Presidente do Cruzeiro diz que solução para "desarmar bomba" na FIFA está "caminhando bem".
Sérgio Rodrigues foi eleito o novo presidente do Cruzeiro. (Foto: Otempo.com.br) |
Clube tem que pagar pouco mais de R$ 11 milhões ao Zorya, da Ucrânia, até a próxima sexta; Sérgio Santos Rodrigues buscará aproximação com o rival Atlético-MG.
"Uma bomba para desarmar". Foi assim que o presidente eleito Sérgio Santos Rodrigues, em uma transmissão do canal FutClass, descreveu a situação do Cruzeiro na FIFA com a dívida milionária pela contratação de Willian.
O novo mandatário cruzeirense mostrou novamente otimismo em conseguir pagar os poucos mais de R$ 11 milhões ao Zorya, da Ucrânia, até a próxima sexta-feira (29).
O otimismo é grande nos bastidores do Cruzeiro sobre o pagamento.
O dinheiro deverá vir de empréstimo.
Quem já se dispôs a ajudar foi o empresário, conselheiro e mecenas do clube, Pedro Lourenço.
"É pública a bomba que tem que desarmar na próxima sexta-feira. Graças a Deus está caminhando bem. Tenho uma videoconferência agora para continuar a tentar resolver. Se Deus quiser, vamos anunciar em breve uma solução para a dívida na FIFA do Cruzeiro", disse.
O Zorya não aceitou o parcelamento do pagamento até então.
E, por isso, o Cruzeiro precisará desembolsar o valor integral até a próxima sexta-feira (29).
Aproximação com o Atlético-MG: Sérgio Santos Rodrigues disse que também quer dar exemplo fora de campo junto com o rival e amigo Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG.
Ele afirmou que vai buscar um relacionamento mais próximo, inclusive com a ideia de os clássicos voltarem a ser com metade de cruzeirenses e a outra de atleticanos.
"Imediatamente, quando fui eleito, fiz um contato com o Sérgio Sette Câmara, que é um amigo pessoal, meu colega advogado. Meu quase xará, porque ele é Sérgio Santos Sette Câmara, eu sou Sérgio Santos Rodrigues. Vem desempenhando um papel muito grande, difícil. Falei com o Alexandre Mattos, diretor de futebol que passou por aqui também. São dois amigos que tenho. É uma proposta, vamos assistir jogos juntos, vamos dividir jogo meio a meio, vamos dar uma coletiva antes, juntos. Porque a gente tem que dar exemplo. Não adianta a gente falar que precisa de paz dentro do campo e ficar um alfinetando o outro o tempo inteiro, para depois ter briga de torcida na rua. Lógico que tem aquela pimentinha, eu vou responder, mas tudo com bom humor e amizade que nós temos".
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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