sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Objetivo é seleção

Alan Patrick retoma protagonismo no Internacional e alimenta sonho de Seleção.

Camisa 10 tem Roger como entusiasta e trabalha para colocar o time na Taça Libertadores da América para ser lembrado por Dorival Júnior.

O Alan Patrick que liderou o Internacional na temporada passada começa a reaparecer. 

Após cair de produção junto ao time no período com Eduardo Coudet e sofrer com lesões, o meia voltou a ser fundamental na escalada no Campeonato Brasileiro. 

O que o permite também sonhar com uma lembrança para defender o Brasil.

O camisa 10 sofreu uma lesão no joelho esquerdo no início da “era Roger” e ficou um mês fora dos gramados. 

O retorno foi gradual, com três partidas no banco. 

Não entrou no empate com o Cruzeiro no Mineirão, quando o Internacional teve um jogador a menos quase todo jogo.

A titularidade regressou na vitória sobre o Fortaleza e se manteve no triunfo sobre o Cuiabá, com gol em ambas. 

O camisa 10 afirmou, depois do jogo, que ainda pensa em uma eventual convocação.

"O sonho eu alimento sempre. Enquanto estiver atuando em alto nível, acredito que seja possível. Procuro estar com a cabeça no Inter. A seleção é consequência do trabalho no clube. Sabemos a importância de o time estar bem para que jogadores possam ter a convocação", diz o capitão.

Os gols já o colocam como o vice do período com Roger, com 3 gols, um atrás de Rafael Borré, e em segundo na artilharia com o colombiano e Wesley no ano, todos com 7 gols, enquanto Enner Valencia segue no topo com 8 gols.

Entretanto, não são apenas os gols que chamam atenção. 

A movimentação e visão de jogo do capitão voltaram a conduzir o time. 

A qualidade que oferece merece elogios de Roger.

Com a bola, dispensa comentários. 

É raro ver jogadores com esta qualidade. 

Direciona para onde o jogo pede.

Roger sobre Alan Patrick: "A produção ainda não é idêntica a 2023, mas já traz pitadas do que o colocou como um dos líderes na campanha que culminou com a semifinal da Taça Libertadores da América. 

O rendimento na época o fez mirar uma lembrança pela Seleção.

Algo que se mantém. Dorival Júnior, técnico do Brasil, esteve no Beira-Rio e acompanhou o empate em 0 a 0 entre Internacional e Real Tomayapo pela fase de grupos da Copa Sul-Americana.

Ciente da situação à época, Eduardo Coudet evitou preservá-lo para cativar Dorival e integrar a lista da Seleção. 

O que poderia alçá-lo à convocação virou frustração. 

Além do desempenho decepcionante junto à equipe, sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda e precisou sair no início do segundo tempo.

Quando regressou, o Colorado enfrentava turbulência e entrou em crise, que custou o emprego de Coudet. 

Sob a batuta de Roger e com o prestígio inabalado, chancelou as virtudes e tenta liderar o Internacional a conquistar a classificação ao torneio continental. 

A sequência de atuações sólidas servirá como combustível para que Dorival o observe com maior carinho.

Para merecer a honraria, o jogador de 33 anos sabe o caminho. 

O próximo passo é liderar o Internacional por mais 3 pontos. 

O adversário será o São Paulo, às 18h30 (horário de Brasília), no Morumbis.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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