sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Confronto deste sábado, 21 de setembro

Após polêmica, Fluminense cita reciprocidade e barra camisas do Botafogo em áreas do Maracanã.

No clássico do primeiro turno de 2023, no Nilton Santos, a esposa e filhos de Paulo Henrique Ganso foram barrados na entrada dos camarotes por estarem com uniformes do Fluminense.

A polêmica envolvendo a família de Paulo Henrique Ganso, que marcou o jogo entre Fluminense e Botafogo do primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2023, no Nilton Santos, ainda reverbera. 

Na última quinta-feira (19), a diretoria tricolor enviou um documento informando que não será permitida a entrada de torcedores com vestimentas relacionadas ao Alvinegro em determinadas áreas do Maracanã no jogo deste sábado (21), às 18h30 (horário de Brasília), pela vigésim sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

Na ocasião, o acesso não será permitido nos camarotes do estádio, assim como nos setores Maracanã Mais, Oeste, Leste Inferior e Leste Superior. 

Na Norte, onde ficará localizada a torcida do Botafogo, a vestimenta está permitida.

No documento, o Fluminense cita "total reciprocidade" para embasar o veto. 

Entre os motivos para o fato, um deles é Giovanni Costi e seus filhos com Paulo Henrique Ganso terem sido barrados na entrada dos camarotes do Estádio Nilton Santos, no jogo do dia 20 de maio de 2023.

Após algumas ligações, os familiares do jogador acabaram sendo liberados para acompanhar o confronto.

Em suas redes sociais, Giovanna Costi, esposa de Ganso, deu uma versão que diverge de uma explicação do Botafogo na época (veja na íntegra no final da matéria). 

Segundo a nota do Alvinegro, os cessionários foram comunicados previamente que os camarotes não são setores mistos e a equipe operacional transferiu a família de Ganso para a área que poderiam acessar.

Giovanna afirmou que nem o dono do camarote onde ela ficaria chegou a ser avisado. 

A esposa do camisa 10 do Fluminense disse que funcionários afirmaram se tratar de "algo novo".

"As pessoas que nos 'barraram' viram os torcedores adversários passarem, debocharem da situação, 2 mulheres (sendo uma grávida) e 2 crianças, e não moveram 1 dedo. Alguns minutos depois vimos outros torcedores do Fluminense serem barrados, mas eles fechavam o casaco e passavam", publicou em seu Instagram.

Leia a nota do Botafogo na íntegra: "Todos os cessionários foram avisados previamente que os camarotes não são setores mistos para segurança dos próprios torcedores adversários. 

Esta mesma política é aplicada em diversos estádios do país pois já houve inúmeros casos de confusões nos últimos anos, sendo necessária a regra. 

A única exceção para utilização de camisas de outros que não a do Botafogo (mandante) é para os camarotes destinados como cortesia à diretoria do clube adversário, onde são tomadas as melhores precauções e há uma garantia de segurança preparada com antecedência. 

No caso citado dos familiares do referido atleta, tentaram acessar os camarotes que não eram os destinados ao Fluminense, mas a de outro cessionário. 

Tão logo a equipe operacional do estádio tomou conhecimento da situação, transferiu os familiares do referido do atleta para os camarotes destinados ao Fluminense (diretoria), onde poderiam acessar normalmente com a camisa do seu clube e em segurança. 

Não há motivos para qualquer exageros nessa notícia, apenas as regras do estádio foram cumpridas, sem distinção a quem".

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário