sábado, 27 de fevereiro de 2021

Agora como treinador

Roger Machado é apresentado pelo Fluminense e não esconde emoção: "Coração falou bem alto".

Herói do título da Copa do Brasil de 2007, ex-lateral volta ao clube após 13 anos como treinador e chega com auxiliares Roberto Ribas e James Freitas e analista de desempenho Jussan Anjolin Lara.

O Fluminense apresentou na manhã deste sábado (27) Roger Machado como seu treinador para as temporadas de 2021 e 2022. 

Ele chega com uma comissão própria, formada pelos auxiliares Roberto Ribas e James Freitas, além do analista de desempenho Jussan Anjolin Lara. 

Um dia depois da entrevista coletiva que marcou o fim do trabalho de Marcão no comando do time, o novo técnico falou pela primeira vez com a imprensa e não escondeu a emoção:

"Confesso que esse momento ele para mim foi esperado por muito tempo. Poder estar sendo anunciado como treinador do clube depois de 13 anos como atleta profissional aqui, e tendo tido parte da minha vida aqui na instituição. Sei o desafio que tenho em mãos, o tamanho da responsabilidade, mas tenho certeza, dando continuidade ao trabalho feito até o momento, temos possibilidade de seguir construindo a história do clube com conquistas. É uma honra muito grande, muito obrigado".

Livre no mercado desde setembro, quando deixou o Bahia, Roger também havia sido procurado pelo Athletico-PR nos últimos meses, mas optou pela proposta do Fluminense. 

Questionado sobre o que pesou para sua escolha, o treinador admitiu que o coração falou mais alto ao decidir voltar ao clube onde jogou entre 2006 e 2008 e foi o herói do título da Copa do Brasil de 2007:

"Evidentemente o fator decisivo dessa combinação que me trouxe até aqui foi entender o planejamento, o projeto que o Paulo (Angioni) e o Mário (Bittencourt) me mostraram, e passei a entender o que gostaria de fazer para esse momento, de poder ajudar construir, reformular o clube. Disputar competições importantes, trabalhar com o que eu entendo, que é essa combinação importante de revelações, que Xerém nos dá, e a experiência de jogadores mais vividos. Mas não posso deixar de dizer que emocionalmente teve uma decisão muito forte de poder voltar para casa, para esse ambiente que 13 anos atrás convivi com muita intensidade. De me relacionar com pessoas que muitas delas ainda estão por aqui, construindo a história do clube, e pude participar durante três anos (2006, 2007 e 2008), em uma das fases mais importantes que vivi".

"Tem as motivações profissionais, mas sem dúvida o coração falou bem alto no momento da decisão dessa parceria".

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário