Em noite histórica, Sport atropela Bahia por 6 a 0 na Ilha do Retiro, e repete maior goleada na história do clássico.
Em jogo pela Copa do Nordeste, Leão repete placar que só havia ocorrido duas vezes.
Ambas a seu favor: em 1959 pela Taça Brasil e em 1956, no Torneio Pernambuco-Bahia
Uma noite histórica na Ilha do Retiro.
Para o torcedor do Sport se lembrar e o do Bahia querer esquecer.
Dominando por completo o clássico, do primeiro ao último minuto, o Leão pernambucano goleou o Tricolor por 6 a 0, com gols de Luciano Juba (duas vezes), Vagner Love (duas vzees), Jorginho e Sabino.
É a maior goleada a favor do Sport na história do confronto, repetindo os placares registrados na Taça Brasil de 1959 e pelo Torneio Pernambuco-Bahia de 1956.
Um resultado para sempre.
Com o resultado, o Sport volta para a segunda colocação do Grupo A da Copa do Nordeste, com nove pontos, mas com um jogo a menos que o líder Fortaleza.
Já o Bahia afundou para a lanterna do Grupo B, com apenas 4 pontos, e saldo negativo de 8 gols.
O Sport agora volta as atenções para o Campeonato Pernambucano.
No próximo domingo (26), o Leão, que lidera a competição, encara o lanterna Caruaru City, na Arena de Pernambuco.
Pela Copa do Nordeste o Rubro-negro volta a campo no próximo dia 4 de março para o clássico contra o Náutico, nos Aflitos, pela sexta rodada.
Já o Bahia, no domingo (26), visita o Itabuna pela última rodada da primeira fase do Campeonato Baiano.
Pelo Nordestão, o próximo compromisso é no dia 5 de março, no clássico contra o Vitória.
Um atropelo do Sport.
Foi o que se viu no primeiro tempo na Ilha do Retiro.
Com um gramado bastante encharcado por conta das fortes chuvas que caíram no Recife antes da partida, o Leão tomou a iniciativa do clássico e não demorou para abrir o placar.
Aos 14 minutos do primeiro tempo, Ryan se atrapalhou sozinho, perdeu a bola e derrubou Jorginho na entrada da área, deixando o Bahia com um jogador a menos em campo após receber o cartão vermelho.
Na cobrança da falta, Luciano Juba começou a dar seu show, abrindo o placar com categoria.
Em outra cobrança de falta de Juba, Raul Gustavo, que já tinha cartão amarelo, abriu o braço na barreira e cometeu pênalti infantil para novamente Luciano Juba converter e abrir 2 a 0 com apenas 25 minutos do primeiro tempo.
Atordoado, o Bahia ainda tomaria o terceiro aos 36 minutos do primeiro tempo, após Jorginho receber assistência de Luciano Juba, driblar Marcos Felipe, e dar números finais ao passeio rubro-negro na etapa inicial.
Para tentar dar um novo ânimo ao Bahia, o técnico Renato Paiva voltou com três alterações na volta do intervalo (já havia feito uma no primeiro tempo com a entrada de Matheus Bahia na vaga de Vítor Jacaré).
Foram acionados David Duarte, Biel e Lucas Mugni.
Mas o cenário inicial não mudou, com o Sport sempre mais perigoso.
Logo com 2 minutos do segundo tempo, por pouco Vagner Love não faz um golaço por cobertura. Marcos Felipe fez boa defesa.
Mas logo em seguida, o "artilheiro do amor" ampliou a goleada para 4 a 0, de cabeça.
Aos 13 minutos do segundo tempo, com "cavadinha", o camisa nove fez o quinto do clube pernambucano.
O Sport ainda marcou dois gols anulados por impedimento antes de Sabino, nos acréscimos, fazer o sexto para igualar as maiores goleadas do Leão no confronto. Noite histórica.
No primeiro tempo, o braço esticado de Raul Gustavo na barreira em cobrança de falta de Luciano Juba, a princípio, não foi notado pelo árbitro Antônio Dib de Morais.
Assim, a penalidade só foi marcada após auxílio do assistente número 1 Rogério de Oliveira Braga. Vale lembrar que na primeira fase da Copa do Nordeste não há o recurso do VAR.
O atacante Luciano Juba teve um primeiro tempo de gala na Ilha do Retiro, com dois gols e uma assistência.
Na temporada, o atacante, que ainda não renovou contrato com o Sport e tem vínculo apenas até o final do ano, participou diretamente de 11 dos 24 gols do Leão, com cinco gols e seis assistências.
O que representa 45,8% do total.
A goleada ainda manteve o ótimo retrospecto do Sport contra o Bahia nos últimos confrontos realizados no Recife.
Foi a sexta vitória seguida do Leão como mandante no clássico.
Já o último triunfo do Tricolor foi há quase 13 anos, registrada no dia 25 de setembro de 2010, por 2 a 1, pela Série B.
No geral, desde então, em 11 partidas, são oito vitórias rubro-negras e três empates.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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