sexta-feira, 29 de julho de 2022

Tudo igual no Castelão

Na estreia de Lisca, Santos empata com o Fortaleza, que fecha turno na lanterna.

Peixe vai mal no primeiro tempo e acorda no segundo. 

Leão mantém calvário na luta contra o rebaixamento.

O Santos empatou por 0 a 0 com o Fortaleza na estreia do técnico Lisca, neste domingo (24), na Arena Castelão. 

O resultado foi muito ruim para o time da casa, que voltou à lanterna no fechamento do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. 

Depois de um primeiro tempo fraco, com domínio do Leão, a partida mudou na etapa final, e o Peixe desperdiçou a chance de sair com a vitória, teve repetidas chances especialmente com o atacante Marcos Leonardo.

Com o empate, o Santos foi para 29 pontos, na nona colocação. 

O Fortaleza, com 15 pontos, voltou à lanterna, ultrapassado pelo Juventude, que bateu o Ceará. 

O Fortaleza volta a campo na quinta-feira (28), pela Copa do Brasil. 

Às 20h30 (horário de Brasília), recebe o Fluminense no jogo de ida das quartas de final. 

Pelo Brasileirão, o próximo compromisso é domingo (31), às 18 horas (horário de Brasília), fora de casa, contra o Cuiabá. 

Já o Santos agora ganha uma semana livre para treinamentos. 

O próximo jogo é apenas na outra segunda-feira, dia 1º de agosto, quando recebe o Fluminense pelo Brasileirão.

O novo técnico do Santos não fez grandes revoluções na equipe. 

A principal novidade foi a presença de Lucas Braga no ataque, com Ângelo no banco (o garoto foi a campo no segundo tempo). 

Também ficaram na reserva os equatorianos Jhojan Julio e Bryan Angulo, que já vinham perdendo espaço antes da mudança de treinador, embora tenham sido indicados por Fabián Bustos. 

Em campo, o que se viu um time muito retraído no primeiro tempo e mais corajoso na etapa final.

O jogo começou equilibrado, estudado, mas aos poucos o Fortaleza foi tomando a iniciativa. 

O Santos, muito tímido em campo, demorou a entrar na partida. 

E viu o adversário ameaçar aos 11 minutos do primeiro tempo, em chute perigoso de Romarinho. 

O lance serviu para acordar o Peixe. Eduardo Bauermann, de cabeça, quase abriu o placar, após cruzamento de escanteio originado por boa aparição de Lucas Braga pela esquerda. 

O Leão respondeu em jogada de Moisés, que deixou para Silvio Romero bater da entrada da área, truncado pela defesa. 

A partida retornou à dinâmica anterior, com o Fortaleza mais incisivo, o Santos penando para atacar e as duas equipes cometendo uma sucessão impressionante de erros técnicos. 

Felipe Jonatan, aos 29 minutos do primeiro tempo, mandou chute forte, de longe, por cima. Ronald tentou para o Fortaleza aos 40 minutos do primeiro tempo, pegando sobra na entrada da área. 

E ficou nisso. 

Em um primeiro tempo muito fraco, o 0 a 0 foi o placar mais justo.

Parecia outro jogo. 

O Santos voltou muito mais agressivo no segundo tempo (com Lucas Barbosa no lugar de Bruno Oliveira), criou chances de gol, viu o Fortaleza também atacar, e a partida melhorou. 

Marcos Leonardo, isolado na primeira etapa, passou a ser mais procurado, e a consequência foi o surgimento de chances. 

Marcelo Boeck defendeu uma tentativa de cavadinha do atacante, Marcelo Benevenuto cortou quase em cima da linha uma finalização que seria gol, Titi apareceu para cortar mais uma bola por cobertura do camisa 9. 

O Fortaleza respondeu com Thiago Galhardo, que havia entrado no lugar de Silvio Romero. 

O atacante desviou com a ponta do pé, mas para fora. 

O jogo ficou cada vez mais vivo, e conforme o time da casa se desorganizava, no desespero para conseguir a vitória, mas espaços dava ao Santos, como em contra-ataque que quase resultou em gol aos 19 minutos do segundo tempo. 

Vojvoda tentou fazer mudanças para dar algum rumo a sua equipe, como ao colocar os atacantes Robson e Depietri, mas o time seguiu com dificuldades, parecia evidente o nervosismo pela situação na tabela. 

Marcos Leonardo, aos 34 minutos do segundo tempo, teve mais uma grande chance. 

Recebeu passe de Ângelo e, na saída de Marcelo Boeck, mandou na rede por fora. 

O Fortaleza ainda ensaiou uma pressão final, mas em vão.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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