quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Promessa de mais medalhas

Gabrielzinho promete outras medalhas nas Paralimpíadas: "Vai ter mais baile em Paris".

Após ouro nos 100m costas, Gabriel Araujo é favorito a outras duas medalhas em Paris, e diz que vai comemorar com sua tradicional dancinha: "O negócio é nadar e bailar".

Primeiro medalhista de ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris, Gabriel Araújo saiu da piscina já com a cabeça em outras duas provas. 

Conhecido por suas comemorações com dancinhas no pódio, o mineiro, que disputa na classe S2, prometeu que vai se empolgar nos passinhos nas próximas provas. 

Ele ainda participa dos 200m livre e 50m costas. 

Nestas duas competições, é o atual campeão dos Jogos Paralímpicos e tem um favoritismo:

"Ainda tem muito mais Gabrielzinho com medalha, vai ter mais baile em Paris. Eu gosto de dançar, não é só o sorriso que transmite minha felicidade. O negocio é bailar e nadar, essa é minha meta", disse o brasileiro.

Gabrielzinho nadará os 50m costas no sábado, dia 31 de agosto, e os 200m livre no dia 2 de setembro, na semana que vem. 

Líder do ranking mundial e atual campeão dos Jogos Paralímpicos nas duas provas, é favorito para as duas conquistas. 

Em Tóquio, os títulos vieram com o complexo aquático vazio, já que, em meio à pandemia, as arquibancadas estavam vazias. 

Em Paris, o brasileiro sentiu o calor da torcida:

"Gosto muito de torcida, de energia. Sei que do Brasil vieram boas energias, e aqui foi muito especial. Competir com torcida a favor é mais especial ainda. É uma torcida diferente, os amigos que vieram do Brasil para me ver, e os franceses também. Toda essa energia chegou em mim na água, foi uma prova sensacional", disse.

Gabriel tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas, e conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física. 

Em Tóquio, o ouro nos 100m costas escapou. 

Foram 3 anos de espera:

"Essa medalha estava presa, não pude gritar é campeão na ultima Paralimpíada. Trabalhei de mais para ela, perdemos noites de sono para esse resultado vir. É o furto do trabalho, essa prova me emociona muito. Em Tóquio eu errei, me cobro muito, eu não gosto de trabalhar com erros. Hoje, mesmo que errasse, o ouro ia vir, eu nao ia deixar escapar", disse.

Na prova, Gabrielzinho fez o melhor tempo da carreira, com 1min53s67, com direito a quebra do recorde das Américas.

Vladimir Danilenko, que é russo, e nas Paralimpíadas compete como neutro, ficou com a prata, com 2m01s34. 

O chileno Alberto Diaz levou o bronze com 2m01s97.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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