Renan Dal Zotto prevê retorno gradativo do vôlei e planeja período "sem folga" para seleção.
Renan Dal Zotto participou de live com Flávio Canto, Ricardo e a psicóloga do COB, Sâmia Hallage. (Foto: Reprodução/Youtube) |
Na live "Fórum 360 Live - Novos Caminhos: O Esporte Pós-Pandemia", técnico diz que pretende reunir jogadores por várias semanas no Centro de Treinamento de Saquarema após a liberação das atividades.
Os dias em casa em função da pandemia do novo coronavírus têm sido de muito planejamento e estudo para Renan Dal Zotto.
Nesta segunda-feira (25), ao participar da live "Fórum 360 Live - Novos Caminhos: O Esporte Pós-Pandemia", o técnico da seleção masculina do Brasil revelou que quer reunir os seus jogadores assim que houver a liberação das atividades.
Renan contou que sua ideia inicial é trabalhar com a seleção por algumas semanas no Centro de Desenvolvimento da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol), em Saquarema.
No período, os jogadores emendarão vários dias de trabalho físico e técnico, o que representa o fim de algumas folgas.
"No meu computador eu tenho três planos de retorno para a seleção. Quero reunir esse grupo nem que seja mais para o final do ano. A hora que liberar vamos para dentro de Saquarema. E talvez tenhamos que ficar umas duas semanas sem dar folga aos atletas", disse Renan, que citou o central Lucão como exemplo de jogador que tem mantido o máximo de atividades físicas durante a quarentena.
Apesar de querer recuperar o tempo perdido, Renan ressaltou que o voleibol deve ter um retorno gradativo.
Ao lembrar que o esporte gera contatos frequentes através da bola, ele frisou que talvez, num primeiro momento, as atividades sejam bem limitadas.
"No momento em que for determinado o retorno do voleibol vamos ter que realizar exames em todos. Mesmo assim, sabemos que será um retorno gradativo, porque o vôlei é um esporte de muito contato, onde todos tocam na bola", comentou.
Sobre o desligamento em definitivo do Taubaté, o treinador revelou que recusou uma proposta para atuar como uma espécie de consultor da equipe.
"A proposta foi legal, mas eu como técnico da seleção estou comprometido, no momento, em fazer o voleibol brasileiro andar. Minha preocupação agora é estar em contato com todos os clubes e jogadores para que os projetos sejam mantidos, mesmo porque vamos perder muitos atletas para a Europa no ano que vem", finalizou.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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