segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Brasil nas finais

Brasil volta à final por equipes masculinas no Mundial de ginástica.

Caio Souza, Arthur Nory e Diogo Soares também avançam às decisões individuais em Liverpool.

O Brasil voltou à final masculina por equipes do Mundial de ginástica artística. 

Depois de bater na trave em Stuttgart 2019 e nas Olimpíadas de Tóquio, os brasileiros fecharam a classificatória desta segunda-feira na sétima posição. 

Caio Souza ainda avançou às finais do salto e do individual geral, em que vai ter a companhia de Diogo Soares. 

Campeão mundial em 2019, Arthur Nory vai novamente disputar medalha na barra fixa.

O sportv 2 transmite ao vivo as finais do Mundial, e o Globo Esporte acompanha as disputas por medalhas em tempo real.

Somando 245,394 pontos, o Brasil se apresentou à tarde no horário de Liverpool e teve de aguardar os rivais para confirmar a vaga na final. 

O sétimo posto não foi ameaçado, rendendo ao Brasil a vaga na final de quarta-feira (2) e também a participação no Mundial de 2023, na Antuérpia. 

Um pódio inédito e a consequente vaga antecipada para as Olimpíadas de Paris ainda estão distantes, mas o Brasil deu um importante passo para continuar na elite da modalidade.

Caio Souza mais uma vez comandou o time brasileiro, que foi crescendo durante a competição. 

Ele avançou na décima posição na final do individual geral, somando 82,564 pontos. 

Também vai disputar medalha no salto. 

Teve média 14,533 no aparelho em que é finalista olímpico, ficando na quinta posição.

Campeão mundial da barra fixa em 2019, Arthur Nory vai disputar a final do aparelho pela terceira vez em um Mundial, foi o quarto colocado em 2015. 

Ele conseguiu 14,366 pontos para terminar na sétima posição.

Finalista olímpico do individual geral, Diogo Soares também avançou à decisão da prova em seu primeiro Mundial. 

Somando 82,264 pontos, ficou na décima segunda posição. 

Outro estreante da equipe, Yuri Guimarães ficou muito perto da final do salto. 

Com média 14,216 pontos, acabou na décima posição, como segundo reserva do aparelho.

Prova a prova: 

Barras paralelas: Diogo abriu bem a participação do Brasil com uma série muito bem executada que lhe rendeu 14,100 pontos. 

Nory teve uma falha média no meio da série e tirou 12,400. 

Lucas errou a entrada, se recuperou na série, mas caiu novamente na saída, sendo a nota de descarte (11,733). 

Finalista no das paralelas no último Mundial, Caio quase sofreu uma queda no início da série. 

Ele se recuperou, mas a nota final já estava comprometida (13,166). 

Somando 39,666 pontos, o Brasil não teve um bom começo de classificatória.

Barra fixa: O Brasil se recuperou no aparelho seguinte. 

Diogo praticamente cravou sua série e tirou 13,966 pontos. 

Lucas também passou muito bem na barra fixa (13,833). 

Campeão mundial do aparelho em 2019, Nory celebrou muito a série muito bem executada para tirar 14,366 e entrar na briga pela final. 

Caio Souza também teve uma excelente performance, só deu dois passos na saída e tirou 14,333. 

Somando 42,665 pontos, o Brasil foi o terceiro melhor na barra fixa, atrás apenas de Japão e China.

Solo: Mais uma vez Diogo abriu o aparelho com uma série firme, teve uma penalidade de três décimos mais ainda conseguiu 13,466. 

Bronze no solo da Rio 2016, Nory apostou em uma boa execução e comemorou muito a série de 14,100 pontos. 

Caio teve um problema na primeira aterrissagem com dois passos para trás, mas segurou bem na série e conseguiu 13,566. 

Estreante do Brasil, Yuri abriu bem sua participação no Mundial. 

Não conseguiu cravar as acrobacias, mas sua série com boa dificuldade lhe rendeu 14,066 pontos. 

Somando 41,732 pontos no solo, o Brasil seguia na briga por um posto na final por equipes.

Cavalo com alças: No aparelho que é sempre o Calcanhar de Aquiles para o Brasil, Diogo abriu muito bem e conseguiu 13,566. 

Lucas não teve falhas grandes, mas com uma série muito simples ficou com 11,900. 

Caio comemorou muito ter acertado o aparelho e tirou 13,166. 

Nory teve pequenas falhas no fim da série, mas conseguiu passar sem queda e tirou 12,000. 

O Brasil somou 38,732 pontos no seu aparelho mais fraco.

Argolas: Diogo abriu as argolas com uma série simples, mas bem executada para tirar 13,066. 

Lucas teve um passo grande na saída do aparelho, mas evitou a queda: 12,766. 

Caio executou uma série difícil, teve pequenos erros que o tiraram da briga pela final do aparelho, mas ele comemorou muito a série de 13,800. 

Yuri teve pequenos desequilíbrios e conseguiu 12,900. 

Somando 39,766, o Brasil sentiu a falta do campeão olímpico Arthur Zanetti nas argolas, ele se recupera de uma virose.

Salto: Diogo abriu um salto com uma dupla pirueta cravada: 14,100. 

Nory fez uma dupla pirueta e meia, pisou fora da área e tirou 13,900. 

Yuri tentou vaga na final do aparelho e fez dois saltos. 

Deu um passo na chegada do duplo mortal e tirou 14,200, também deu um pequeno passo na dupla pirueta e meia para tirar 14,233. 

Com média 14,216, ele se posicionou na oitava posição, mas com poucas chances de avançar à decisão com dois grupos de equipes para disputar a classificatória ainda. 

Finalista olímpico do salto, Caio ficou perto de cravar o Dragulescu e tirou 14,533. 

Também acertou a tripla pirueta e tirou 14,600. 

Com média 14,566, Caio se posicionou no quarto lugar, bem perto da final. 

Com 42,833 pontos, o Brasil somou no total 245,394 pontos e se colocou na sétima posição, ainda na briga pela vaga na final por equipes.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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