domingo, 30 de junho de 2024

Empate no dérbi campineiro

Guarani sai na frente, e Ponte Preta busca o empate no dérbi 207.

Luan Dias, para o Bugre, e Jeh, para a Macaca, fazem os gols do clássico, marcado também pelo alto número de cartões: 11 amarelos e um vermelho, para o Guarani.

O ducentésimo sétimo campineiro terminou empatado por 1 a 1 na noite deste domingo (30), no Brinco de Ouro, pela décima terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. 

Em crise, o Guarani começou melhor e saiu na frente com Luan Dias no primeiro tempo. 

A reação da Ponte Preta aconteceu no segundo tempo, quando Jeh marcou de cabeça. 

O Bugre ainda ficou com um a menos após a expulsão de João Victor, aos 12 minutos do segundo tempo, quando o placar já estava 1 a 1. 

O alto número de cartões também marcou o clássico: foram 11 amarelos (7 para a Macaca e 4 para o Bugre) e um vermelho. 

O resultado deixa os times nas mesmas posições de antes da rodada. 

O Guarani, agora há 9 jogos sem vencer, amarga a lanterna, com 6 pontos, a 8 pontos do primeiro time fora da degola, enquanto a Ponte Preta chegou aos 16 pontos, ainda em décimo terceiro lugar.

O próximo compromisso do Guarani está marcado para domingo (7), às 18h30 (horário de Brasília), contra o Sport, novamente no Brinco de Ouro. 

Já a Ponte Preta volta a campo na sexta-feira (5), quando enfrenta o Brusque, em Santa Catarina, às 21 horas (horário de Brasília).

Os primeiros 45 minutos do primeiro tempo, do dérbi 207 no Brinco de Ouro foram de muitas disputas e jogo físico das duas equipes. 

A Ponte Preta chegou primeiro, com menos de 2 minutos do primeiro tempo, quando Dodô recebeu na área e chutou cruzado na direção de Castro, que não conseguiu finalizar. 

Um minuto depois, aos 3 minutos do segundo tempo, João Victor respondeu em jogada individual e exigiu grande defesa de Pedro Rocha. 

O goleiro Vladimir também precisou aparecer. 

Aos 14 minutos do primeiro tempo, o camisa 89 do Guarani venceu a disputa na finalização de Jeh e evitou o gol alvinegro. 

No momento de maior ímpeto da Ponte Preta, o Guarani foi quem comemorou. 

Aos 23 minutos do primeiro tempo, Elvis cobrou escanteio fechado, a defesa afastou e a bola sobrou com João Victor em contra-ataque. 

O camisa 19 arrancou, serviu Matheus Bueno e o volante tocou por cima na saída de Pedro Rocha para deixar Luan Dias em condições de abrir o placar na pequena área. 

Em desvantagem, a Ponte cresceu no jogo e só não empatou porque parou em boas intervenções defensivas. 

Douglas Bacelar salvou aos 42 minutos do primeiro tempo, após tentativa de Iago Dias, e depois, aos 44 minutos do primeiro tempo, Vladimir brilhou de novo em cabeçada de Castro.

Os primeiros minutos pareciam uma sequência da etapa inicial. 

A Ponte Preta permaneceu com postura ofensiva e chegou ao empate em cobrança de escanteio aos 7 minutos do segundo tempo. 

Elvis cruzou no meio da área e encontrou Jeh livre para cabecear e vencer o goleiro Vladimir. 

Após o gol dos visitantes, a partida ficou ainda mais disputada e isso refletiu na quantidade de faltas. 

Em uma chegada mais forte, João Victor acertou Dodô e recebeu o segundo amarelo, deixando o Guarani em desvantagem numérica aos 12 minutos do segundo tempo. 

Mesmo com um jogador a mais, a Ponte Preta encontrou dificuldades para encontrar espaços e só conseguiu levar perigo aos 34 minutos do segundo tempo, quando Igor Inocêncio arriscou de longe e parou em defesa de Vladimir. 

No fim da partida, os dois times tentaram através dos cruzamentos, mas o empate prevaleceu até o apito final.

Nelsinho e Pintado agora não têm só derrotas em déribs como técnicos, mas também continuam sem vencer um clássico à beira do campo. 

Depois de perder em 1987, 2000 e 2001, todos pela Ponte Preta, Nelsinho "conquistou" o primeiro empate, a exemplo de Pintado, que estreou na rivalidade pelo Guarani depois de derrotas com a Ponte em 2009 e 2023.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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