Willian Lima perde para japonês e leva a prata para o Brasil.
Em sua primeira Olimpíada, brasileiro sofre dois waza-ari na final contra Hifumi Abe, que conquista o bicampeonato olímpico na categoria até 66kg.
A primeira medalha do Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024 é de prata.
O judoca paulista Willian Lima foi valente, mas não resistiu ao japonês Hifumi Abe na final da categoria até 66kg, neste domingo (28).
O agora bicampeão olímpico Abe venceu por ippon, resultado da soma de dois waza-ari, e o brasileiro terminou com uma medalha de prata em sua primeira participação nos Jogos.
O cazaque Gusman Kyrgyzbayev (derrotado por Willian nas semifinais) e o moldavo Denis Vieru completaram o pódio com as medalhas de bronze.
Com a prata de Willian, o judô brasileiro passa a contar 25 medalhas em Olimpíadas: 4 de ouro, 4 de prata e 17 de bronze.
A montanha que Willian Lima precisava escalar para sair com o ouro era gigantesca.
Abe não perdia uma luta de judô desde 2019 e defendia uma sequência de 40 vitórias.
Medalha de ouro em Tóquio 2020 e tetracampeão mundial, contava apenas oito derrotas em 129 combates na carreira.
O brasileiro ganhou a primeira disputa por pegada e deu a primeira entrada, sem sucesso.
Com um minuto de luta, Willian levou um shido (punição) por evitar a pegada. Ele não se abalou e arriscou uma técnica de sacrifício.
Na sequência, Abe conseguiu um contragolpe e pontuou um waza-ari.
O japonês queria o ippon, mas a pontuação foi mantida.
Logo em seguida, outro waza-ari para Abe e a confirmação da prata para o Brasil.
Willian passou por quatro adversários antes da final.
A primeira luta foi contra o uzbeque Sardor Nurillaev, com um waza-ari nos segundos finais.
Depois, o brasileiro passou por Serdar Rahimov, do Turcomenistão, no Golden Score, graças ao acúmulo de 3 shidos (punições) do adversário.
Nas quartas de final, veio mais uma vitória no Golden Score, desta vez com um waza-ari contra Baskhuu Yondonperenlei, da Mongólia.
E nas semifinais, um ippon no Golden Score contra o cazaque Gusman Kyrgyzbayev.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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