quarta-feira, 30 de maio de 2018

Duas vitórias importantes

Carol se destaca, e Polônia é a sétima vítima do Brasil na Liga das Nações.

Meio de rede entra como titular e tem boa atuação. 

Tandara é maior pontuadora com 21 pontos.

Contra a Polônia, o técnico Zé Roberto Guimarães manteve a ideia de rodar algumas jogadoras na Liga das Nações. 

Com isso, colocou Carol de titular no lugar de Adenízia. 

E a meio de rede não só atuou bem como foi o destaque da partida. 

Com 14 pontos (10 de ataque, 4 de bloqueio) e boa atuação até na defesa, Carol ajudou o Brasil a vencer o time europeu por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/20 e 25/23. 
Brasileiras vencem Coreia do Sul e Polônia na Liga das Nações. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Tandara foi a maior pontuadora do jogo, com 21 anotados. Essa é a sétima vitória seguida da seleção na competição.

O Brasil volta à quadra nesta quinta-feira (31), às 14h30 (horário de Brasília), para o último jogo desta fase. 

A seleção enfrenta a Holanda, dona da casa. 

Será o primeiro de uma série de difíceis duelos. 

Depois dessa partida, as meninas viajam para a China, onde na semana que vem enfrentam o time asiático, os Estados Unidos e a Rússia.

Dos quatro primeiros pontos do Brasil, três foram de Carol (dois de bloqueio e um de ataque). 

Mas o jogo estava muito equilibrado no início, com as equipes trocando pontos. 

Até que a Polônia buscou uma pingada, Amanda voo para salvar um peixinho, Roberta fez o mesmo para manter a bola viva e aí foi a vez de Carol mergulhar para jogar a bola para o outro lado. 

No contra-ataque, Amanda colocou no chão e fez 12 a 11. 

Tamanha garra pareceu contagiar a equipe, que abriu três pontos de vantagem em um ataque de Tandara: 14 a 11.

A vantagem deu tranquilidade à seleção, que passou a administrar a vantagem. 

Na reta final, a Polônia cometeu dois erros seguidos e facilitou para o Brasil. 

Kakolewska invadiu em uma bola sozinha e Smarzek bateu uma bola muito fechada para fora: 23 a 18. 

Em mais um erro de Smarzek, dessa vez no saque, a seleção fechou o primeiro set: 25 a 20.

No segundo set, como nos outros jogos, Gabi foi poupada e Drussyla entrou em seu lugar. 

E de novo o jogo foi bem equilibrado até o meio da parcial. 

Mais uma vez muito acionada, Tandara acertou uma bola de fundo para abrir 15 a 13. 

Em bola explorada por Amanda, o Brasil ampliou para 19 a 16. 

E em uma bonita China, Carol fechou a parcial em 25 a 20.

E a meio de rede estava realmente disposta a mostrar que pode ser titular. 

Além de ter virado duas bolas logo no início do set, até na recepção ajudou com um bom passe em saque curto. 

O terceiro set parecia seguir o mesmo script dos outros: os times trocando pontos até meio da parcial, quando o Brasil abriu vantagem. 

Dessa vez, Amanda bateu boa bola para fazer 15 a 13.

O fim da parcial foi mais equilibrada do que das outras vezes. 

As equipes trocavam pontos e o Brasil mantinha os dois de vantagem. 

A Polônia passou a praticamente não errar, mas quando errou foi na melhor hora para o Brasil. 

Quando o placar marcava 24 a 23, Smarzek sacou curto demais e a bola não passou: 25 a 23 para o Brasil.

Tandara lidera, Brasil domina a Coreia e aumenta fase invicta na Liga das Nações.

Seleção começa arrasadora, tem trabalho no fim, mas vence por 3 sets a 1 e chega à sexta vitória seguida na competição. 

Equipe voltou à quadra nesta quarta-feira, às 11h30 (horário de Brasília), contra a Polônia.

Por um momento, foi fácil demais. 

Até o rival resolver mostrar suas armas. 

Mas, embalado, o Brasil voltou a se impor e não teve muitos problemas para vencer a Coreia do Sul. 

Na estreia da terceira semana da Liga das Nações, em Apeldoorn, na Holanda, a equipe de José Roberto Guimarães atropelou as asiáticas em 3 sets a 1, parciais 24/11, 25/14, 31/33 e 25/20. 

É a sexta vitória seguida da seleção na competição.

Tandara, mais uma vez, foi o grande destaque do jogo. Bem em todos os fundamentos, a oposta liderou a vitória da seleção: fechou o jogo com 31 pontos (25 de ataque, cinco de saque e um de bloqueio). 

Sem sua principal estrela, Kim Yeon-Koung, poupada na etapa, a Coreia do Sul pouco ameaçou a seleção brasileira.

Uma pancada de Tandara abriu a contagem. 

A Coreia tinha problemas no passe, foram alguns erros logo de início, que fizeram o Brasil abrir 5/1 e obrigaram um pedido de tempo das asiáticas. 

O técnico Cha Haewon tentou arrumar a casa, mas pouco conseguiu fazer. 

Logo, Tandara encheu a mão mais uma vez para abrir 12/5. 

O caminho até o fim foi tranquilo. Adenízia, no bloqueio, fechou a conta do primeiro set: 25/11.

O panorama mudou no segundo set. 

No retorno à quadra, a seleção coreana passou a fazer jus à principal característica: o volume de jogo. 

Acertou o passe e melhorou no ataque. 

Em seu melhor momento, abriu quatro pontos de vantagem no placar (10/6). 

Mas o Brasil não demorou a tomar a frente. 

Bia, em belo bloqueio, fez a seleção chegar à dianteira pela primeira vez na parcial, 15/14. 

E, a partir daí, não cedeu mais um ponto sequer às coreanas: 25/14, com Amanda.

A Coreia voltou a impor alguma dificuldade no terceiro set. 

A equipe asiática liderou o placar desde o início da parcial. 

Talvez por conta da facilidade dos sets anteriores, o Brasil demorou a engrenar. 

Conseguiu chegar na reta final. Depois de salvar dois set points, a seleção virou com Drussyla, depois de uma defesa incrível da ponteira (26/25). 

Nenhum dos times, porém, desistia. 

A Coreia voltou à frente e fechou a parcial depois de falta de Tandara, que pisou na linha dos três metros: 33/31.

O Brasil seguiu com os mesmos problemas. 

A Coreia, por outro lado, se manteve atenta. 

A equipe asiática abriu boa vantagem logo no início. 

Jeongah Park, destaque do time, dava trabalho à defesa brasileira. 

Mas, no erro de Dayeong Lee, o Brasil chegou ao empate (9/9). 

A atuação já não era assim tão consistente como no início. 

Mas, aos poucos, a seleção conseguiu ganhar uma folga no placar (19/15). 

A partir daí, dominou até o fim: 25/20, no erro de saque das coreanas.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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