Bruna Alexandre é bronze no tênis de mesa e chega à sua sexta medalha em Paralimpíadas.
Primeira atleta brasileira a disputar Olimpíadas e Paralimpíadas, Bruninha perdeu a semifinal em Paris 2024 por 3 sets a 2 para a australiana Qian Yang, numa reedição da final de Tóquio 2020.
Bruna Alexandre conquistou sua sexta medalha paralímpica na carreira na manhã desta terça-feira (3).
Primeira atleta brasileira a disputar Olimpíadas e Paralimpíadas, Bruninha ganhou o bronze ao perder a semifinal do individual feminino da classe 10 para a australiana Qian Yang por 3 sets a 2, parciais de 6/11, 11/3, 9/11, 11/9 e 11/3.
Como não há disputa de bronze no tênis de mesa paralímpico, Bruninha garantiu mais uma medalha para sua coleção, que já contava com a prata individual e o bronze em duplas femininas em Tóquio 2020 e os bronzes individual e por equipes na Rio 2016 e nas duplas femininas em Paris 2024.
A partida foi uma reedição da final de Tóquio 2020, quando Bruna foi superada por Qian Yang e ficou com a medalha de prata.
As 2 também se enfrentaram na semifinal de duplas femininas em Paris, no dia 31 de agosto, quando Bruna e Danielle Rauen perderam por 3 sets a 0 e ficaram com a medalha de bronze.
Ao lado de Li Na Lei, Qian Yang avançou a final e conquistou o ouro.
Bruna começou a partida com muita segurança e impôs um placar de 11 a 6 no primeiro set.
No segundo, no entanto, a brasileira não encontrou seu melhor jogo e perdeu por 11 a 3.
Ainda assim, protagonizou o momento mais emocionante da partida, quando venceu o ponto no rali mais longo da manhã, que elas trocaram bola 21 vezes.
Os dois sets seguintes foram disputados ponto a ponto pelas duas mesatenistas.
Bruna levou a vantagem no terceiro, vencendo por 11 a 9, e Yang devolveu o placar no quarto.
A decisão ficou para o quinto set, no qual Yang entrou com muito mais consistência, abrindo distância da brasileira desde o início, até fechar em 11 a 3.
Bruna precisou passar por uma cirurgia para amputação do braço direito aos 6 meses de idade, por causa de uma trombose provocada por uma injeção mal aplicada.
Ela começou no tênis de mesa aos 12 anos, influenciada pelo irmão, e até os 14 anos, competiu em torneios apenas para atletas sem deficiência.
Em 2009, então, passou a competir também em eventos paralímpicos.
Além das medalhas em Paralimpíadas, é dona de um ouro nas duplas e do bronze no individual no Mundial da Espanha 2022 e de 2 bronze, no individual e por equipes, no Mundial da China 2014.
Veja as medalhas de Bruninha em Paralimpíadas:
Tóquio 2020 -Individual Classe 10 🥈
Paris 2024 - Individual Classe 10 🥉
Rio 2016 - Individual Classe 10 🥉
Tóquio 2020 - Duplas feminina WS20 🥉
Paris 2024 - Duplas feminina WS20 🥉
Rio 2016 - Equipes Classes 6-10 🥉
Outros resultados do Brasil no tênis de mesa
Nesta terça-feira (3), a brasileira Danielle Rauen avançou para as quartas de final na classe WS9 ao vencer a croata Mjriana Lucic por 3 a 0.
Danielle já tem um bronze em Paris, ganho em duplas com Bruna Alexandre, e está em busca de sua quarta medalha paralímpica nos Jogos.
Já Jennyfer Parinos perdeu nas oitavas de final para a ucraniana Iryna Shynkarova por 3 a 1 e está eliminada na mesma classe de Danielle Rauen.
Outra eliminação do Brasil veio na classe WS8, na qual Sophia Kelmer perdeu por 3 a 0 para a chinesa Wenjuan Huang.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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