quinta-feira, 30 de maio de 2019

Vitória brasileira

Brasil ignora a Bulgária, reage após queda e fecha com vitória a segunda etapa da Liga das Nações.

Seleção domina o frágil rival, lanterna da competição, e viaja para os Estados Unidos para terceira semana.
Brasil passou pela Bulgária. (Foto: Globoesporte.globo.com)
O rival não inspirava assim tanto temor. 

Mas, depois de uma queda inesperada, era preciso dar uma resposta imediata. 

Na saideira da segunda semana da Liga das Nações, o Brasil não teve muito trabalho para bater a frágil Bulgária, lanterna da competição até aqui. 

Com uma atuação segura, a seleção corrigiu alguns dos problemas da véspera para chegar a uma vitória tranquila: um 3 a 0 seco, parciais 25/18, 25/23 e 25/18.

A vitória leva o Brasil aos 12 pontos na competição. 

O lugar na tabela ainda vai depender dos outros resultados do dia. 

Agora, a seleção de José Roberto Guimarães viaja para Lincoln, nos Estados Unidos, para enfrentar Alemanha e Coreia do Sul, além das donas da casa.

Foi um jogo tranquilo para a seleção. 

Fora alguns momentos de desatenção, o Brasil dominou a partida com consistência.

 Paula Borgo foi a maior pontuadora, com 18 pontos. 

Mara, em seu melhor jogo na Liga das Nações, saiu de quadra com 12 pontos. 

Até a jovem Julia Bergmann, aposta de Zé Roberto para o futuro da equipe, marcou seus primeiros pontos com a camisa da seleção, foram dois no total. 

Pela Bulgária, Gergana Dimitrova foi um incômodo solitário, com 15 pontos.

A fragilidade búlgara ficou exposta logo de cara. 

Com Amanda de volta ao time titular, o Brasil tentou se impor assim que a bola subiu pela primeira vez. 

Com facilidade, abriu 6/2 no placar. 

Mas bastou um breve momento de descontrole para que as rivais encostassem. 

Ainda assim, com um toque sutil de Bia, a seleção chegou à primeira parada técnica em vantagem, com 8/5.

O primeiro set seguiu sem muitos poréns. 

Aos poucos, o Brasil se desgrudou ainda mais no placar. 

Zé, inclusive, aproveitou para dar mais tempo de quadra à jovem Julia Bergmann. 

Roberta também entrou bem: com dois aces, fez a vantagem disparar, abrindo 21/11. 

A Bulgária até ameaçou incomodar, mas só faltava definir a conta. Gabi, com uma pancada, fechou em 25/18.

Às búlgaras, restava a vontade. 

À beira da quadra, um agitado Ivan Petkov pedia que o time acelerasse o jogo. 

Na marra, tentava causar problemas ao passe brasileiro. 

Mas o Brasil se mostrava tranquilo. 

Ao seguir o mesmo roteiro da parcial anterior, aos poucos construiu uma boa diferença no placar. 

No erro de saque das búlgaras, 8/5 antes da primeira parada técnica.

As europeias, enfim, conseguiram incomodar. 

Pelas mãos de Gergana Dimitrova, melhor jogadora do time, a diferença caiu para apenas um ponto. 

Mas a diferença técnica era muito grande. 

Foi só o Brasil acelerar um pouco mais para que a vantagem voltasse a crescer. 

No ace de Macris, 19/14 no placar. 

Na reta final, a Bulgária voltou a apertar. 

Gabi, mais uma vez, evitou qualquer reação: 25/23.

O Brasil quis ser rápido. 

Na volta à quadra, tomou o controle do jogo e ignorou qualquer tentativa rival de uma possível reação. 

O único momento de tensão ficou por conta da árbitra Nurper Ozbar. 

Assim como na partida contra a Polônia, a juíza se enrolou com um pedido de desafio búlgaro, e o jogo chegou a ficar quatro minutos paralisado à espera de uma definição, o ponto acabou indo mesmo para o Brasil. 

Dali até o fim, nenhum sufoco. No ace de Mara, 25/18 e fim de papo.

Brasil: Macris, Paula Borgo, Mara, Bia, Gabi e Amanda. Líbero: Léia. 

Entraram: Julia Bergmann, Roberta, Tainara.

Bulgária: Kitipova, Nasya Dimitrova, Gergana Dimitrova, Mira Todorova, Chausheva. 

Líbero: Zhana Todorova. Entraram: Paskova, Barakova e Krivoshiyska.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro 

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