Temporada é divisora de águas para a modalidade no país.
CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ampliou competições femininas, é ano de Copa do Mundo, transmissões históricas.
Veja lista!
Não é de hoje que o futebol feminino vem crescendo no Brasil.
Mas, 2019 tem tudo para ser um ano especial tanto para a torcida, quanto para as atletas da modalidade.
Afinal, é ano de Copa do Mundo, mas não só isso.
O calendário está mais recheado, temos novas equipes no futebol brasileiro e novidades na transmissão dos jogos.
Confira os motivos pelos quais 2019 pode ser fundamental para o crescimento do futebol feminino no país.
Olho no Mundial!
No mês de junho, a Seleção Brasileira Feminina vai em busca de um título inédito na Copa do Mundo Feminina de Futebol.
O torneio, organizado pela FIFA, acontece na França entre os dias 7 de junho e 7 de julho.
Até o momento, a melhor colocação da Canarinho no Mundial feminino é o vice-campeonato em 2007, quando a Alemanha sagrou-se bicampeã do torneio ao vencer o Brasil por 2 a 0 na final.
Transmissão histórica da Copa do Mundo: Pela primeira vez desde a criação da disputa em 1991, a Seleção Feminina terá todos os seus jogos na Copa do Mundo transmitidos ao vivo na TV aberta brasileira.
A Globo dará espaço na programação a todos os jogos da Canarinho, enquanto o SporTV irá transmitir o torneio na íntegra em seus canais fechados.
O site Globoesporte.com também fará a transmissão dos jogos do Brasil.
A presença da competição feminina na televisão aberta é extremamente simbólica.
Além de ampliar o alcance da modalidade no país, a transmissão é um indício do crescente interesse do cenário esportivo brasileiro por nossas atletas, e esse é um ponto positivo e tanto!
Seleção Feminina no Instagram: E falando em maior contato da torcida com a Seleção, o que falar da nova conta da Seleção Feminina no Instagram?
O novo perfil, que pode ser conferido em @selecaofemininadefutebol, a torcida brasileira pode acompanhar as principais informações sobre nossas atletas, além de conteúdo exclusivo dos bastidores do plantel feminino da Canarinho.
Não deixe de seguir!
Ampliação do Brasileirão Feminino: Com as novas regras de licenciamento, muitos clubes pegaram o bonde da história e passaram a abraçar o futebol feminino.
A presença da modalidade em clubes de expressão no país é um marco para o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil, que já começa a passar por transformações.
O aumento do interesse na modalidade levou à ampliação do Brasileirão Feminino, especialmente na Série A2.
A Série A1, elite do futebol feminino nacional, terá os mesmos 16 clubes participantes que 2018, mas o número de jogos subiu de 126 para 134.
Já a Série A2 terá mais que o dobro de equipes (de 16 para 36) que na temporada passada.
As 75 partidas disputadas na temporada passada agora serão 120 em 2019.
Surgimento de novos times femininos: A partir de 2019, há novas regras de licenciamento de clubes para os clubes que desejam participar de torneios da CBF, da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e da FIFA.
Para participar da disputa da Libertadores masculina, os clubes precisam ter uma equipe profissional feminina própria, ou então associar-se a outro clube que já a possua.
Além disso, as regras cobram que haja ao menos uma categoria feminina juvenil.
A medida se enquadra diretamente no estatuto da Fifa, que exige posturas anti-discriminatórias (artigo 23) no futebol: a entidade cobra que clubes e federações tomem medidas para impedir a desigualdade de gênero.
Mais jogos para o futebol feminino: O calendário do futebol feminino nacional teve um aumento de 71% desde a temporada passada.
Em 2018, foram 201 jogos distribuídos nas Séries A1 e A2 do Brasileirão Feminino.
Com a inclusão do Brasileiro Feminino sub-18, além da ampliação dos torneios já existentes, o número de jogos para as mulheres subiu para 344 partidas.
Serão 134 partidas da Série A1, 120 na Série A2 e 90 no Sub-18.
Nova disputa para as mulheres nas categorias de base: Em 2019, a torcida brasileira poderá prestigiar um torneio inédito nas categorias de base femininas: o Campeonato Brasileiro Sub-18.
Pensado para suprir a carência de torneios juvenis da modalidade no Brasil, o Brasileirão será a primeira competição criada e organizada pela CBF.
A escolha da categoria sub-18 é estratégica: na categoria, será possível suprir as necessidades dos elencos do futebol feminino brasileiro, e ainda poderá abastecer tanto a Seleção feminina sub-15 quanto a sub-17.
Retorno de Cristiane ao Brasil: Uma das maiores jogadoras do futebol feminino de todos os tempos está de volta ao Brasil.
Vinda do Changchun Yatai (China), a atacante Cristiane foi contratada pelo São Paulo e será um dos nomes presentes na disputa do Brasileirão Feminino A-2 em 2019.
Duas vezes vice-campeã olímpica (Atenas-2004 e Pequim-2008), Cristiane é a maior goleadora do futebol - seja ele masculino ou feminino - em Olimpíadas, com 14 gols marcados.
A presença da atacante nos gramados brasileiros é um dos principais atrativos para a temporada do futebol feminino nacional em 2019.
Além de tudo, a Marta é nossa!
Por fim, não poderíamos esquecer da Rainha. Só o povo brasileiro pode bater no peito e se orgulhar de ter a maior jogadora de futebol de todos os tempos.
Em 2018, Marta foi eleita pela sexta vez a melhor jogadora do mundo pela FIFA. (Foto: CBF.com.br) |
Em 2018, Marta foi eleita pela sexta vez a melhor jogadora do mundo pela FIFA, entre homens e mulheres.
O português Cristiano Ronaldo e o argentino Lionel Messi, seus “concorrentes”, têm cinco troféus cada.
A Rainha atua pelo Orlando Pride (Estados Unidos) e é figurinha já conhecida nas convocações da Seleção Brasileira Feminina.
Para a Copa do Mundo da França, em junho, a camisa 10 é uma das esperanças do Brasil na busca pelo título inédito.
Reportagem: CBF.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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