quarta-feira, 29 de maio de 2019

Operário vence o Sport na Série B

Com muita chuva e pênalti polêmico, Operário-PR vence de virada e quebra invencibilidade do Sport.

Em gramado pesado, Leão sai na frente, com Sammir, mas Fantasma vira o jogo no segundo tempo com Schumacher, de pênalti, e Felipe Augusto.
De virada Operário vence o Sport. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Alvinegro deixa o Z-4, e Sport pode sair do G-4.

O Operário-PR venceu de virada o Sport, por 2 a 1, nesta terça-feira (28), no estádio Germano Krüger, pela abertura da sexta rodada da Série B do Brasileiro. 

Debaixo de muita chuva, o Leão saiu na frente no primeiro tempo, com gol de Sammir. 

Na segunda etapa, o Fantasma empatou em um pênalti polêmico, o goleiro Maílson sofreu falta no começo da jogada, e na sequência Lucas Batatatinha foi derrubado na área. 

Schumacher cobrou e empatou o jogo para o time paranaense. 

A virada veio logo depois, com Felipe Augusto. 

O Operário-PR vence após quatro jogos e quebra a invencibilidade do Sport.

O gramado pesado, por conta da chuva em Ponta Grossa, deu trabalho para os dois lados. 

O Operário-PR até assustou primeiro, aos 9 minutos do primeiro tempo, em chute de Schumacher, mas o Sport ofereceu mais perigo. 

Foram duas chances, com Hernane e Sander, até o gol de Sammir, aos 19 minutos do primeiro tempo, em contra-ataque. 

O Leão quase ampliou aos 30 minutos do primeiro tempo, com Guilherme de frente para Simão, aos 37 minutos do primeiro tempo, com Hernane mandando por cima após falha da zaga, e aos 40 minutos do primeiro tempo, em falta cobrada por João Igor. 

O Fantasma rondou a área em alguns momentos, mas sem sucesso na conclusão.

O Sport até assustou no começo do segundo tempo, com Simão evitando gol olímpico de Sammir. 

Porém, a etapa final foi quase toda do Operário-PR, que conseguiu buscar a vitória. 

Aos 12 minutos do segundo tempo, Lucas Batatinha foi derrubado na área, e o árbitro sinalizou pênalti, no início do lance, Maílson sofreu falta, mas não foi marcada. 

Schumacher cobrou e empatou. 

Aos 22 minutos do segundo tempo, Felipe Augusto mandou de cabeça após escanteio e virou o jogo. 

Em seguida, o Fantasma segurou o placar, enquanto o Leão pouco fez.

O Operário-PR quebrou dois jejuns contra o Sport. 

O Alvinegro voltou a marcar um gol após 441 minutos de seca, o último tinha sido feito na segunda rodada, contra o Cuiabá, e depois o time passou em branco em três jogos. 

Além disso, o Fantasma voltou a vencer após quatro jogos.

A derrota custou o fim da invencibilidade do Sport na Série B, o Leão era o único que não tinha perdido até agora. 

Eram cinco jogos, com três empates e duas vitórias.

Com muita chuva, o gramado do Germano Krüger ficou bem prejudicado. 

No fim do primeiro tempo, o árbitro percebeu um buraco no campo de jogo e acabou parando a partida por cinco minutos. 

A solução foi um balde de areia trazido pelos funcionários do Fantasma, permitindo assim o recomeço do jogo.

Com o resultado, o Operário-PR sai da zona de rebaixamento e pula da décima sétima para a décima primeira posição, com 7 pontos. 

O Sport segue no G-4, na quarta posição, com nove pontos. 

Lembrando que só os dois times jogaram pela sexta rodada até agora. 

Os dois times ganham uma folga na tabela e só voltam a jogar no dia 8 de junho, sábado, pela sétima rodada da Série B do Brasileiro. 

O Operário-PR visita o Brasil de Pelotas, no Bento Freitas, às 16h30 (horário de Brasília). 

O Sport recebe o Vitória, na Ilha do Retiro, às 20h30 (horário de Brasília).

O lance polêmico da partida aconteceu aos 12 minutos do segundo tempo. 

Após bola cruzada na área, o goleiro Maílson desviou e recebeu uma trombada de Felipe Augusto. 

