Em entrevista, Bandeira cita incêndio do Ninho: "Se eu ainda fosse presidente, tenho quase certeza que não teria acontecido".
Ex-presidente do Flamengo, indiciado no inquérito sobre o caso, falou da tragédia ao jornalista Jorge Nicola.
Eduardo Bandeira de Mello foi indiciado no inquérito que apura as responsabilidades pelo incêndio do Ninho. )Foto: Caíque Andrade / GloboEsporte.com) |
Eduardo Bandeira de Mello voltou a se eximir da culpa do incêndio do Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019.
O ex-presidente do Flamengo, que já não estava mais no cargo no dia da tragédia, foi um dos indiciados no inquérito enviado ao Ministério Público sobre o caso.
Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, da ESPN Brasil, ele falou sobre o assunto.
"Se eu ainda fosse presidente, tenho quase certeza que não teria acontecido o incêndio. Fiquei lá seis anos e não aconteceu nada. O que aconteceu ali, eu já não estava mais lá, e sinceramente não sei qual foi a causa. Mas espero que o MP chegue à verdade. Porque é muito desagradável se ter inocentes sendo acusados de maneira totalmente injusta. Um deles sou eu".
O presidente ressaltou o sofrimento das famílias e criticou a atual gestão do clube por ainda não ter acertado a indenização com todas as famílias.
"Nada se compara ao sofrimento dos pais e familiares dos meninos ao perder uma criança naquela situação. Na história do Flamengo não tem nada mais triste, nada mais vergonhoso e mais trágico. Acho que quem está junto com as famílias já deveria ter resolvido isso. O Flamengo teve a chance de resolver logo no início, com a defensoria e o MP. Mas eu não estava mais lá, não posso fazer nada".
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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