Gladbach goleia o Union Berlin com dois gols de Thuram, que protesta ajoelhado.
Borussia vence em casa e volta à zona de classificação para a Liga dos Campeões da Europa, com jovem atacante francês brilhando em campo e se manifestando contra violência policial contra os negros, após morte de George Floyd nos Estados Unidos.
Marcus Thuram ajoelhado após seu primeiro gol na partida (Foto: Getty Images) |
Enquanto a disputa pelo título parece encaminhada para o Bayern de Munique, a luta por uma vaga na próxima Liga dos Campeões da Europa segue firme no Campeonato Alemão.
O Borussia Mönchengladbach goleou o Union Berlin por 4 a 1 neste domingo (31), em casa, e voltou à zona de classificação para o torneio.
O atacante Marcus Thuram brilhou ao marcar dois gols e chamou a atenção ao se ajoelhar no campo em um protesto contra a violência policial aos negros.
Plea e Neuhaus também fizeram para os anfitriões, e Andersson marcou para os visitantes.
A vitória faz com que o Borussia Mönchengladbach volte à zona de classificação para a próxima Champions, subindo para a terceira colocação.
O time alvinegro agora tem 56 pontos, ultrapassando o Bayer Leverkusen, que tem a mesma pontuação, mas fica atrás no saldo de gols.
O Red Bull Leipzig tem 55 pontos e pode tomar a terceira colocação na segunda-feira (1º), quando visita o Colônia.
O Union Berlin fica em décimo quarto, com 31 pontos, seguindo apenas quatro pontos acima da zona de rebaixamento.
O grande protagonista do dia foi Marcus Thuram, um dos jovens que vêm se destacando mais no futebol alemão.
O filho do ex-jogador Lilian Thuram marcou dois gols, teve boa atuação e ainda aproveitou para se posicionar diante da violência policial contra a população negra, dias depois do assassinato de George Floyd, que gerou uma série de protestos em Mineápolis, nos Estados Unidos, e trouxe o debate sobre o tema novamente à tona.
O atacante de 22 anos comemorou seu primeiro gol ajoelhando-se no gramado.
O ato se tornou simbólico em 2017, quando o jogador da NFL (National Football League ) Colin Kaepernick o realizou durante a execução do hino nacional dos Estados Unidos, em forma de protesto à violência contra os negros no início do mandato do presidente Donald Trump, e foi copiado por outros atletas na sequência.
O pai de Marcus, Lilian Thuram, também engajado politicamente, repetiu o ato naquela época, apoiando a postura dos profissionais da NFL, liga de futebol americano dos Estados Unidos.
A reta final do jogo deste domingo também trouxe uma cena emocionante envolvendo o zagueiro Mamadou Doucouré.
Contratado há quatro anos pelo Borussia Mönchengladbach, após se destacar na base do Paris Saint-Germain, o defensor de 22 anos enfim conseguiu fazer sua estreia profissional pela equipe alemã.
O francês sofreu com uma série de lesões desde 2016 e enfim teve a oportunidade de entrar em campo, e foi aplaudido de pé pelo banco de reservas, além de ser abraçado por Thuram, que, no fim do jogo, alçou sua camisa com a bandeirinha de escanteio.
Sancho faz três, aumenta coro por justiça para George Floyd, e Dortmund atropela lanterna.
Na ausência de Haaland, atacante inglês assume papel de protagonismo com hat-trick no segundo tempo e mantém Borussia a 7 pontos do Bayern. Marroquino Hakimi também marca e protesta.
O inglês Jadon Sancho foi o dono da tarde deste domingo em Paderborn, com três gols no atropelamento do Borussia Dortmund por 6 a 1, pela vigésima nona rodada do Campeonato Alemão.
Na comemoração de seu primeiro gol, ainda exibiu a mensagem “Justiça para George Floyd”, aumentando o coro de protesto contra a violência policial aos negros.
Hazard, Hakimi e Schmelzer completaram para os visitantes, ainda crentes numa caça ao líder Bayern, enquanto Hünemeier, de pênalti, chegou a iludir quem imaginava um equilíbrio no jogo entre vice-líder e lanterna.
Essa é a diferença do Borussia Dortmund para o Bayern a cinco rodadas do fim (67 a 60).
Com 15 pontos em disputa, é plausível acreditar que o Dortmund só terá chances de levantar o caneco se vencer todos os jogos restantes (Hertha Berlin, Fortuna Düsseldorf, Mainz, Red Bull Leipzig e Hoffenheim), além, é claro, de contar com ao menos duas derrotas e um empate do Bayern, que pega Bayer Leverkusen, Borussia Mönchengladbach, Werder Bremen, Freiburg e Wolfsburg).
