Brasil perde para os Estados Unidos e adia vaga nas quartas da Liga das Nações.
Seleção brasileira precisava vencer por 3 a 0 ou 3 a 1, mas levou a pior no tie-break.
Alan se destaca, com 26 pontos.
Não foi dessa vez...
O Brasil entrou em quadra com a chance de carimbar a classificação para as quartas de final da Liga das Nações (VNL) masculina de vôlei.
Precisava vencer por 3 a 0 ou 3 a 1, mas, na verdade, perdeu para os Estados Unidos (3 sets a 2).
As parciais foram de 21/25, 25/18, 21/25, 25/22 e 9/15.
Com o revés, a seleção verde e amarela terá mais dois jogos para avançar de fase.
Alan foi o grande destaque brasileiro nesta quinta-feira (20), com 26 pontos.
Lukas Bergmann também teve boa atuação.
Após a derrota, o Brasil ocupa a quarta posição, com seis vitórias e quatro reveses na VNL.
A classificação para as quartas ainda está próxima, mas não virá nesta quinta-feira (20).
Os Estados Unidos, por outro lado, têm quatro resultados positivos e seis negativos.
Estão distantes de vaga na fase final, ao menos, por enquanto.
O primeiro set teve muitos erros de saque.
Durante boa parte do tempo, o bloqueio do Brasil não conseguiu acompanhar as bolas rápidas de meio, e os Estados Unidos se aproveitaram disso.
Conseguiram abrir vantagem e fecharam a parcial em 25 a 21, com toco de Holt.
A segunda parcial já teve uma tônica diferente.
O bloqueio brasileiro finalmente apareceu e criou dificuldades para o ataque americano.
Alan comandava as viradas de bola, e Lukas Bergmann, titular nesta quinta, também colaborava.
O líbero Thales foi importante na recepção durante o set, e o Brasil venceu tranquilamente, por 25 a 18.
No terceiro set, os americanos retomaram o bom aproveitamento no ataque e se aproveitaram de momentos de instabilidade do Brasil.
Foram essenciais lances em que a defesa verde e amarela bobeou, deixando passar bolas mais tranquilas ou falhando na recepção.
Resultado: vitória dos Estados Unidos por 25 a 21.
Com a vantagem no placar, os Estados Unidos sentiram a parte física na quarta parcial.
Anderson, um dos principais nomes da seleção americana, teve baixo aproveitamento no ataque, por exemplo.
Apesar de dominante, o Brasil ainda sofreu um pouco na reta final, especialmente na parte mental.
O desafio parou de funcionar, e, quando os brasileiros tinham o set point, Lucarelli reclamou de um toque do bloqueio americano.
Nenhum atleta dos Estados Unidos se acusou. Quando a seleção verde e amarela fechou em 25 a 22, Flávio, ainda irritado, provocou os adversários.
Quando parecia que poderia se sobressair na parte física, a rotação do Brasil baixou outra vez.
Os Estados Unidos voltaram melhores para o tie-break, fazendo estragos nos saques.
Destaque para DeFalco, maior pontuador americano (21), que decretou o triunfo dos Estados Unidos por 15 a 9.
Na reta final do quarto set, o recurso do desafio deixou de funcionar nas Filipinas, palco do clássico entre Brasil e Estados Unidos.
Quando a seleção verde e amarela tinha o set point, Lucarelli atacou para fora, mas reclamou de toque no bloqueio.
Nenhum atleta dos Estados Unidos se acusou, e os brasileiros ficaram inconformados.
Depois que a vitória veio por 25 a 22, Flávio, ainda irritado, provocou os americanos. Bernardinho pediu calma e foco no tie-break.
Apesar da derrota, dois jogadores brasileiros entraram como titulares e tiveram ótimas atuações contra os Estados Unidos.
Alan anotou 26 pontos e foi o principal pontuador da partida.
O oposto virou bola de segurança para Cachopa. Lukas Bergmann, que briga por vaga no elenco de Paris, também foi bem.
Muito acionado, marcou 19 pontos.
Na tentativa de se recuperar da derrota para os Estados Unidos, o Brasil voltará à quadra nesta sexta-feira (21).
Às 4 horas (horário de Brasília), enfrentará o Canadá, também em Manila, nas Filipinas.
Até agora, os canadenses têm o mesmo número de triunfos dos brasileiros, mas venceram menos sets e somaram menos pontos.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário