Nem mesmo Joan García pode salvar um Espanyol em queda livre.
Os pericos, que não representaram ameaça no Villamarín, sofreram sua terceira derrota consecutiva contra o Real Betis (1 a 0).
O Espanyol seguiu um adágio fundamental do futebol no Benito Villamarín: não se pode vencer se não se marca.
A equipe de Manolo González enfrentou sua terceira derrota seguida contra o Real Betis (1 a 0) após mais uma apresentação ofensiva lamentável. Joan García, a principal esperança de sobrevivência da equipe, foi o único raio de esperança para os pericos, que foram finalmente quebrados aos 40 minutos do segundo tempo, por um gol de Giovanni Lo Celso.
Ficou evidente no Villamarín que o Espanyol depende fortemente de Joan García.
Eles têm a sorte de ter evitado sua transferência para o no último verão.
O goleiro catalão de 23 anos fez 11 defesas que 'mascararam' a inexistente produtividade ofensiva da equipe.
Os blanquiazules falharam em marcar em quatro dos oito jogos disputados.
Os homens de Manolo González não incomodaram Rui Silva durante o primeiro tempo.
Esta foi uma situação que o técnico do Lucense tentou corrigir durante o intervalo, mas sem sucesso, já que sua equipe voltou a Cornellà com apenas um chute a gol em todo o jogo.
O Espanyol se manteve firme até que Joan García finalmente atingiu seu limite.
O goleiro catalão brilhou cedo, tendo que intervir 2 vezes apenas 4 minutos do primeiro tempo, contra Cédric Bakambu, que expôs repetidamente Marash Kumbulla.
10 minutos depois, aos 14 minutos do primeiro tempo, Sergi Altimira o testou com um potente chute de fora da área, mas ele respondeu com a mesma eficiência.
O segundo tempo contou com o mesmo protagonista.
Joan García negou um gol a Lo Celso na primeira oportunidade, e ele produziu uma defesa impressionante com a mão esquerda em um cabeceio de perto de Abde.
Ao chegar à marca de uma hora, ele já havia acumulado nove defesas, enquanto sua equipe ainda não tinha conseguido testar Rui Silva.
A lesão de Javi Puado, aos 10 minutos do segundo tempo, mudou a dinâmica da partida, deixando Manolo González lutando para encontrar a fórmula certa para tornar sua equipe mais perigosa no ataque.
Enquanto isso, Pellegrini buscou tomar o controle do jogo ao introduzir Vitor Roque e Pablo Fornals, que também encontraram resistência do goleiro catalão, que desperdiçou tempo em todas as oportunidades.
O primeiro (e único) chute ao gol do Espanyol veio de Carlos Romero, aos 28 minutos do segundo tempo.
O lateral-esquerdo conectou com um cruzamento do lado oposto para tentar dar a vantagem aos pericos, mas Rui Silva fez uma fantástica defesa com os pés para garantir que a justiça fosse feita.
O tempo estava se esgotando, o que beneficiou o Espanyol, que, em vez de criar chances, buscou evitar mais perigos perto de seu gol.
No entanto, quando sua única aspiração é defender a própria meta, torna-se incrivelmente difícil conquistar pontos.
O Betis encontrou o pé esquerdo de Lo Celso, que girou dentro da área e puniu a ineficácia ofensiva dos pericos com um chute rasteiro, aos 40 minutos do segundo tempo.
Apesar dos verdiblancos estarem à frente pelo mais estreito dos margens, os pericos não tiveram oportunidades de marcar.
O apito final de Hernández Hernández destacou o fato de que Joan García não pode sustentar um time que precisa de mais para permanecer na La Liga na próxima temporada.
Reportagem: Footboom1.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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