sexta-feira, 21 de junho de 2019

Decidido!!!

Brasil pega a França nas oitavas de final da Copa do Mundo Feminina. 

Veja todos os duelos.

Seleção encara as donas da casa, no próximo domingo (23), às 16 horas (horário de Brasília), em Le Havre.

Teve suspense até o último jogo da fase de grupos da Copa do Mundo de Futebol Feminina de 2019, mas, enfim, o Brasil já sabe que encara a França nas oitavas de final. 
Torcida francesa faz a festa nas arquibancadas. (Foto: Globoesporte.globo.com)
A partida contra as donas da casa está marcada para domingo (23), às 16 horas (horário de Brasília), em Le Havre. 

Se o Chile tivesse vencido a Tailândia por três gols de diferença, a Seleção pegaria a Alemanha na próxima fase, mas as sul-americanas derrotaram as asiáticas por apenas 2 a 0, com direito a pênalti perdido, e ambas deram adeus ao Mundial.

O Brasil teve uma primeira fase irregular com uma vitória tranquila sobre a Jamaica por 3 a 0, uma derrota amarga para a Austrália por 3 a 2, depois de ter aberto dois gols de vantagem, e uma classificação suada ao bater a Itália por 1 a 0. 

As brasileiras ficaram atrás das italianas por causa do saldo de gols e das australianas por conta dos gols pró. 

Apesar da terceira colocação no Grupo C, as comandadas de Vadão foram melhores que algumas equipes que ficaram na vice-liderança de suas chaves. 

No geral da fase de grupos, o Brasil ficou com a nona melhor campanha.

A França, por sua vez, teve uma estreia bem tranquila com goleada sobre a Coreia do Sul, por 4 a 0, depois, no jogo mais difícil do Grupo A, bateu a Noruega por 2 a 1, e garantiu o 100% de aproveitamento vencendo a Nigéria, por 1 a 0. 

Atuando em casa, as francesas querem superar a sua melhor participação em Copas, que aconteceu em 2011, na Alemanha, quando as Bleues terminaram na quarta colocação.

Brasil e França têm apenas um confronto em disputas de Copa do Mundo ou Jogos Olímpicos. 

Em 2003, no Mundial realizado nos Estados Unidos, as duas seleções empataram por 1 a 1, na terceira rodada da fase de grupos. 

Kátia Cilene fez o gol do Brasil. 

Na ocasião, as francesas precisavam vencer para tirar as brasileiras da competição. 

Com o empate, o Brasil avançou em primeiro lugar com 7 pontos, a Noruega em segundo com 6 pontos, e a França foi eliminada com 4 pontos. 

O último confronto, porém, em amistoso no fim de 2018, em Nice, não é de boas lembranças com vitória francesa por 3 a 1.

Confira todos os confrontos das oitavas de final, com horários de Brasília:

Sábado, 22 de junho de 2019:

12h30 (horário de Brasília) - Alemanha X Nigéria (Grenoble)

16 horas (horário de Brasília) - Noruega X Austrália (Nice)

Domingo, 23 de junho de 2019:

12h30 (horário de Brasília) - Inglaterra X Camarões (Valenciennes)

16 horas (horário de Brasília) - França X Brasil (Le Havre)

Segunda, 24 de junho de 2019:

13 horas (horário de Brasília) - Espanha X Estados Unidos (Reims)

16 horas (horário de Brasília) - Suécia X Canadá (Paris)

Terça, 25 de junho de 2019:

13 horas (horário de Brasília) - Itália X China (Montpellier)

16 horas (horário de Brasília) - Holanda X Japão (Rennes)

Pacotão da Copa: recorde de Marta, golaços, defesas e momentos marcantes.

Primeira fase do Mundial se encerra com momento histórico para craque brasileira. 

Confira o resumão com os principais destaques da competição até o momento:

A primeira fase da Copa do Mundo de Futebol Feminino acabou, e com ela chega a hora de fazer um pacotão do que aconteceu de melhor até agora na competição. 

Esta parte inicial do torneio foi marcada por um recorde batido: a brasileira Marta tornou-se a maior artilheira da história dos Mundiais, incluindo futebol masculino: são 17 gols em 19 jogos, média de 0,89 por jogo.

Confira o resumo da primeira fase do Mundial:

Rainha Marta: Até agora, a camisa 10 brasileira tem 2 gols no Mundial. 

O segundo, que garantiu a vitória sobre a Itália, fez ela quebrar o recorde e superar o alemão Klose, que tinha marcado 16 vezes.

