Vasco negocia para vender 50% do potencial construtivo de São Januário por R$ 280 milhões.
O contrato com a Primaz não dá exclusividade de venda do potencial construtivo para a empresa.
O Vasco vai continuar em busca de compradores.
Existe uma lista de clientes na qual a Primaz tem prioridade na negociação.
O pagamento de comissão pode ser feito através da receita oriunda da venda do potencial construtivo, já que esse processo é uma etapa da reforma de São Januário.
Não há impacto financeiro na reforma do estádio, tendo em vista que a possibilidade de contratar uma empresa para prestar consultoria na venda do potencial construtivo estava prevista no projeto de lei.
O intuito de fechar com a Primaz foi profissionalizar a venda do potencial construtivo, tendo em vista que dentro do Vasco não há especialistas em estruturação de negócios imobiliários.
A contratação de uma empresa já estava orçada pelo Vasco, que conseguiu fechar com a empresa por um valor inferior ao que foi pensado anteriormente.
A lei que permite a venda do potencial para a reforma de São Januário ainda não foi regulamentada pela Prefeitura do Rio.
No entanto, não impede que o potencial seja vendido.
A regulamentação deveria ser feita em até 45 dias após a sanção do prefeito Eduardo Paes, que ocorreu no dia 4 de julho.
É esperado que na próxima semana seja assinada a segunda venda de uma parte do potencial construtivo.
O primeiro contrato foi fechado ainda pela gestão de Jorge Salgado.
No entanto, as duas vendas juntas não chegam na metade do valor total do potencial construtivo.
O Vasco está em conversas para vender mais de 50% do potencial construtivo.
Entretanto, a complexidade da negociação indica que o desfecho não está tão perto, tendo em vista que o comprador realiza estudos de viabilidade de construção do terreno.
A negociação com esse comprador gira em torno de R$ 280 milhões.
A reforma de São Januário está orçada em R$ 506 milhões.
Reportagem: Bluesky Atenção Vascaínos
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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