segunda-feira, 11 de março de 2019

Adeus ao Professor da pequena área

Ídolo do Santos e campeão do mundo em 1962, Coutinho morre aos 75 anos.

Parceiro de Pelé, ex-atacante marcou 368 gols pelo clube alvinegro.

Ídolo do Santos e campeão do mundo em 1962, Coutinho morre aos 75 anos.

Morreu nesta segunda-feira o ex-atacante Coutinho, um dos maiores ídolos da história do Santos e campeão do mundo em 1962, na Copa do Mundo disputada no Chile. 

Ele tinha 75 anos.
Coutinho morreu nesta segunda-feira, 11 de março. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Segundo o médico Milton Mattozinho, a causa foi um infarto agudo do miocárdio em decorrência de diabetes e hipertensão arterial sistêmica.

O Santos prestou homenagem ao ex-jogador com uma postagem nas redes sociais:

Coutinho tinha diabetes, doença que levou à amputação de três dedos do pé esquerdo. 

Em janeiro, ele foi internado em Santos com uma pneumonia.

Antônio Wilson Honório nasceu em Piracicaba em 11 de junho de 1943. 

Ele estreou no Santos em 1958, quando tinha apenas 14 anos. 

Defendeu o time até 1967 e depois entre 1969 e 1970.

É o terceiro maior artilheiro da história do clube, com 368 gols em 457 jogos, atrás de Pepe, com 403 gols, e Pelé, com 1.091 gols.

Nesse momento de imensa tristeza, o que nos fará lembrar eternamente de Coutinho são suas glórias, gols e histórias marcantes. 

Como neste vídeo que conta sobre sua trajetória na carreira até a Copa do Mundo. 

No Santos, Coutinho formou o lendário ataque com Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Foi campeão paulista em 1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1967, venceu cinco vezes a Taça Brasil, de 1961 a 1965, depois reconhecida como Brasileiro, além das Taça Libertadores da América e dos Mundiais de Clubes de 1962 e 1963.

À Rádio Bandeirantes, Pepe comentou sobre a morte de Coutinho:

"Encontrei o Coutinho há pouco tempo. Ele era sempre muito feliz. Eu sabia que não estava bem tem um tempo. Tínhamos contato quase que diariamente. Ele tinha problemas de estômago e Alzheimer, mas era sempre alegre. Sempre o encontrava no bar tomando a cervejinha perto da Vila Belmiro. Onde ele estava, estava a alegria. Foi um cara feliz. Vai fazer muita falta o eterno Coutinho".

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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