quinta-feira, 23 de maio de 2019

Vitória no masculino e derrota no feminino!!!

Com Bruninho na torcida, Brasil vence primeiro teste contra o Canadá no tie-break.

Em amistoso de altos e baixos, seleção masculina fica duas vezes em desvantagem, mas cresce na reta final e faz a festa dos 2 mil torcedores que lotaram o Ginásio do Taquaral, em Campinas.
Brasil consegue vitória no quinto set. (Foto: Globoesporte.globo.com)
O primeiro teste da seleção masculina de vôlei em 2019 teve emoção, sinais de um grupo que se reuniu há poucos dias e vitória no tie-break na noite desta quarta-feira (22), em Campinas.

Contra o Canadá, o time de Renan Dal Zotto oscilou, como era de se esperar para um início de trabalho, mas mostrou a tradicional força sair de situações adversas para vencer por 3 sets a 2 (21/25, 25/17, 21/25, 25/20 e 15/10). 

O time ficou duas vezes em desvantagem e contou com o talento Douglas Souza, a força de Isaac e a potência de Wallace para virar.

Entre os aproximadamente 2,5 mil torcedores que lotaram o Ginásio do Taquaral, uma presença ilustre que poderia muito bem estar na quadra chamou a atenção: o levantador Bruninho. 

Titular da seleção, ele ganhou alguns dias de descanso da comissão técnica, mas, de passagem por Campinas para visitar a família, fez questão de prestigiar os companheiros.

Wallace e Douglas Souza, com 16 pontos cada, foram os principais pontuadores da seleção brasileira na partida.

Com dois amistosos em sequência, Renan dividiu o grupo e usou 11 dos 15 jogadores disponíveis. 

Lucarelli e Lucão, por exemplo, ficaram o tempo todo no banco, mas certamente estarão em ação na sexta-feira (24), quando os times voltam a se enfrentar, às 21h30 (horário de Brasília), novamente no Ginásio do Taquaral, com transmissão do SporTV2 e Tempo Real do GloboEsporte.com.

Na reta final de preparação, o Brasil estreia na Liga das Nações dia 31 (sexta-feira), contra os Estados Unidos. 

A primeira etapa será disputada na Polônia. 

O calendário da seleção ainda reserva as disputas do Pré-Olímpico, do Pan-Americano, do Sul-Americano e a Copa do Mundo.

Um ataque de Wallace e um bloqueio de Maurício Souza levantaram a galera no Taquaral logo de cara, mas o Canadá não se intimidou e virou para 4/2, variando entre ataques na ponta e pelo meio. 

O central Arthur Szwarc deu trabalho no saque e forçou Renan a pedir tempo com 7/4 para os canadenses, que na volta chegaram a abrir 9/5. 

O Brasil reagiu apenas na reta final, quando Douglas Souza e Wallace passaram a ser mais acionados. 

Entre acertos próprios e pontos de graça que o Canadá entregava em erros de saque, a seleção encostou: 21/22. 

Só que o Canadá não vacilou quando teve o set point à disposição e fechou em 25/22 num saque tático de Vernon-Evans.

A derrota no primeiro set parece ter acordado a seleção. 

O saque, o bloqueio e o ataque começaram a funcionar em uma sintonia melhor, tirando o Canadá da zona de conforto. 

O resultado foi uma vantagem de 10/5. 

Quando o Canadá esboçava encostar, Cachopa acionava Douglas Souza para manter uma margem de segurança. 

Wallace também foi mais efetivo. 

No serviço do oposto, o Brasil abriu 16/9. 

Confiante com as viradas dos seus atacantes, Cachopa também apareceu no bloqueio para fazer 19/10. 

Sem permitir uma reviravolta no placar, a seleção conduziu o set com tranquilidade. 

O time até desperdiçou o primeiro set point, mas contou com um saque para fora dos canadenses para fazer 25/17 e igualar o jogo.

A terceira parcial começou com as equipes trocando pontos. 

Bastou uma sequência de desatenção do Brasil para o Canadá desgarrar um pouco: 9/6. 

A diferença de três pontos durou até Rodriguinho emplacar dois ataques seguidos e fazer a seleção colar no placar: 10/11. 

Mas a resposta canadense foi imediata para restabelecer a vantagem: 13/10. 

A oscilação brasileira e a regularidade canadense aumentaram o prejuízo para 17/12. 

A seleção teve a chance de diminuir, mas Wallace forçou o levantamento para Douglas Souza na ponta. 

Quando Douglas Souza foi para o serviço, o Canadá tinha quatro set points a favor. 

O ponteiro tirou um no saque. O pedido de tempo do técnico Hoag Glenn reorganizou o Canadá para virar a bola seguinte, com Loeppiky: 25/21.

Com Lucas Lóh no lugar de Rodriguinho, Renan tentou equilibrar a equipe. 

Em um primeiro momento, a aposta deu certo, e a seleção saiu com 3/0 de frente. 