Por incrível que pareça, o primeiro tempo terminou 0 a 0, com o Borussia Dortmund criando as melhores chances, mas sem pressionar da maneira que um encontro entre vice-líder e lanterna sugeria.
Na etapa final, sim, as chances logo se transformaram em gols.
Hazard e Sancho logo abriram 2 a 0, Hünemeier empatou em pênalti bobo de Can, mas então Sancho, Hakimi, Schmelzer e novamente Sancho fecharam a conta, até com alguma naturalidade.
Na ausência de Haaland, lesionado, Sancho assumiu o papel de protagonismo e foi o cara do jogo.
Aos 20 anos, a antiga promessa inglesa (já é realidade) tornou-se o mais jovem a atingir 30 gols na Bundesliga.
Nesta temporada, os números gerais impressionam até mesmo os mais exigentes: são 17 gols (só está atrás de Werner e Lewandowski) e 16 assistências (duas a menos que Thomas Müller).
Sancho e também o lateral-direito marroquino Hakimi se posicionaram diante da violência policial contra a população negra, dias depois do assassinato de George Floyd, que gerou uma série de protestos em Mineápolis, nos Estados Unidos, e trouxe o debate sobre o tema novamente à tona.
Os dois exibiram a mensagem "Justiça para George Floyd" nas camisetas internas, mas só o inglês levou o cartão amarelo por tirar totalmente a sua primeira camisa.
Sancho faz três, aumenta coro por justiça para George Floyd, e Dortmund atropela lanterna.
Na ausência de Haaland, atacante inglês assume papel de protagonismo com hat-trick no segundo tempo e mantém Borussia a 7 pontos do Bayern. Marroquino Hakimi também marca e protesta.
O inglês Jadon Sancho foi o dono da tarde deste domingo em Paderborn, com três gols no atropelamento do Borussia Dortmund por 6 a 1, pela vigésima nona rodada do Campeonato Alemão.
Na comemoração de seu primeiro gol, ainda exibiu a mensagem “Justiça para George Floyd”, aumentando o coro de protesto contra a violência policial aos negros.
Hazard, Hakimi e Schmelzer completaram para os visitantes, ainda crentes numa caça ao líder Bayern, enquanto Hünemeier, de pênalti, chegou a iludir quem imaginava um equilíbrio no jogo entre vice-líder e lanterna.
Essa é a diferença do Borussia Dortmund para o Bayern a cinco rodadas do fim (67 a 60).
Com 15 pontos em disputa, é plausível acreditar que o Dortmund só terá chances de levantar o caneco se vencer todos os jogos restantes (Hertha Berlin, Fortuna Düsseldorf, Mainz, Red Bull Leipzig e Hoffenheim), além, é claro, de contar com ao menos duas derrotas e um empate do Bayern, que pega Bayer Leverkusen, Borussia Mönchengladbach, Werder Bremen, Freiburg e Wolfsburg).
Por incrível que pareça, o primeiro tempo terminou 0 a 0, com o Borussia Dortmund criando as melhores chances, mas sem pressionar da maneira que um encontro entre vice-líder e lanterna sugeria.
Na etapa final, sim, as chances logo se transformaram em gols.
Hazard e Sancho logo abriram 2 a 0, Hünemeier empatou em pênalti bobo de Can, mas então Sancho, Hakimi, Schmelzer e novamente Sancho fecharam a conta, até com alguma naturalidade.
Na ausência de Haaland, lesionado, Sancho assumiu o papel de protagonismo e foi o cara do jogo.
Aos 20 anos, a antiga promessa inglesa (já é realidade) tornou-se o mais jovem a atingir 30 gols na Bundesliga.
Nesta temporada, os números gerais impressionam até mesmo os mais exigentes: são 17 gols (só está atrás de Werner e Lewandowski) e 16 assistências (duas a menos que Thomas Müller).
Sancho e também o lateral-direito marroquino Hakimi se posicionaram diante da violência policial contra a população negra, dias depois do assassinato de George Floyd, que gerou uma série de protestos em Mineápolis, nos Estados Unidos, e trouxe o debate sobre o tema novamente à tona.
Os dois exibiram a mensagem "Justiça para George Floyd" nas camisetas internas, mas só o inglês levou o cartão amarelo por tirar totalmente a sua primeira camisa.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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