Audiência em baixa

Audiência desaba, e Globo apostará de novo em final de Copa.

Neste domingo (19), final da Copa das Confederações de 2005 não teve bons números.

Romário foi o principal destaque da seleção brasileira na conquista do tetracampeonato mundial na Copa do Mundo de 1994, disputada nos Estados Unidos (Foto: Reprodução)

Após entrar em acordo com a FIFA, a Globo decidiu usar o histórico vitorioso da seleção brasileira para retomar o futebol do domingo à tarde na emissora. 

Na estreia, com a final da Copa do Mundo de 2002 no Domingo de Páscoa (12), o resultado foi considerado bastante favorável, maior até que os Estaduais que vinham sendo transmitidos ao vivo. 

O canal, então, optou por manter a estratégia para o domingo seguinte, dia de 19 de abril, com a final da Copa das Confederações de 2005.

O problema é que a audiência despencou neste domingo (19). 

Em São Paulo, enquanto a Copa de 2002 obteve média de 21 pontos e 37% de participação, a Copa das Confederações de 2005 chegou a "apenas" 15 pontos e 27% de participação. 

No Rio de Janeiro, de 19 pontos e 33% de participação, os números caíram para 13 pontos e 24% de participação.

Com o resultado bem abaixo do esperado, a emissora carioca decidiu apostar em uma final de Copa do Mundo mais uma vez no próximo domingo (26). 

Dessa vez, a escolhida será a decisão de 1994, entre Brasil e Itália, que garantiu à seleção brasileira o tetracampeonato mundial. 

Após um 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o time comandado por Bebeto e Romário bateu a "Azzurra" nos pênaltis para levantar a taça.

A Globo não confirmou, no entanto, se a partida será realmente transmitida na íntegra, uma vez que, com prorrogação e pênaltis, o tempo de grade precisará ser maior do que o normal.

Cada ponto de audiência no Ibope equivale a 74.987 domicílios (ou 203.309 pessoas) na Grande São Paulo. 

Já no Rio de Janeiro e região metropolitana, um ponto no índice representa 47.454 domicílios (ou 121.090 telespectadores). 

Reportagem: Maquinadoesporte.uol.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro