sexta-feira, 5 de junho de 2020

Em busca de ajuda


Ecclestone sai à caça de investidor para evitar adeus da Williams à F1.
O FW43, carro da Williams para 2020, com as marcas do ROKiT Group em destaque na lateral. (Foto: XPB Images/Williams)
"Estou buscando encontrar alguém que possa e queira se envolver", afirma ex-chefão da categoria; escuderia britânica teve prejuízo de R$ 86 milhões em 2019.

A Williams anunciou na semana passada que poderá vender parte ou até mesmo a totalidade da equipe após prejuízo de 13 milhões de libras (cerca de R$ 86 milhões) em 2019. 

E para garantir a permanência da equipe histórica que viu nascer, o ex-chefão da F1, e ainda poderoso, Bernie Ecclestone está a procura de um comprando para a escuderia britânica.

“Seria uma grande perda não ter a Williams. Estou buscando encontrar alguém que possa e queira se envolver. Ter uma equipe é um hobby bem caro”, confirmou em entrevista à AFP.

Bernie, que se tornou dono da Brabham em 1972 e viu o surgimento da Williams três anos depois, fundando com Sir Frank e outros a FOCA (Associação dos Construtores) e regulou a questão dos direitos de transmissão televisiva das provas da categoria, lamenta a situação da equipe britânica e torce para que esse não seja o fim do time.

“Eu torço para que não seja o fim do time Williams. Seria o fim de uma era, mas eu torço para que alguém que tenha condições de gerenciar um time de maneira adequada seja encontrado, já que seria horrível perder um time assim. Não dá nem para imaginar. O querido e velho Frank trabalho tão duro para que a equipe pudesse competir, conseguiu o que queria e agora ver o time desaparecer assim não é nada bom. É uma escuderia histórica”.

Além de a equipe ter sido colocada a venda, foi revelado também o fim imediato dos contratos de patrocínio com a empresa de telecomunicações RoKiT e a marca de bebidas ROK Drinks, parceiras desde o começo de 2019.

Fundada em 1977, a Williams tem nove títulos mundiais de construtores e sete de pilotos, mas não é campeã desde 1997.

Nos últimos dois anos, a equipe foi a última colocada entre as dez participantes. 

Fundador do time, Frank Williams ainda detém 52,3% da escuderia.

Em 2020, a tradicional equipe tenta se recuperar com Nicholas Latifi como um dos titulares ao lado do inglês George Russell.

Nos testes de pré-temporada, a Williams teve um desempenho razoável, e aparentemente pode brigar por pontos em algumas corridas.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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