Os golaços: 

Kglatana (África do Sul): Na estreia na competição, Kglatana mostrou suas credenciais logo aos 25 minutos do primeiro tempo: um gingado para cima da marcadora espanhola e um chute no ângulo, inapelável. 

Entretanto, não foi suficiente: a África do Sul perdeu por 3 a 1 para a Espanha.

Cristiane (Brasil): Para quem quiser aprender a bater falta, uma aula de Cristiane, artilheira do Brasil. 

Com a canhota afiada, jogou a bola no ângulo, contou com a ajuda do travessão e brilhou na vitória por 3 a 0 sobre a Jamaica, na estreia da Seleção.

Galli (Itália): Uma pancada de fora da área, que nem a goleira conseguiu segurar. 

Foi assim que Galli marcou para a Itália na vitória sobre a Jamaica por 5 a 0.

Clelland (Escócia): A atacante escocesa esbanjou categoria para aproveitar um presente da zaga japonesa. 

Tocou por cima da goleira e saiu para o abraço. 

Entretanto, não mudou o destino da sua seleção: derrota por 2 a 1 para o Japão.

Gol Contra: 

Renard (França): A jogadora mais alta do Mundial, com 1,87m, vacilou contra a Noruega. 

Ao tentar cortar um cruzamento rasteiro, completou para o gol vazio. 

Mas Renard também tem veia goleadora: tem três gols (a favor) pela França na Copa.

O VAR em ação: As principais intervenções do árbitro de vídeo na Copa foram duplas. 

Contra a França, primeiro o VAR mostrou o pênalti a favor da França. Renard foi para a bola e perdeu, mas, em nova consulta, ficou constatado que a goleira Nnadozie se adiantou. 

Na segunda chance, a zagueira francesa não desperdiçou e garantiu a vitória.

A França venceu a Nigéria por 1 a 0.

Escócia 3 X 3 Argentina: O mesmo aconteceu num dos jogos mais emocionantes da primeira fase. 

A Argentina perdia por 3 a 0 para a Escócia, mas buscou a reação. 

E o VAR ajudou. Nos acréscimos, o árbitro de vídeo mostrou pênalti para as sul-americanas. 

Bonsegundo bateu e perdeu, mas a goleira Alexander se adiantou. 

Na sequência, a camisa 11 argentina converteu, eliminou a Escócia e manteve a esperança hermana, que acabou não passando para as oitavas.

Bonsegundo bate. goleira pega, mas VAR manda voltar cobrança.

Inacreditável Futebol Clube:

Popp (Alemanha): A capitã germânica desperdiçou a chance mais fácil da primeira fase: num rebote da goleira da África do Sul, na pequena área, isolou a bola.

Defesas:

Alexander (Escócia): A escocesa brilhou nos duelos contra as favoritas Inglaterra e Japão. 

Diante das rivais britânicas, mostrou muito reflexo num chute à queima-roupa de White.

Correa (Argentina): A veterana goleira de 35 anos brilhou contra a Inglaterra na derrota por 1 a 0. 

Foram pelo menos duas defesas espetaculares, com direito a um pênalti bloqueado.

Van Veenendaal (Holanda): A neo-zelandesa Gregorius já achava que tinha marcado, mas não contava com a agilidade de Van Veenendaal, que salvou a Holanda com uma linda defesa na vitória por 1 a 0.

Endler (Chile): Enfrentar duas das melhores seleções do mundo, como Suécia e Estados Unidos, fez com que a chilena Endler trabalhasse. 

A gente fica com esse pequeno milagre contra as suecas:

Cantoria em alta: Chegar em alto astral para as partidas foi norma para algumas das seleções no Mundial. 

E uma chance para conhecer um pouco da cultura de cada país. 

As brasileiras, por exemplo, fizeram roda de samba na chegada aos jogos.

As argentinas vieram com música tradicional local e cantavam a plenos pulmões: "seguimos adiante, coração a coração".

Mas quem deu show foram as sul-africanas. 

Não só cantaram como também dançaram e foram atração ainda antes de a bola rolar.

A emoção: Ouvir o hino nacional numa Copa do Mundo é algo marcante para uma jogadora de futebol. 

As argentinas se emocionaram demais e chegaram a chorar durante a execução.

No Chile, não tem esse negócio de protocolo de 30 segundos, não. 

A música parou, mas jogadoras e torcedores levaram o hino acapella antes de enfrentar a Tailândia.

Para outras seleções, um simples gol marcado é motivo de festa. 

Não importa que a Tailândia tenha sido goleada por 5 a 1 pela Suécia: a atacante Sung-Ngoen entrou para a história, e a gerente do time, Nualphan Lamsam, foi às lágrimas.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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