sábado, 21 de dezembro de 2019

Liverpool conquista o Mundial de Clubes

Liverpool vence o Flamengo e é campeão mundial pela primeira vez. 

Rubro-Negro faz jogo equilibrado, chega a ser superior em alguns momentos, mas cai de produção no fim e não resiste ao time inglês, que vence na prorrogação com gol de Roberto Firmino.
Liverpool comemora o primeiro título Mundial de Clubes da FIFA em 2019. (Foto: Globoesporte.globo.com) 
Campeão da Taça Libertadores da América, Campeonato Brasileiro e Campeonato Carioca em 2019, o Flamengo foi a Doha para "buscar o mundo" para seu povo e coroar um ano que já havia entrado para a história. 

Chegou perto. 

Em uma grande final, encarou o poderoso Liverpool, campeão da Liga dos Campeões da Europa e líder da Premier League de igual para igual, chegando a ser superior em diversos momentos do jogo. 

Mas, no fim, não resistiu. 

Vitória inglesa por 1 a 0, com gol do brasileiro Roberto Firmino aos 8 minutos do primeiro tempo da prorrogação.

Roberto Firmino fez o gol da partida e foi o herói do título do Liverpool. 

Mas para isso, precisou de três chances. 

Perdeu um gol claro aos 40 segundos do primeiro tempo. 

No início da segundo tempo, mandou uma bola na trave. 

Foi coroado aos 8 minutos do primeiro tempo da prorrogação, ao receber de Mané, deixar Rodrigo Caio e Diego Alves no chão e mandar para o fundo das redes.

O torcedor do Flamengo sofreu no fim do segundo tempo. 

Nos acréscimos, Mané saiu na cara do gol e caiu na entrada da área após chegada por trás de Rafinha. 

O árbitro marcou pênalti, mas foi chamado pelo VAR, que ficou em dúvida se o lance havia sido dentro ou fora da área e se teria ocorrido infração. 

Após analisar o lance no vídeo, o pênalti foi desmarcado.

Depois de levar sustos no início da partida, o Flamengo conseguiu se impôr ao Liverpool no primeiro tempo e manteve o equilíbrio do jogo na segunda etapa. 

No entanto, o Rubro-Negro caiu de rendimento na parte final dos 90 minutos com as saídas de Éverton Ribeiro e Arrascaeta. 

As entradas de Vitinho e Diego não surtiram o efeito desejado pelo técnico Jorge Jesus e o Liverpool passou a controlar as ações.

Foi o primeiro título mundial da história do clube inglês. 

Seis vezes campeão da Liga dos Campeões, os Reds desistiram duas vezes de disputar a competição no passado e foram vice em três ocasiões, para o Flamengo, em 1981, para o Independiente, em 1984, e para o São Paulo, em 2005. 

Primeiro, vieram os sustos. 

Com quarenta segundos de jogo, Firmino perdeu na cara do gol. 

Com 6 minutos do primeiro tempo, o Liverpool já tinha desperdiçado outras duas boas chances: Keita, em chute quase na marca do pênalti, e Alexander-Arnold em bomba da entrada da área, quase marcaram. 

Mas daí o Flamengo acordou. Melhorou a circulação de bola, cresceu na partida e o principal: se impôs sobre o campeão europeu. 

Tanto que terminou a etapa com quase 60% de posse de bola. 

Foram quatro jogadas de perigo, todas com Bruno Henrique, destaque do time. Rodrigo Caio foi o melhor da zaga, e Arão foi bem no meio.

A segunda etapa começou com roteiro parecido. Firmino e Salah tiveram boas chances nos minutos iniciais. 

O brasileiro chegou a acertar a trave. 

Bem postado, o Flamengo soube equilibrar o jogo mais uma vez e teve sua melhor chance com Gabigol. 

O camisa 9 ainda tentou de bicicleta pouco depois. 

O jogo seguiu aberto, mas sem grandes chances. 

Pelo menos até os minutos finais, quando Diego Alves fez um milagre em chute de Henderson de fora da área. 

O último lance fez parar os corações rubro-negros: Mané perdeu grande oportunidade na cara do gol, mas o árbitro marcou pênalti de Rafinha na sequência do lance. 

Mas o VAR entrou em ação e fez justiça ao anular o lance.

No início da prorrogação, o mesmo roteiro, mas com um final diferente. 

O Liverpool, já com domínio do jogo, voltou a levar perigo. 

E Roberto Fimino teve mais uma grande chance. 

E dessa vez não perdoou: recebeu passe de Mané e abriu o placar. 

Com dificuldades de reequilibrar a partida, o Flamengo pouco ameaçou. 

Na base da vontade, buscou um épico empate nos acréscimos, como na Taça Libertadores da América. 

Mas, desta vez, não conseguiu repetir o roteiro de cinema.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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