quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Nona na história

Grêmio, copeiro, segura o São Paulo e vai à final da Copa do Brasil contra o Palmeiras.

Empate por 0 a 0 coloca clube gaúcho em sua nona decisão do torneio e frustra sonho são-paulino de quebrar jejum.

O Grêmio fez valer sua tradição copeira, amarrou o São Paulo no Morumbi e garantiu classificação para mais uma (a nona!) final de Copa do Brasil. 

O adversário será o Palmeiras. 

Empate por 0 a 0 na noite desta quarta-feira, combinado com a vitória por 1 a 0 na partida de ida, em Porto Alegre, garantiu a classificação gaúcha, sustentada em uma marcação muito eficiente, que impediu a equipe de Fernando Diniz de criar chances de gol. 

O resultado frustra a esperança são-paulina de quebrar o jejum de títulos que maltrata a torcida desde 2012. 

O Tricolor paulista segue sem jamais ter conquistado a Copa do Brasil.

As duas partidas decisivas da Copa do Brasil entre Grêmio e Palmeiras serão nos dias 3 de fevereiro de 2021 e 10 de fevereiro de 2021. 

Os mandos de campo serão definidos por sorteio, previsto para o dia 14 de janeiro de 2021.

As equipes voltam a campo pelo Brasileirão na próxima quarta-feira, dia 6 de janeiro de 2021. 

O Grêmio, quinto colocado, recebe o Bahia às 19h15 (horário de Brasília), e o São Paulo, líder, visita o Bragantino às 21h30 (horário de Brasília).

O Grêmio foi melhor no primeiro tempo. 

No começo da partida, conseguiu controlar o São Paulo, ora permitindo que o adversário avançasse com a bola, ora pressionando com marcação alta. 

O time da casa, mesmo com muito mais posse de bola, demorou a entrar no jogo. 

Quando viu, já estava em apuros, consequência de falhas na bola aérea defensiva: primeiro Kannemann cabeceou com perigo, depois Victor Ferraz pegou sobra e mandou na trave. 

E não pararia aí: aos 18 minutos do primeiro tempo, Diego Souza aproveitou falha de Daniel Alves e emendou uma linda bicicleta. 

Quase. 

Superados os sustos, o São Paulo passou a transformar a posse em ações ofensivas efetivas a partir da metade do período. 

Gabriel Sara recebeu de Tchê Tchê aos 28 minutos do primeiro tempo e mandou colocado, perto da meta. 

Mas foi pouco, jamais houve uma pressão. 

E o Grêmio ainda conseguiu ameaçar com Pepê, em chute de fora da área, por cima de Tiago Volpi.

A necessidade de ação no segundo tempo era do São Paulo. 

E o Grêmio conseguiu amarrar o oponente, praticamente inofensivo em boa parte da etapa. 

Aos 20 minutos do segundo tempo, ciente de que o time não produzia, Fernando Diniz decidiu mudar: colocou Vitor Bueno e Toró nos lugares de Luan e Léo. 

O efeito foi nulo, e o treinador apostou em novas fichas: Paulinho Boia, Trellez e Hernanes, saindo Bruno Alves, Igor Gomes e Tchê Tchê. 

O tudo ou nada tampouco deu resultado. 

Da beira do campo, Fernando Diniz gritava “vai para a área, vai para a área”, mas o Grêmio, muito organizado, não dava espaços. 

Mesmo com sete minutos de acréscimos, o São Paulo pouco agrediu Vanderlei. 

Cabeceio de Toró, na entrada da pequena área, foi o último suspiro. 

O goleiro do Grêmio defendeu.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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