Defesa volta a falhar, mas Sport arranca empate no último minuto contra o Botafogo-SP.
De pênalti, Leão deixa tudo igual com Zé Roberto e sobe posição no Campeonato Brasileiro da Série B.
Pantera também.
Os roteiros do futebol.
Quando o Botafogo-SP parecia com a vitória nas mãos e teve, com Jonas Toró, a chance de sacramentar o 2 a 0 sobre o Sport, mas perdeu, o Leão não desperdiçou a única grande oportunidade construída nesta noite, em Ribeirão Preto, pela décima terceira rodada do Campeoanto Brasileiro da Série B.
O garoto Diego Costa, o Dieguinho, sofreu falta dentro da área no apagar das luzes e Zé Roberto, de pênalti, deixou tudo igual no marcador. Carlos Manoel, logo aos cinco minutos, abriu o placar no estádio Santa Cruz.
O resultado, do lado do time pernambucano, para “lamber os beiços” em relação ao que se produziu, e bastante amargo para o Pantera, caso consumada a vitória, alcançaria o quinto triunfo consecutivo no Brasileiro.
Com o ponto somado na bagagem, o Leão sobe posição na tabela: deixa o sexto e vai ao quinto lugar, com 20 pontos, e a um de distância do G-4, aberto pelo Vila Nova.
O clube paulista também sobe colocação: sai de décimo segundo colocado para décimo primeiro lugar, com 17 pontos.
Novamente fora de casa, o Rubro-negro visita o Guarani, no Brinco de Ouro, domingo (7), às 18h30 (horário de Brasília).
No mesmo dia, mas às 16 horas (horário de Brasília), o Pantera enfrenta o Ituano, no Novelli Júnior.
O raio caiu duas vezes no mesmíssimo lugar.
Depois do erro bisonho de Alisson Cassiano contra o Mirassol, Luciano Castán entregou a paçoca e, por que não, ajudou a determinar o resultado deste sábado (29).
Aos 5 minutos do primeiro tempo, o capitão do Sport tentou driblar Carlos Manoel e sair jogando, mas escorregou e o volante marcou por cobertura o gol do Botafogo-SP.
E assim já são duas partidas seguidas sem vencer no Campeonato Brasileiro da Série B…
Prevaleceu a lição de que quem erra menos, sai em vantagem.
Novamente castigado por erro individual, o Sport teve as redes novamente vazadas por um erro de defesa.
Dessa vez, com Luciano Castán, que tentou o drible após receber lançamento e escorregou, entregando a bola de bandeja para Carlos Manoel, do Botafogo-SP, dar um toquezinho para encobrir Caíque França.
Um gol que pouco mudou o panorama dos minutos seguintes da partida: os rubro-negros com mais posse, em contrapartida à falta de assertividade sobre o que fazer com ela.
Assim, o Pantera ia agradecendo.
E, por muito pouco, não aumentou a vantagem em novo lance bizarro da defesa leonina.
Nassom quis tirar lançamento na área, mas cabeceou torto e Caíque França se jogou para evitar o segundo gol dos paulistas.
O Sport, por sua vez, “chegou” ao gol de João Carlos após toque sutil de Gustavo Coutinho, mas o goleiro afastou em dois tempos. Sem efetivamente produzir ofensivamente, o Rubro-negro se arriscou aos lances de fora da área e aí, sim, conseguiu assustar um pouco mais o adversário.
Titi Ortíz mandou uma bomba e João Carlos segurou; depois, Lucas Lima viu o clarão e tentou o chute, igualmente defendido pelo arqueiro do Botafogo.
Mas, em uma escapada rápida na direita, o Pantera seria bem mais perigoso que as raras chegadas do time pernambucano.
Negueba disparou e, dentro da área, finalizou cruzado, rente à trave.
Mesmo em vantagem, o Botafogo-SP saiu mais vezes ao ataque na segunda etapa, mas esbarrou na própria imperícia e pressa para definir jogadas.
Alex Sandro recebeu passe em profundidade, driblou Caíque França e marcou o segundo.
Mas...
Estava em posição de impedimento, assinalada pelo bandeirinha.
Depois, foi a vez de Negueba.
Ele avançou sem sustos pela defesa do Sport, que nada fez, e bateu.
Perto do gol de Caíque.
Sem demonstrar poder de reação, o Rubro-negro pernambucano se resumiu a raras escapadas no ataque, quando a própria defesa do Botafogo-SP se perdia na contenção.
E, em uma dessas, Fabricio Domínguez por pouco não marcou.
O uruguaio tocou por cima de João Carlos, a defesa tirou em cima da linha, mas o juiz havia marcado bola na mão de Zé Roberto na origem do lance.
E então os minutos foram passando, o desenho do jogo se mantendo, até que Jonas Toró teve não qualquer chance.
A chance de sacramentar a vitória. Recebeu em condição legal passe em profundidade, avançou, cara a cara com Caíque França.
E bateu: por cima do gol.
O ditado do futebol deu a resposta mais batida de todas: quem não faz, leva.
E Diego Costa, o Dieguinho, cria da base do Leão, no minuto seguinte, acabou derrubado na área.
Pênalti marcado, Zé Roberto de um lado, bola no gol e João Carlos, do Botafogo-SP, só na saudade.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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