sábado, 29 de janeiro de 2022

Vitória do Tricolor de Aço

Bahia bate Campinense, estreia com vitória na Copa do Nordeste e mantém tabu de 60 anos sem perder para a Raposa.

Tricolor de Aço abriu o marcador com Marco Antônio, viu os paraibanos empatarem no último lance da primeira etapa, mas com dois gols em quatro minutos sacramentou vitória na estreia no Nordestão.

Quase um ano após golear o mesmo Campinense pelo placar de 7 a 1 pela Copa do Brasil 2021, o Bahia desembarcou em Campina Grande disposto a manter o tabu de 60 anos sem derrota para a equipe paraibana. 

E foi isso que aconteceu.

Jogando melhor em grande parte do jogo, o Tricolor de Aço abriu o placar com Marco Antônio, viu a Raposa empatar com Felipinho, mas com dois gols em quatro minutos, um deles um golaço de falta de Rodallega, deu números finais à partida e estreou com uma vitória maiúscula na Copa do Nordeste fora de casa.

O Bahia foi indiscutivelmente melhor que o Campinense nos primeiros 45 minutos de jogo. 

Com Daniel buscando acionar os atacantes Raí Nascimento e Marco Antônio na velocidade, o Tricolor de Aço criou boas oportunidades, mas, em grande parte delas, esbarrando no mau posicionamento de seus jogadores de ataque. 

Aos 40 minutos do primeiro tempo, o gol baiano: após escanteio, a defesa raposeira afastou mal, Rezende chutou mascado e a bola sobrou limpa para Marco Antônio, em posição legal, estufar as malhas de Mauro Iguatu, abrindo o marcador no Amigão.

Como já diria Muricy Ramalho: a bola pune. 

Aos 46 minutos do primeiro tempo, Daniel, mais uma vez, encontrou Raí Nascimento sozinho, o camisa 7 do Bahia ficou cara a cara com Mauro Iguatu e, com muitas possibilidades em vista, escolheu tocar por cobertura e viu a bola sair mansamente à linha de fundo, em tiro de meta. 

Certamente o técnico Guto Ferreira não ficou nada feliz quando, 30 segundos depois o lateral-direito Felipinho recebeu livre na intermediária, encheu o pé e contando com desvio da defesa, acertou o ângulo de Danilo Fernandes empatando a partida. 

Acabava ali o primeiro tempo da partida.

O segundo tempo veio, e com eles as boas escolhas do técnico Guto Ferreira, que sacou Raí Marinho e colocou em campo o colombiano Rodallega. 

O Campinense, por sua vez, voltou melhor, adiantando as suas linhas e sufocando o saída de bola do Bahia. 

O time visitante demorou a criar chances claras e buscava administrar o resultado. 

Isso até os 39 minutos do segundo tempo, quando em falta na intermediária, Rodallega bateu com categoria e acertou o ângulo de Mauro Iguatu, fazendo o segundo gol da partida.

Para coroar a boa aparição tricolor, aos 43 minutos do segundo tempo, em jogada toda construída por jogadores vindos do banco de reservas, o lateral-direto Jhonatan acertou uma passe magistral para Marcelo Cirino, em velocidade, deixar os marcadores para trás e tocar na saída do goleiro Mauro Iguatu, dando números finais à partida e sacramentando a manutenção de um tabu de 60 anos sem derrota para o Campinense.

ESCALAÇÕES

CAMPINENSE: Mauro Iguatu; Felipinho, Michel Bennech e Filipe Ramon (Gabriel Paulista); Rafinha, Serginho Paulista e Juninho (Patrick); Matheus Régis (Emerson), Olávio (Cláudio) e Juninho Potiguar (Iago Silva). 

Técnico: Ranielle Ribeiro.

Bahia: Danilo Fernandes; Douglas Borel (Jonathan), Luiz Otávio, Ignácio e Djalma Silva; Patrick de Lucca, Rezende e Daniel (Lucas Mugni); Marco Antônio (Marcelo Ryan), Raí Nascimento (Rodallega) e Ronaldo César (Marcelo Cirino). 

Técnico: Guto Ferreira.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário