terça-feira, 2 de junho de 2020

Curiosidades olímpicas

Bandeira olímpica completa um centenário de tradição.

Saiba a história da bandeira olímpica, o significado dos anéis entrelaçados e curiosidades de um dos maiores símbolos dos Jogos.
A bandeira olímpica é hasteada durante a cerimônia de abertura dos Jogos (Roberto Castro/Brasil2016)
Hasteada pela primeira vez numa edição de Olimpíada em Antuérpia-1920, a bandeira olímpica completa em 2020 um centenário de tradição. 

Ela foi criada por Barão de Coubertin em 1913 e foi apresentada oficialmente no Congresso do COI (Comitê Olímpico Internacional) em 2014. 

Apesar disso, ela demorou mais seis anos para começar a ser utilizada nos Jogos.

SIGNIFICADO: A primeira bandeira olímpica media 3 metros X 2 metros e foi costurada na loja Bon Marché, em Paris. 

Os anéis entrelaçados representam os continentes. 

O azul é a Europa; o amarelo, a Ásia; o preto, a África; o verde, a Oceania; e o vermelho, a América.

“A bandeira olímpica tem fundo branco com cinco anés entrelaçados no centro: azul, amarelo, preto, verde e vermelho. Esse desenho é simbólico. São os cinco continentes unidos pelo Olimpismo, enquanto pelo menos uma das seis cores aparece em todas as bandeiras nacionais do mundo no presente momento”, escreveu Barão de Coubertin em texto publicado em 1931.

BANDEIRA OLÍMPICA NA CERIMÔNIA DE ABERTURA: A bandeira olímpica tem um papel importante na cerimônia de abertura. 

Ela é hasteada logo depois que o chefe de estado da cidade-sede declara oficialmente os Jogos abertos. 

É a última parte do protocolo antes da entrada em cena da tocha olímpica, que ainda passa pelas mãos de alguns atletas até chegar até o escolhido para levá-la até a pira e acendê-la.

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a bandeira olímpica foi carregada por Joaquim Cruz (atletismo), Emanuel Rêgo (vôlei de praia), Marta (futebol), Sandra Pires (vôlei de praia), Oscar Schimdt (basquete) e Torben Grael (vela), além da juíza Ellen Grace e de Rosa Celia Pimentel, fundadora da instituição Pró-Criança Cardíaca, representantes da sociedade civil.

BANDEIRA ROUBADA: A primeira bandeira olímpica, que estreou em Antuérpia-1920, ficou desaparecida por 77 anos. 

Assim que os Jogos acabaram, ela não foi encontrada e uma nova teve que ser feita para a Olimpíada de Paris-1924.

Em 1997, durante um banquete promovido pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Hal Haig Prieste, atleta que ganhou a medalha de bronze nos saltos ornamentais em Antuérpia, revelou em uma entrevista que a bandeira olímpica tinha ficado com ele.

Ao fim dos Jogos da Antuérpia, Prieste subiu no mastro onde a bandeira estava hasteada e a levou como recordação. 

Três anos depois da revelação, no entanto, ela voltou para as mãos do COI numa cerimônia especial realizada em 2000 em Sydney.

A Bandeira da Antuérpia está hoje exposta no Museu Olímpico de Lausanne, Suíça, com uma placa agradecendo a Prieste pela “doação”.

OUTRAS BANDEIRAS OLÍMPICAS: Já a bandeira feita para os Jogos de Paris-1924 foi utilizada até Los Angeles-1984. 

Em Seul-1988, um novo pavilhão foi feito pelo COI e é usado até os dias de hoje.

Nos Jogos Olímpicos de inverno, a bandeira olímpica de Paris-1924 foi usada até 1948. 

Na edição de Oslo-1952, um novo estandarte foi produzido para atender a competição que é disputada no gelo e na neve e é usada até hoje nas abertura das Olimpíadas de Inverno.

Reportagem: Olimpiadatododia.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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