terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Times brasileiros buscam o quarto título consecutivo em 2022

Taça Libertadores da América começa para o Brasil com desafio do quarto título consecutivo.

Fluminense entra em campo nesta terça-feira (22) contra o Millonarios e brasileiros chegaram ao tetra uma vez.

Só uma vez o futebol brasileiro conseguiu vencer quatro edições consecutivas da Taça Libertadores da América. 

Aconteceu entre o bicampeonato do Internacional, em 2010, e o troféu do Atlético, em 2013, com Santos e Corinthians no meio. 

A hegemonia do país que ganhou com Flamengo e Palmeiras, nos últimos três anos, assusta os argentinos, que debatem em programas de televisão a dificuldade para voltar a vencer.

O domínio é mais econômico do que técnico, como se percebe pelo fato de a seleção brasileira ter perdido para a argentina a última Copa América. 

Aqui há jogadores de todo o continente, técnicos argentinos, uruguaios, portugueses e um espanhol passaram por aqui nas últimas temporadas.

O Fluminense inaugura nesta terça-feira a participação brasileira na Taça Libertadores da América de 2022, com um time escalado só com brasileiros. 

Não será comum, porque o Atlético tem Nacho e Zaracho, o Flamengo tem De Arrascaeta, o América conta com Juan Pablo Ramírez, o Palmeiras conta com Gustavo Gómez, o Red Bull Bragantino conta com seus dois Hurtados, o Fortaleza é treinado por Vojvoda, só para citar alguns nomes internacionais.

Respeito é bom e todo mundo merece. 

Cada rival terá sua qualidade, mas também seus problemas. 

O Boca Juniors aposta em Sebastián Battaglia como técnico. 

Sem experiência, Battaglia foi um excelente meio-campista campeão da Taça Libertadores da América no time de Carlos Bianchi, entre 2000 e 2007. 

É uma tentativa de repetir o que o River Plate conseguiu com Marcelo Gallardo e formar um treinador.

Parece difícil um clube brasileiro fazer uma aposta assim. 

O Corinthians fez isso com Sylvinho. 

Deveria haver mais tentativas de formar um bom técnico. 

Mérito do Boca, mas incerteza na Taça Libertadores da América.

O River Plate contratou Barco, ex-Independiente, mas já sabe que perderá Julián Alvarez, contratado pelo Manchester City para o segundo semestre. 

O Talleres, terceiro colocado do último Campeonato Argentino, perdeu seu técnico Alexander Medina para o Internacional e o vice-campeão, Defensa y Justicia é dirigido por Beccacece, sempre cogitado em clubes do Brasil.

Vão brigar dentro de seus limites.

Respeito profundo também aos colombianos, uruguaios, equatorianos, como mostrou o Barcelona de Guayaquil, semifinalista da edição passada e que eliminou o Santos na fase de grupos.

Há de ter cuidado, a começar pelo Millonarios, rival do Fluminense nesta terça, de quatro vitórias e um empate nos últimos cinco compromissos oficiais, só um gol sofrido contra o Jaguares, no último sábado (19). 

Depois, atenção ao Guaraní, do Paraguai, que sempre nos lembra não existir presente de Deus, por ter eliminado o Corinthians duas vezes. 

O técnico Marquinhos Santos, do América Mineiro, que estreará em Assunção, contra o Guaraní, prega cuidado especialmente na saída de bola.

A Taça Libertadores da América começa hoje para o Brasil, com esperança. 

E sempre com o entendimento de que só vence quem presta muito estudo com todos os adversários.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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