terça-feira, 14 de novembro de 2017

A volta da Dinamarca na Copa

Quando Duffy, aos 5 minutos do primeiro tempo, abriu o placar para a Irlanda, o caminho parecia difícil para a Dinamarca. 

Afinal, os irlandeses sofreram só seis gols em todas as eliminatórias, e nunca haviam sido vazados duas vezes no mesmo jogo no torneio. 

Mas era o dia dos dinamarqueses em Dublin. 

Era o dia de Eriksen. 

Com três gols do camisa 10, os nórdicos virara, golearam por 5 a 1 e se garantiram na Copa do Mundo pela quinta vez. 

O jogo de ida, em Copenhague, havia terminado com empate por 0 a 0. 

A Dinamáquina está de volta após ficar fora em 2014.

Eram 5 minutos do primeiro tempo. 

A Irlanda tinha uma falta no seu campo de defesa para cobrar. 

O que fez? 

Lançou a bola na área, como se fosse o último lance do jogo. 

Delaney afastou mal, Duffy cabeceou, e os donos da casa abriram o placar. 

Cenário perfeito para a Irlanda, time de boa defesa, se fechar e ir na marra para a Copa. 

Mas não para a Dinamarca. 

Não para Eriksen. 

Com clara superioridade técnica, a equipe nórdica se impôs, aproveitou espaços e chegou ao empate aos 28 minutos do primeiro tempo. 

Após escanteio curto, Sisto cruzou, Christensen chutou, Christie tentou afastar e mandou para a própria rede. 

Três minutos depois, aos 31 minutos do primeiro tempo, em contra-ataque, Eriksen recebeu na esquerda e chutou com categoria: 2 a 1.

Se a Irlanda ainda não havia sofrido dois gols no mesmo jogo nas eliminatórias, tampouco fez mais de três em uma partida. 

Só fez três contra a fraca Moldávia. 

O caminho estava aberto para os visitantes, que seguiram dominantes. 

Aos 17 minutos do segundo tempo, Eriksen recebeu na meia-lua e chutou colocado com a canhota. 

Fez o seu terceiro, o quarto da Dinamarca, aos 27 minutos do segundo tempo, quando aproveitou bobeada da zaga irlandesa e empurrou para o gol: 4 a 1. 

O jogo estava decidido. 

A Irlanda se preocupou em não levar mais gols, mas ainda sofreu o quinto. 

Bendtner, aquele ex-Arsenal, entrou nos minutos finais, sofreu pênalti e o converteu: 5 a 1.

O camisa 10 mostrou por que é o principal jogador da seleção dinamarquesa. 

O meia do Tottenham fez três gols, chegou aos 11 gols em 12 jogos pela Dinamarca na atual edição das eliminatórias e já é o maior artilheiro da seleção em eliminatórias. 

É a esperança de uma boa campanha da equipe na Copa do Mundo.

A Dinamarca volta à Copa do Mundo depois de ter ficado fora em 2014. 

Os nórdicos vão para a quinta participação em Mundiais. 

Estiveram em 1986, 1998, 2002 e 2010. 
Classificação com goleada sobre a Irlanda fora de casa. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Sua melhor campanha foi na França, em 1998, quando foram eliminados pelo Brasil nas quartas de final.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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