O Canadá foi buscar e igualou em 3/3. 

Os times seguiam pontuando mais por falhas adversárias do que méritos próprios. 

Com o Brasil contra a parede, Wallace chamou a responsabilidade e passou a monopolizar os ataques. 

O Canadá fez a leitura perfeita da situação e conseguiu neutralizá-lo. 

Aos pedidos de "Lucarelli" por parte da torcida, Cachopa, então, precisou buscar alternativas na distribuição. 

Isaac se agigantou na rede, Douglas e Lóh também apareceram, mas a disputa continuava apertada: 17/17. 

Cachopa buscava acionar Wallace com frequência, mas o oposto estava bem marcado. 

O jeito foi apostar na divisão de responsabilidade até Wallace voltar ao jogo. 

O placar de 23/18 deu a folga necessária para a seleção alcançar a vitória na parcial, por 25/20, em pancada de Douglas Souza, e levar a definição para o tie-break.

Sem Cachopa, que sentiu o ombro esquerdo na reta final do quarto set, coube a Thiaguinho conduzir a seleção na parcial decisiva. 

O levantador mostrou que acompanhava atentamente à partida do banco e soube envolver todas as opções ofensivas. 

Ainda realizou uma recuperação mágica para inflamar a torcida e também o time no começo do tie break. 

No serviço de Isaac, o Brasil fez 7/3. 

Daí em diante, a troca de pontos beneficiou a seleção. 

E ficou ainda mais confortável quando Wallace finalizou um contra-ataque para fazer 11/05. 

Com o ginásio de pé, Maar errou o ataque e selou a vitória brasileira por 15/10 na parcial e também no jogo.

Escalação Brasil: Cachopa, Isaac, Rodriguinho, Douglas Souza, Maurício Souza, Wallace e Thales (líbero). 

Entraram: Maique (líbero), Lucas Lóh, Rafael Araújo e Thiaguinho.

Em teste de força, Brasil mostra poder de reação, mas perde para dominicanas pela Liga das Nações.

Renovado time do técnico Zé Roberto sai atrás, cresce na segunda metade, mas não resiste ao alto e experiente grupo caribenho, que vence por 3 sets a 1: 25/22, 25/20, 22/25 e 28/26.

No primeiro teste de peso da temporada, a renovada seleção brasileira feminina de vôlei mostrou que ainda tem um longo caminho a percorrer. 

Nesta quarta-feira (22), pela etapa de Brasília da Liga das Nações, o time do técnico José Roberto Guimarães teve um início difícil contra o alto e experiente elenco da República Dominicana, cresceu na segunda metade, mas acabou não resistindo: vitória da equipe caribenha por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 25/20, 22/25 e 28/26.

Desfalcado de nomes importantes como Natália e Tandara, o Brasil não resistiu ao potente ataque dominicano, liderado por Bethania de la Cruz (20 pontos) e Brayelin Martínez (18 pontos). 

Apesar dos esforços de Gabi (29 pontos) e Paula Borgo (12 pontos), a produção brasileira esbarrou no paredão visitante.

A seleção brasileira fecha a primeira etapa da Liga das Nações nesta quinta-feira (23), contra a Rússia, às 20 horas (horário de Brasília). 

O SporTV 2 transmite a partida ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanha em tempo real.

A seleção feminina teve dois momentos distintos na partida. 

Nos dois primeiros sets, o time não conseguiu apresentar resposta ao ataque dominicano. 

A recepção também foi um problema e dificultou o ritmo do ataque, que esbarrou no paredão rival.

Nos dois sets finais, a seleção brasileira apresentou outra cara. 

Sob comando de Gabi, o time renasceu ofensivamente. 

A recepção melhorou e a levantadora Macris passou a acionar com mais eficiência as atacantes. 

A defesa também cresceu, conseguiu frear a potente Martínez na metade final e o Brasil esteve bem perto de conseguir forçar o tie-break.

Apesar de ser apenas o segundo compromisso na temporada, a partida deixa um sinal amarelo aceso para o pré-olímpico, marcado para agosto. 

A República Dominicana é um dos adversários do grupo do Brasil, ao lado de Camarões e Azerbaijão, o time vencedor do quadrangular garante vaga em Tóquio 2020.

Até a disputa do pré-olímpico, que será realizado no Brasil, Zé Roberto deve voltar a contar com peças fundamentais para o elenco. 

Porém, o time dominicano do técnico brasileiro Marcos Kwiek provou nesta quarta que tem condições de dificultar o caminho da seleção.

Alto e forte, o time dominicano começou a partida colocando pressão com os ataques de Brayelin Martínez e Bethania: 1/4. 

Uma bola bem encaixada de Amanda na entrada de rede colocou a equipe verde e amarela no jogo e levantou o ginásio. 

A seleção brasileira continuou com dificuldades para segurar as jogadas rápidas das rivais, que abriram quatro: 9/13.