A jogada seguiu, Lucas Batatinha foi derrubado na área, e o árbitro Rodrigo Nunes de Sá marcou pênalti. 

Na Central do Apito, o comentarista de arbitragem Sálvio Spínola destacou que a falta no goleiro deveria ser marcada primeiro, apesar de o lance do pênalti ter ocorrido.

O técnico do Sport, Guto Ferreira, ficou na bronca com a arbitragem e com o estado do gramado da partida. 

Brasil vira em Campinas e empurra Guarani para zona de rebaixamento.

Bugre sai na frente, mas volta mal do intervalo, perde Arthur Rezende expulso e sai debaixo de muitas vaias da torcida. 

Xavante conquista segunda vitória consecutiva e dá sinais de reação na Série B do Campeonato Brasileiro.

Guarani e Brasil de Pelotas fizeram um agitado confronto que terminou com virada do time gaúcho no Brinco de Ouro, em Campinas, pela abertura da sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. 

Felipe Amorim abriu o placar para o Bugre no primeiro tempo, mas Marcinho e Xandão (contra), este após a expulsão de Arthur Rezende, deram a vitória ao Xavante, que deixou a zona de rebaixamento e empurrou o time paulista para o antepenúltimo lugar.

Esta foi a segunda vitória consecutiva do Brasil de Pelotas, que começou a rodada na penúltima posição e pôde comemorar pela primeira vez a saída da zona de rebaixamento. 

A equipe gaúcha soma seis pontos, vai dormir em décimo segundo lugar e aguarda o restante da rodada para saber se continua assim.

Do lado alviverde, a partida não terminou nada bem. 

Depois de um primeiro tempo positivo, o time entrou em pane após o intervalo, sofreu o empate, perdeu o meia Arthur Rezende expulso e levou a virada nos minutos finais. 

O Guarani fecha a noite em décimo oitavo lugar, com 5 pontos, e corre risco de até perder uma posição a mais caso o Vitória vença o Bragantino na próxima sexta-feira (31).

Guarani e Brasil têm um bom tempo até voltar a campo pela sétima rodada da Série B. 

O Bugre joga na quinta-feira da semana que vem, dia 6 de junho, contra o Atlético-GO, em Goiânia. 

Já o Xavante recebe o Operário-PR dois dias depois, no sábado, em Pelotas.

Independentemente do placar, Guarani e Brasil de Pelotas fizeram ótimos 45 minutos iniciais. 

Os dois times criaram muitas situações de gol, aproveitando principalmente as falhas e os espaços deixados pelos sistemas defensivos. 

O Bugre conseguiu balançar as redes com Felipe Amorim, em chute de fora da área após jogada individual de Ricardinho. 

A equipe da casa teve chance para ampliar com Ferreira, Deivid, Eder Luis e Lenon, mas em todas parou no goleiro Carlos Eduardo. 

O Xavante também criou perigo e obrigou Giovanni a fazer duas grandes defesas, em finalizações de Marcinho e Ednei.

Ao contrário da etapa inicial, quando os times se alternaram no ataque, o Brasil foi absolutamente dominante na volta do intervalo. 

Sufocou um atordoado Guarani até empatar, aos 15 minutos do segundo tempo, em cabeceio de Marcinho no contrapé de Giovanni, e seguiu em cima para obter um resultado melhor. 

O Bugre criou uma chance ou outra, mas perdeu toda a confiança quando o meia Arthur Rezende foi expulso. 

Com dez jogadores e pressionado pelas vaias, o time sucumbiu à pressão gaúcha e terminou a partida com gol contra de Xandão, após jogada pelo lado direito.

Futuro reforço do Guarani, o colombiano Pablo Armero esteve no Brinco de Ouro nesta terça-feira (28) e acompanhou, de um dos camarotes, a derrota do seu novo clube. 

Deve passar por exames médicos e assinar contrato com o Bugre nos próximos dias, depois da oficialização de sua rescisão com o CSA.

Os pouco mais de dois mil bugrinos que encararam o frio e foram ao Brinco de Ouro não perdoaram a derrota de virada. 

As principais críticas foram sobre o técnico Vinícius Eutrópio, chamado de "burro" ao colocar o atacante Deivid Souza na partida, e também direcionadas ao presidente Palmeron Mendes Filho. 

Os jogadores não escaparam das cobranças e deixaram o campo sob vaias.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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