sábado, 29 de junho de 2024

Botafogo-SP e Sport-PE empatam

Defesa volta a falhar, mas Sport arranca empate no último minuto contra o Botafogo-SP.

De pênalti, Leão deixa tudo igual com Zé Roberto e sobe posição no Campeonato Brasileiro da Série B. 

Pantera também.

Os roteiros do futebol. 

Quando o Botafogo-SP parecia com a vitória nas mãos e teve, com Jonas Toró, a chance de sacramentar o 2 a 0 sobre o Sport, mas perdeu, o Leão não desperdiçou a única grande oportunidade construída nesta noite, em Ribeirão Preto, pela décima terceira rodada do Campeoanto Brasileiro da Série B. 

O garoto Diego Costa, o Dieguinho, sofreu falta dentro da área no apagar das luzes e Zé Roberto, de pênalti, deixou tudo igual no marcador. Carlos Manoel, logo aos cinco minutos, abriu o placar no estádio Santa Cruz. 

O resultado, do lado do time pernambucano, para “lamber os beiços” em relação ao que se produziu, e bastante amargo para o Pantera, caso consumada a vitória, alcançaria o quinto triunfo consecutivo no Brasileiro.

Com o ponto somado na bagagem, o Leão sobe posição na tabela: deixa o sexto e vai ao quinto lugar, com 20 pontos, e a um de distância do G-4, aberto pelo Vila Nova. 

O clube paulista também sobe colocação: sai de décimo segundo colocado para décimo primeiro lugar, com 17 pontos.

Novamente fora de casa, o Rubro-negro visita o Guarani, no Brinco de Ouro, domingo (7), às 18h30 (horário de Brasília). 

No mesmo dia, mas às 16 horas  (horário de Brasília), o Pantera enfrenta o Ituano, no Novelli Júnior.

O raio caiu duas vezes no mesmíssimo lugar. 

Depois do erro bisonho de Alisson Cassiano contra o Mirassol, Luciano Castán entregou a paçoca e, por que não, ajudou a determinar o resultado deste sábado (29). 

Aos 5 minutos do primeiro tempo, o capitão do Sport tentou driblar Carlos Manoel e sair jogando, mas escorregou e o volante marcou por cobertura o gol do Botafogo-SP. 

E assim já são duas partidas seguidas sem vencer no Campeonato Brasileiro da Série B…

Prevaleceu a lição de que quem erra menos, sai em vantagem. 

Novamente castigado por erro individual, o Sport teve as redes novamente vazadas por um erro de defesa. 

Dessa vez, com Luciano Castán, que tentou o drible após receber lançamento e escorregou, entregando a bola de bandeja para Carlos Manoel, do Botafogo-SP, dar um toquezinho para encobrir Caíque França. 

Um gol que pouco mudou o panorama dos minutos seguintes da partida: os rubro-negros com mais posse, em contrapartida à falta de assertividade sobre o que fazer com ela. 

Assim, o Pantera ia agradecendo. 

E, por muito pouco, não aumentou a vantagem em novo lance bizarro da defesa leonina. 

Nassom quis tirar lançamento na área, mas cabeceou torto e Caíque França se jogou para evitar o segundo gol dos paulistas. 

O Sport, por sua vez, “chegou” ao gol de João Carlos após toque sutil de Gustavo Coutinho, mas o goleiro afastou em dois tempos. Sem efetivamente produzir ofensivamente, o Rubro-negro se arriscou aos lances de fora da área e aí, sim, conseguiu assustar um pouco mais o adversário. 

Titi Ortíz mandou uma bomba e João Carlos segurou; depois, Lucas Lima viu o clarão e tentou o chute, igualmente defendido pelo arqueiro do Botafogo. 

Mas, em uma escapada rápida na direita, o Pantera seria bem mais perigoso que as raras chegadas do time pernambucano. 

Negueba disparou e, dentro da área, finalizou cruzado, rente à trave.

Mesmo em vantagem, o Botafogo-SP saiu mais vezes ao ataque na segunda etapa, mas esbarrou na própria imperícia e pressa para definir jogadas. 

Alex Sandro recebeu passe em profundidade, driblou Caíque França e marcou o segundo. 

Mas... 

Estava em posição de impedimento, assinalada pelo bandeirinha. 

Depois, foi a vez de Negueba. 

Ele avançou sem sustos pela defesa do Sport, que nada fez, e bateu. 

Perto do gol de Caíque. 

Sem demonstrar poder de reação, o Rubro-negro pernambucano se resumiu a raras escapadas no ataque, quando a própria defesa do Botafogo-SP se perdia na contenção. 

E, em uma dessas, Fabricio Domínguez por pouco não marcou. 

O uruguaio tocou por cima de João Carlos, a defesa tirou em cima da linha, mas o juiz havia marcado bola na mão de Zé Roberto na origem do lance. 

E então os minutos foram passando, o desenho do jogo se mantendo, até que Jonas Toró teve não qualquer chance. 

A chance de sacramentar a vitória. Recebeu em condição legal passe em profundidade, avançou, cara a cara com Caíque França. 

E bateu: por cima do gol. 

O ditado do futebol deu a resposta mais batida de todas: quem não faz, leva. 

E Diego Costa, o Dieguinho, cria da base do Leão, no minuto seguinte, acabou derrubado na área. 

Pênalti marcado, Zé Roberto de um lado, bola no gol e João Carlos, do Botafogo-SP, só na saudade.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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