Após inversão de 5-1 de Zé Roberto, Roberta fez boa passagem pelo saque, o Brasil anotou três pontos seguidos e voltou a equilibrar as ações, mas as dominicanas sustentaram a liderança: 15/16. 

A jovem Lorenne entrou bem e colocou três bolas no chão, ajudando a manter o placar apertado. 

Foi então que dois erros cruciais de saque frearam a reação do time brasileiro. 

Vitória das visitantes no primeiro set: 22/25.

A capitã Gabi voltou quente para a segunda parcial. 

Após um lindo ataque de fundo, foi dela o saque que colocou o Brasil na frente: 3/2. 

Lorenne voltou com a seleção em desvantagem. 

Dois erros seguidos aumentaram a diferença a favor da República Dominicana: 5/8. 

Amanda deu lugar à ponteira Julia Bergmann, mas Brayelin Martínez seguia atenta na rede. 

De toque, deixou o placar em 7/11. 

Gabi pontou três vezes seguidas, exigindo a parada do técnico Marcos Kwiek. 

O tempo foi bom para as rivais, que abusaram da força e abriram 14/19. 

Amanda e Paula retornaram no fim do set. 

A central Bia ainda teve uma ótima sequência de saque, mas as dominicanas mantiveram a margem e fecharam em 20/25.

O Brasil entrou diferente no terceiro set. 

A recepção melhorou, Macris distribuiu bem, e as donas da casa fizeram 6/2. 

O alto bloqueio dominicano voltou a dar dor de cabeça. 

Apesar dos esforços de Gabi e Paula, a diferença voltou a cair: 14/11. 

Amanda apareceu bem e ajudou o Brasil a entrar na reta final com liderança de 20/19. 

No maior rali do jogo, a seleção levou a melhor após infração das rivais na rede e fez explodir o ginásio: 21/19. 

Era o que o Brasil precisava para arrancar e fazer 25/22 no terceiro set com bloqueio em cima de Martínez.

A última parcial começou com Gabi salvando bola espetacular com o pé. 

A seleção chegou a abrir 4/1, mas Brayelin Martínez, sempre ela, puxou a reação dominicana: 6/8. 

Zé Roberto promoveu a estreia da central Mayany, de 22 anos, para tentar quebrar o ritmo do ataque visitantes. 

A experiência durou pouco, mas deu resultado, e o Brasil retomou a liderança: 12/11. 

Gabi continuou voando, apareceu até no bloqueio, e diferença subiu para 15/11. 

Porém, o Brasil voltou a esbarrar no alto bloqueio das visitantes.

Pouco a pouco, a República Dominicana foi tirando a diferença e virou o placar na reta final do set: 22/23. 

O jogo ficou eletrizante. 

A seleção brasileira deu um show de defesa e voltou a liderar após bolas decisivas de Paula e Gabi: 24/23. 

Veio a resposta dominicana, mais uma vez com o bloqueio: 24/25. 

O Brasil resistiu o quanto pôde, até que Peña acabou com as chances das donas da casa e fechou a parcial em 26/28.

Brasil: Macris, Paula Borgo, Mara, Bia, Gabi e Amanda. 

Líbero: Léia. 

Entraram: Roberta, Júlia Bergmann, Lorenne, Tainara e Mayany.

República Dominicana: Bethania de la Cruz, Brayelin Martínez, Jineiry Martínez, Niverka Marte, Candida Arias e Priscilla Rivera. 

Líbero: Larysmer Martínez. 

Entraram: Marifranchi Rodríguez, Yokaty Perez, Yonkaira Peña e Gaila González.

Adversária do Brasil nesta quinta-feira (23), a jovem equipe da Rússia, que tem apenas três jogadoras com 25 anos ou mais no elenco, teve atuação consistente e surpreendeu a seleção da China com vitória por 3 sets a 1: parciais de 25/22, 16/25, 25/16 e 25/23).

A derrota para a República Dominicana é a primeira do Brasil na Liga das Nações. 

Com o resultado, a seleção caiu na classificação. 

Agora, a equipe de José Roberto Guimarães ocupa a sétima posição. 

Na competição, apenas as cinco primeiras colocadas avançam à fase final. 

A China, por ser país-sede, já está garantida.

Programação da etapa de Brasília da Liga das Nações:

21/05/2019, terça-feira

República Dominicana 3 X 1 Rússia (25/21, 22/25, 25/18 e 28/26)

Brasil 3 X 0 China (25/15, 25/21 e 25/21)

22/05/2019, quarta-feira

China 1 X 3 Rússia (22/25, 25/16, 16/25, 23/25)

Brasil 1 X 3 República Dominicana (25/22, 25/20, 22/25 e 28/26)

23/05/2019, quinta-feira

17 horas (horário de Brasília): China X República Dominicana - SporTV 3

20 horas (horário de Brasília): Brasil X Rússia - SporTV 2

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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