uso de máscaras por todos, exceto jogadores.

O Campeonato Paulista está paralisado desde o dia 16 de março em virtude da pandemia de coronavírus. 

Desde então, nenhum clube tem treinado, e todos aguardam em conjunto a liberação das autoridades de saúde para a retomada do estadual. 

Alguns clubes, casos de Santo André, Mirassol e Novorizontino, perderam praticamente todo o elenco.

Veja no link abaixo trechos do documento enviado pela FPF:


Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro