sábado, 6 de julho de 2024

Brasil vence e busca vaga em Paris

Brasil vence Filipinas na semifinal e mantém vivo o sonho de Paris.

Seleção Brasileira masculina reage no segundo tempo, derrota os adversários por 71 a 60 e está na final do Pré-Olímpico. 

Vaga em Paris será decidida contra a anfitriã Letônia neste domingo (7), às 13 horas (horário de Brasília).

O Brasil está na final do Pré-Olímpico Masculino de basquete de Riga e mantém acesa a chama do sonho olímpico. 

Na manhã deste sábado (6), a seleção brasileira superou um primeiro tempo ruim, em que ficou atrás do marcador na maior parte do tempo, voltou do intervalo energizada e venceu a semifinal contra a equipe das Filipinas por 71 a 60 na base da garra. 

Foi um segundo tempo eletrizante, o melhor da equipe no torneio, com uma atuação sólida na defesa e um bom aproveitamento no ataque. 

O destaque, mais uma vez, foi Bruno Caboclo, que anotou um duplo duplo: 15 pontos e 11 rebotes, além de dois tocos e três bloqueios.

A final será às 13 horas (horário de Brasília) deste domingo (7). 

Se vencer, o Brasil carimbará o passaporte para Paris depois de ter ficado fora das Olimpíadas de Tóquio, já que só o campeão do torneio se classificará para as Olimpíadas. 

O adversário será a anfitriã Letônia, que derrotou Camarões por 72 X 59 após deslanchar no último quarto.

O Brasil chegou à final após duas vitórias e uma derrota neste Pré-Olímpico. 

Na partida de estreia, venceu Montenegro por 81 a 72. 

No segundo e último, jogo da fase de grupos, perdeu para Camarões por 77 a 74. 

Ainda assim, se classificou em primeiro do grupo pelo saldo de pontos. 

Na semifinal de hoje, vitória por 71 a 60 sobre as Filipinas e melhor atuação da equipe no Pré-Olímpico.

O Brasil começou o jogo com uma cesta de três de de Gui Santos. 

Depois de erros dos dois lados, abriu 5 a 0 com um lance com a cara de Bruno Caboclo: briga no garrafão no meio de quatro adversários, rebote e cesta. 

Em seguida, de novo Caboclo levantou o público com uma enterrada de dar moral à equipe. 

Mas após uma sequência de tentativas de três frustradas do time brasileiro, os filipinos começaram a acertar as suas, emendando duas e passando a frente no placar pela primeira vez no jogo, virando para 8 a 7. 

Pouco depois, Lucas Dias finalmente acertou a primeira de três do Brasil, empatando em 10 a 10.

Mas uma nova sequência de erros brasileiros permitiu que o time das Filipinas abrisse para 22 a 12, placar final do primeiro quarto. 

Do lado brasileiro, a bola não caía: das primeiras dez tentativas de três, só duas entraram. 

Do lado adversário, os americanos naturalizados filipinos Dwight Ramos, Justin Brownlee e Chris Newsome foram se sentindo cada vez mais confortáveis em quadra.

A seis minutos do fim do segundo quarto, a diferença caiu para sete pontos após Yago, que voltou a jogar recentemente depois de uma lesão na panturrilha, acertar de três, colocando o marcador em 26 a 19. 

O Brasil conseguiu, a partir daí, melhorar na marcação, dificultando a armação de jogadas filipinas e ganhando rebotes, especialmente com Bruno Caboclo, que pegou sete nos dois primeiros quartos. 

No ataque, no entanto, o cenário não melhorou, com os jogadores errando até bandejas e apenas 32% de aproveitamento nos arremessos. 

Ainda assim, a seleção conseguiu tirar um pouco da distância e foi para o intervalo perdendo por 33 a 27.

Outro Brasil pareceu voltar do intervalo, não só forte na marcação, mas também acertando uma sequência de três cestas, duas delas de três, de Georginho e Leo Meindl, e virando em cima das Filipinas. 

Com 35 a 33 no placar a favor do Brasil, o técnico Tim Cone pediu tempo. 

Com Caboclo implacável nos rebotes e tocos e levantando o público com mais uma enterradaça, o Brasil chegou a fazer 14 a 0 no terceiro quarto, abrindo oito pontos, com 41 a 33. 

Didi Louzada e Georginho também movimentaram o jogo, e o Brasil abriu 12 pontos, terminando o terceiro quarto com o placar de 51 a 39. 

Foi o melhor quarto do Brasil em toda a competição, tanto defensivamente quanto ofensivamente.

No último quarto, a vantagem chegou a aumentar para 16 pontos, com o Brasil vencendo por 67 a 51. 

O time manteve a consistência e não teve a vitória ameaçada em nenhum momento. 

Mesmo na frente por mais de dez pontos, seguiu jogando com muita vontade, com força defensiva até o apito final. 

O placar de 71 a 60 refletiu a garra na atuação do segundo tempo, daquelas que deixam a torcedor sonhar. 

É esse o espírito que se espera na final.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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