segunda-feira, 27 de abril de 2020

Alternativa

Vasco mantém intenção de mandar mais jogos no Maracanã após a pandemia.
Vasco deve mandar mais jogos no Maracanã. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Excluindo o Carioca, clube mandou apenas partida contra o ABC no estádio em 2020.

O Vasco mantém a intenção de mandar mais jogos no Maracanã. 

Assim que as competições forem retomadas, após a suspensão provocada pela pandemia do novo coronavírus, a direção voltará a negociar as condições para tal.

Foi na sexta-feira (24), durante transmissão ao vivo na Vasco TV sobre novidades no planos de sócios, que Claudio Rial, vice de comunicação, confirmou a ideia. 

Antes do surto de Covid-19, o presidente Alexandre Campello já tinha o plano de tirar alguns compromissos de São Januário.

"O planejamento era de jogar mais no Maracanã (em 2020), era uma posição bastante firme da direção. O Campello ia e vai brigar dentro do calendário para o Vasco jogar mais no Maracanã. O Vasco é o único clube do Rio que tem dois estádios e pode buscar as melhores condições para não ter prejuízo", disse o dirigente.

Excluindo o Carioca, competição na qual enfrentou Flamengo e Fluminense, o Vasco só jogou uma vez no Maracanã em 2020: diante do ABC, pela Copa do Brasil. 

Colocou 29,9 mil pagantes e amargou prejuízo de R$ 143 mil. 

A intenção da direção era levar 60 mil pessoas ao confronto.

A equação para operar no azul é complicada. 

No Maracanã, administrado por um consórcio formando pela dupla Fla-Flu, o Vasco tem de pagar um aluguel de R$ 90 mil. 

Além disso, o custo de operação é consideravelmente maior do que em São Januário.

"A concessão é de dois rivais nossos, então, nem sempre é uma negociação fácil. Após a pandemia, teremos muitos jogos em um espaço menor, então, não sei como será isso", acrescentou Eduardo Sá, diretor do plano de sócios do Vasco.

Atender o associado é um dos motivos de levar mais jogos ao Maracanã. 

Quando atingiu a marca de 188 mil sócios, o Vasco tinha um quadro social nove vezes maior do que a capacidade de São Januário. 

Além disso, aumentou o número de cadastrados fora do Rio, o que pode fazer a direção a mandar partidas em outras praças. 

Exemplos: são 9 mil sócios no Espírito Santos e 6 mil em Brasília.

"Eventualmente temos de jogar em outras praças", confirmou Eduardo Sá.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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