O GP de Mônaco disputado neste domingo poderia muito bem ter acontecido no início dos anos 2000.
Por que?
Hoje foi dia de Sebastian Vettel emular o ídolo Michael Schumacher. Largando na segunda colocação do grid, atrás de Kimi Raikkonen, o alemão esperou o rival parar nos boxes, acelerou na pista, e conseguiu abrir vantagem suficiente para ir ao pit stop e voltar na liderança, prática usada por Schumi em boa parte de seus triunfos pela escuderia.
O finlandês, por sua vez, sofreu com o desempenho dos pneus supermacios, e teve que se contentar com a segunda posição.
O triunfo é o quadragésima quarta vitória na carreira do tetracampeão, e pôs fim a um jejum de 16 anos da Ferrari no Principado, desde a vitória de Schumacher em 2001.
A vitória amplia a liderança de Vettel, que agora acumula 129 pontos contra 104 de Lewis Hamilton, que chegou em sétimo, após largar de décimo terceiro.
 |
| Ferrari venceu em Mônaco depois de 16 anos, agora com Vettel que disparou no campeonato. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Daniel Ricciardo fechou o pódio com a RBR, seguido da Mercedes de Valtteri Bottas, e de Max Verstappen, em quinto.
Em mais uma grande apresentação, o espanhol Carlos Sainz Junior terminou em sexto com a Toro Rosso.
Lewis Hamilton fez o que pode largando em décimo terceiro, ficou em sétimo e conseguiu salvar seis pontos para o campeonato.
A Haas, pela primeira vez na história, colocou os dois carros entre o Top 10, com Romain Grosjean em oitavo e Kevin Magnussen em décimo.
Felipe Massa se recuperou da classificação ruim e foi o nono com a Williams após começar em décimo quarto.
A corrida foi marcada por um acidente que deixou todos apreensivos. Pascal Wehrlein (Sauber) e Jenson Button (McLaren) se tocaram antes da entrada do túnel, a Sauber do piloto alemão virou e ficou parado de lado na barreira de proteção.
Por sorte, o trecho era de baixa velocidade.
Vieram momentos de suspense, principalmente, porque Wehrlein teve problemas cervicais no início da temporada.
Até que veio a mensagem pelo rádio: "Sim, estou bem.
Mas ficaria melhor se conseguisse sair do carro", disse Wehrlein.
O piloto precisou esperar alguns minutos até que os técnicos conseguiram voltar com o carro para a posição normal.
Wherlein não sofreu nenhuma lesão mais grave e saiu andando do local do acidente.
A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, em Montreal, com o GP do Canadá.
O primeiro treino livre será no dia 9 de junho às 11 horas (de Brasília) e a prova acontece na manhã de domingo, 11 de junho, às 15 horas.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário