sábado, 29 de junho de 2019

Empate na Curuzu

Em jogo fraco tecnicamente, Ypiranga-RS segura empate com o Paysandu na Curuzu.

Papão tem amplo volume de jogo, mas só cria chances de perigo nos minutos finais. 

Canarinho monta barreira na entrada da área e quase marca em contra-ataques. 
Papão não conseguiu furar a defesa do Ypiranga. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Times podem perder posições na tabela.

O Paysandu bem que tentou, mas o Ypiranga-RS não deixou que o placar fosse alterando na noite desta sexta-feira (28), na Curuzu. 

O Papão teve amplo domínio de posse de bola, mas ainda demonstra problemas no setor de criação. 

O time lançou muitas bolas na área e só conseguiu levar perigo na reta final, com chutes de fora da área. 

O jogador mais perigoso do time paraense foi o lateral-esquerdo Diego Matos. 

Pelo lado Canarinho, Marco Antônio liderou as jogadas ofensivas. 

Com nítida proposta defensiva, o clube de Erechim até construiu lances perigos, em contra-ataques, mas pecou na pontaria. 

Se as equipes sonhavam com a liderança, terão que se contentar em permanecer nas mesmas posições temporariamente.

O empate leva o Paysandu aos 14 pontos e o Ypiranga-RS aos 13 pontos. 

As equipes permanecem momentaneamente na quarta e quinta colocações, respectivamente. 

Porém, podem perder posições até o final da rodada. 

Os bicolores só saem do G-4 se o Tombense vencer o São José-RS neste sábado (29), em Porto Alegre. 

Já o Canarinho também terá que torcer contra o Volta Redonda, que pode ultrapassar os gaúchos caso vençam o Atlético-AC domingo (30), no Acre. 

Na pior das hipóteses, vitórias de Tombense e Voltaço, o time de Erechim pode encerrar a décima rodada na sétima colocação.

O Paysandu volta a campo na próxima quinta-feira (4). 

O adversário será o Tombense fora de casa, no interior de Minas Gerais, a partir das 20 horas (horário de Brasília). 

O Ypiranga-RS joga apenas no sábado, dia 6 de julho, quando recebem no Colosso da Lagoa o Atlético-AC. 

O duelo está marcado para começar às 18 horas (horário de Brasília).

O Paysandu teve maior posse e volume de jogo, foi quem prorôs o ritmo da partida, mas quase não levou perigo ao gol do Ypiranga-RS. 

O clube gaúcho, por outro lado, foi mais perigoso mesmo nas poucas vezes que chegou ao ataque. Marco Antônio quase marcou belo gol aos 34 minutos do primeiro tempo, porém pecou na pontaria. 

Antes, aos 10 minutos do primeiro tempo, Fidélis já tinha testado Mota com um chute de fora da área. 

O goleiro foi no canto e fez a defesa. 

O Papão, apesar de rondar bastante a área canarinha, penou para armar boas jogadas. 

Recorreu a muitas bolas alçadas e só levou perigo nos minutos finais: aos 40 minutos do primeiro tempo, no cabeceio para fora de Nicolas. 

E depois na cobrana de falta de Tiago Luís aos 44 minutos do primeiro tempo, quando a bola passou rente à trave esquerda.

O panorama da etapa inicial se intensificou na metade final do jogo. 

O Paysandu ampliou ainda mais o seu domínio territorial, porém demonstrando muita dificuldade em penetrar na área adversária. 

Mesmo quando girava a bola pelo campo de ataque, faltava aproximação e infiltração. 

Assim, a equipe paraense recorreu muito a lançamentos diretos e bolas alçadas, com baixa eficiência.

Os lances de maior perigo saíram de chutes de longa distância. 

Perema e Diego Matos quase marcaram desse jeito, mas a estrela do goleiro Deivity brilhou com grandes defesas. 

Retraído em campo, o Ypiranga-RS se restringiu a contra-ataques. 

Chegou a assustar, mas não levou real perigo à meta alviceleste.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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