sábado, 30 de janeiro de 2021

O Tigrão é tri!

Vila Nova vence Remo de novo e garante tricampeonato da Série C.

Tigrão goiano faz 8 a 3 no placar agregado e se torna o primeiro clube a ter três troféus da Terceirona. 

Alan Mineiro, Pablo e Mimica (contra) marcam para o Vila; e Gedoz e Lucas Siqueira fazem os gols do Leão.

O Vila Nova garantiu, neste sábado (30), o tricampeonato da Série C do Brasileiro. 

Venceu o Remo por 3 a 2 no Mangueirão, em Belém, placar que foi mais do que suficiente para garantir o troféu, já que no jogo de ida, em Goiânia, o colorado venceu por 5 a 1. 

Os gols deste sábado (30) foram marcados por Alan Mineiro, Pablo e Mimica (contra), para o Vila.

E Felipe Gedoz e Lucas Siqueira, para o Leão.

Com o título da Série C 2020, o Vila Nova repete os feitos de 1996 e 2015 e se torna o maior campeão da competição em toda a história, com três títulos. 

O Tigre deixa para trás o rival Atlético-GO, que agora é o único bicampeão, e outros 28 clubes com uma só conquista, entre eles o Remo, que levantou o caneco em 2005.

Com uma temporada emendada na outra, a comemoração colorada será curta. 

O Vila Nova tem compromisso pela Copa Verde na próxima terça-feira, dia 2 de fevereiro de 2020, contra o Palmas, no OBA. 

O Remo também não poderá lamentar demais. 

Os azulinos voltam a campo na próxima quarta-feira (3), às 16 horas (horário de Brasília), quando farão o jogo de ida das quartas de final da Copa Verde, contra o Independente Tucuruí, novamente no Mangueirão.

A blitz inicial até empolgou os azulinos mais esperançosos. 

A pressão resultou no bonito gol de Gedoz com apenas 6 minutos do primeiro tempo. 

Chutaço de fora da área. Seria o primeiro dos quatro necessários para o Remo ao menos empatar no placar agregado? 

Não. 

Três minutos depois, aos 9 minutos do primeiro tempo, Alan Mineiro, usando a mesma arma, empatou: 1 a 1 no Mangueirão. 

Henan ainda acertou a trave aos 19 minutos do primeiro tempo. 

O Vila era melhor no jogo e o Leão, que precisava devolver a goleada para ficar com o título, não conseguia esconder o nervosismo, com erros de marcação e saída de bola. 

A partir dos 25 minutos do primeiro tempo, equilíbrio. 

O Tigre não tinha pressa. 

O Remo, com um pouco mais de posse, tentava ser perigoso. 

Até que, aos 35 minutos do primeiro tempo, Lucas Siqueira aproveitou a sobra na área e colocou o time paraense à frente novamente: 2 a 1. 

Nova esperança? 

Não. 

O mesmo roteiro: Vila voltou a dar intensidade, a defesa do Remo não acompanhou e Pablo marcou aos 39 minutos do primeiro tempo, deixando o duelo empatado até o intervalo.

A estratégia azulina foi mais uma vez implementar uma pressão inicial no adversário. 

Tcharlles levou perigo aos 3 minutos do segundo tempo, em chute cruzado, mas os azulinos não conseguiram manter a intensidade por muito tempo. 

Rondavam a área alvirrubra, porém Fabrício pouco trabalhou. 

Pedro Bambu respondeu aos 13 minutos do segundo tempo, tirando tinta da trave azulina. 

O jogo foi, então, transcorrendo com poucas emoções. 

O Vila baixou as linhas de marcação e tentava chutes de longa distância, evitando o desgaste físico. 

Já o Remo teve mais posse e demorou para transformar isso em chances reais. 

O passar do tempo e a dificuldade de conseguir penetrar na defesa do Vila foi reduzindo o ímpeto azulino, e a partida ia chegando ao fim sem novas lances perigosos, até que, aos 42 minutos do segundo tempo, Pedro Bambu cruzou na área pela direita e Mimica, tentando cortar, desviou contra a própria meta: 3 a 2 para o Vila, placar final.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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