sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Nove a zero

Com três de Vardy, Leicester aplica a maior goleada da história da Premier League: 9 a 0.

Southampton tem expulso aos 12 minutos e acaba trucidado em casa em grande noite dos Foxes. 

Ayoze Pérez também brilha com hat-trick.
Vardy camisa 9, marcou o nono gol. (Foto: Globoesporte.globo.com)
O Leicester, quem diria, é agora também dono da maior goleada da história da Premier League. 

O campeão improvável em 2015/2016 formou um novo time e, confirmando o carimbo de sensação do torneio, aplicou inapeláveis 9 a 0 sobre o Southampton, nesta sexta-feira (25), pela abertura da décima rodada. 

Vardy e Ayoze Pérez fizeram três gols cada, Chilwell, Tielemans e Maddison completaram.

O lance capital do jogo aconteceu aos 10 minutos, quando Chilwell abriu o placar. 

O árbitro de vídeo entrou em ação não para anular o gol, mas para expulsar Bertrand, que fez falta dura em Ayoze Pérez no início da jogada.

A partir dali foi como passeio no parque. Tielemans, Ayoze Pérez, duas vezes, e Vardy já garantiram os três pontos com segurança ainda no primeiro tempo. 

Depois vieram novamente gols de Pérez e Vardy, duas vezes, além de Maddison em cobrança de falta.

Os 9 a 0 representam a maior goleada da Premier League (desde 1992) ao lado do Manchester United, que repetiu o placar contra o Ipswich em 1995, mas na condição de mandante, como visitante, o Leicester foi o primeiro. 

Recentemente, pela sexta rodada, o Manchester City fez 8 a 0 no Watford.

Veja as maiores goleadas da Premier League:

2019: Southampton 0 X 9 Leicester

1995: Manchester United 9 X 0 Ipswich

2009: Spurs 9 X 1 Wigan

1999: Newcastle 8 X 0 Sheff Wed

2010: Chelsea 8 X 0 Wigan

2012: Chelsea 8 X 0 Aston Villa

2014: Southampton 8 X 0 Sunderland

2019: Manchester City 8 X 0 Watford

O time treinado por Brendan Rodgers dormirá na vice-liderança, com 20 pontos, um a mais que o Manchester City, terceiro colocado. 

Os atuais bicampeões recebem o Aston Villa neste sábado (26), às 8h30 (horário de Brasília). 

O Southampton permaneceu com oito pontos, em décimo sétimo, mas pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. 

De quebra, o Leicester também tem por ora o artilheiro do Inglês: Vardy, com nove gols, à frente de Agüero, do City, e Pukki, do Norwich, ambos com oito.

Essa você nunca viu: reserva toca na bola dentro da área, e árbitro marca pênalti após VAR.

Nova regra desde 2017 visa punir com rigor interferência no jogo que não sejam dos atletas em campo. 

Apesar da penalidade contra, Holstein Kiel vence Bochum pela Segundona da Bundesliga.

Holstein Kiel e Bochum, em jogo pela Segunda Divisão da Alemanha, protagonizaram um lance provavelmente inédito na história recente do futebol. 

Um pênalti foi marcado contra o Kiel depois que o reserva Michael Eberwein, que aquecia atrás da linha de fundo, tocou na bola dentro da área.

Ganvoula, que havia finalizado para fora, empatou o jogo depois que o árbitro de vídeo foi acionado e a penalidade assinalada, mas os donos da casa conseguiram se recuperar e venceram por 2 a 1, gols de Jae-Sung e Serra.

A partir de 2017, a punição na regra passou a ser de tiro livre direto ou pênalti para casos de interferência de membros oficiais do jogo - incluídos aí os massagistas, por exemplo, como aconteceu na Série D em 2013 (confira abaixo).

Comentarista do Grupo Globo, o ex-árbitro Sandro Meira Ricci explicou que não há uma distinção para esse tipo de lance:

"A regra mudou em 2017 porque antes era tiro livre indireto. A FIFA considerou a punição branda demais quando um jogador ou membro da comissão entrava em campo para interferir no jogo. A minha crítica é que este lance não representa a mudança pretendida. O substituto, ao tocar a bola, teve a intenção de agilizar o jogo e não de levar uma vantagem ilícita para seu time. Mas infelizmente a regra não faz essa distinção é o árbitro marcou o pênalti corretamente. Com certeza se não tivesse VAR o árbitro iria supor que aquela bola saiu antes do contato do substituto e daria tiro de meta".

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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