sábado, 26 de maio de 2018

Um passo do paraíso

Com defesa forte e bolas de três, Paulistano bate Mogi e fica perto do título.

Time da capital se recupera do revés no jogo 2, arremessa de fora do perímetro para 51,7% e marca muito os mogianos para vencer por 88 a 84 e ficar a uma vitória de inédita taça.

Com defesa forte e bolas de três, Paulistano bate Mogi e fica perto do título Com defesa forte e bolas de três, Paulistano bate Mogi e fica perto do título

O Paulistano está a um passo do inédito título do Novo Basquete Brasil. 

Em duelo emocionante e com um último quarto frenético também do lado de Mogi, a equipe manteve o mando de quadra, derrotou os mogianos no Ginásio Wlamir Marques por 88 a 84 e abriu 2 a 1 na série decisiva do NBB 10. 

Se não aproveitou os arremessos de dentro do perímetro, neste sábado (26) a equipe da capital esteve com a mão quente fora dele. 

E marcou muito. 
Paulistano a uma vitória do título. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Com a posse, meteu 15 bolas de três em 29 tentadas, aproveitamento de 51,7%. 

E sem ela segurou os mogianos, o que garantiu o triunfo e deixou o time a uma vitória da taça.

Como característica da temporada, a velocidade na transição surtiu efeito, mas a defesa do Paulistano também teve papel fundamental, vigiando de perto Shamell, Larry e Tyrone. 

Lá na frente, Yago, Elinho, Deryk e Hubner foram os destaques do time que teve oito jogadores com no mínimo oito pontos. 

Mogi, apesar do revés, igualou as ações em grande parte do tempo com aceitável aproveitamento da linha de dois. Tyrone e Shamell foram novamente o desafogo ofensivo. 

Hubner foi o cestinha do Paulistano com 14 pontos, e Tyrone anotou 20 para Mogi.

O jogo 4 acontece no próximo sábado (2), às 14 horas (horário de Brasília), em Mogi, no Ginásio Hugo Ramos. 

Caso necessário, o quinto encontro será no sábado seguinte, dia 9 de junho, desta vez novamente no Ginásio Wlamir Marques, no Corinthians, também às 14 horas (horário de Brasília).

Equilíbrio é o maior da série até aqui: Os primeiros três minutos do quarto inicial foram de Eddy e Shamell. 

Era bola de três para tudo quanto é lado. 

O Paulistano chegou a abrir 6 a 2, mas o americano deu o troco com três bolas de três seguidas, trazendo para 11 a 9 a favor dos mogianos. 

Se nos jogos 1 e 2 cada um dos times ditou o ritmo, desta vez a briga por cada posse e pelos espaços em quadra era intensa. 

Na metade do quarto, com bolas de três de Eddy e Elinho, o Paulistano colocou 15 a 11, conseguindo consolidar uma liderança até então dividida a cada posse. 

Encontrando as cestas fáceis que fugiram no jogo 2, o Paulistano conseguia aproveitamento acima de 80% nas bolas de três. 

Ao fim do quarto, a equipe vencia por 21 a 12 e Eddy, surpresa de Gustavinho no quinteto inicial, era o cestinha com nove pontos e 100% nas bolas de três.

O quarto dois colocou Tyrone no jogo. 

O americano anotou seis pontos em três minutos e trouxe a diferença para 26 a 20. 

No banco, Guerrinha gesticulava insistentemente. 

Foi assim com Fabrício, que inclusive recebeu apoio de Jimmy e da comissão tamanha a bronca. 

Na metade do período, mesmo arremessando para 36%, Mogi colou em 28 a 24. 

Nos dois minutos seguintes, o apagão vermelho colocou os mogianos na frente. 

Em duas bolas para dois pontos em questão de segundos, Vithinho virou para 32 a 31. 

A escalada de Mogi, contudo, esbarrou nas oportunidades que a equipe deu ao Paulistano. 

Erros no ataque e rebotes ofensivos para o rival fizeram os mandantes abrirem rapidamente 41 a 34. 

Tyrone ainda meteu bola de três, mas Yago, chegando aos oito pontos, deu a liderança ao Paulistano por 46 a 37 no intervalo.

No começo do quarto 3, Shamell se envolveu em lance com Jhonatan e deixou a quadra sentindo muitas dores nas costas. 

O banco do Mogi reclamou de um encontrão proposital, mas o clima não esquentou. 

Em boa trama, Deryk achou Lucas Dias livre e o pivô foi para a cravada. 

Filipin devolveu com bola de três, mas o Paulistano tinha boa frente com 53 a 44 na metade do período. 

Os cinco minutos restantes do quarto mostrou exatamente o que Gustavinho pediu ao Paulistano após o jogo 2. 

A defesa foi frenética, forçando Mogi a arremessos difíceis e incômodos, ou seja, sempre contestados. 

Nesse ritmo, a parcial deu 21 a 18 para o time da capital e 67 a 55 no placar, vantagem confortável para os derradeiros dez minutos.

Nos primeiros dois minutos do quarto final, o Paulistano abriu 15 pontos após Deryk infiltrar e ir para a bandeja: 73 a 58. 

Na defesa, diante da forte marcação, Tyrone falhou para Mogi. 

Em três ataques seguidos e marcando a saída de bola, os mogianos trouxeram para seis pontos após bandeja de Carioca, que roubou a bola de Elinho, colocando 75 a 69 faltando cinco minutos por jogar. 

O próprio Carioca, em mais um erro do Paulistano, foi para a bandeja e abriu de vez a partida, fazendo Gustavinho pedir tempo com 75 a 71. 

Faltando menos de três minutos, Nesbitt foi para dois lances livres, mas Larry Taylor meteu bola de três, trazendo a margem para uma posse: 77 a 74. 

No minuto decisivo e final, o Paulistano cuidou bem da bola e meteu para três com Deryk. 

Só que Tyrone fez o mesmo e faltando apenas 4 segundos os mandantes venciam apenas por 86 a 84. 

Mas Lucas Dias, nos lances livres, deu a vitória ao Paulistano por 88 a 84.

Paulistano (2º) 2 x 1 Mogi (4º)

Jogo 1 - 19/05/2018 - Mogi-SP 82 X 99 Paulistano-SP - Ginásio Hugo Ramos

Jogo 2 - 24/05/2018 - Paulistano-SP 70 X 84 Mogi-SP - Ginásio Wlamir Marques

Jogo 3 - 26/05/2018 - Paulistano-SP 88 X 84 Mogi-SP - Ginásio Wlamir Marques

Jogo 4 - 02/06/2018 - Mogi-SP X Paulistano-SP - Ginásio Hugo Ramos, às 14 horas (horário de Brasília)

Jogo 5 - 09/06/2018 - Paulistano-SP X Mogi-SP - Ginásio Wlamir Marques, às às 14 horas (horário de Brasília) (se necessário)

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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