sábado, 23 de maio de 2020

Verdão gigante

O maior campeão brasileiro de todos os tempos.
Palmeiras tetracampeão em 1994 do Campeonato Brasileiro. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Palmeiras de 1994 vence Santos de 1963 na final do mata-mata e fica com o título. 

Zagueiro titular do time, Cléber comemora e diz: "Eram muitos jogadores de nível de Seleção".

No dia 18 de dezembro de 1994, o Pacaembu abrigou a consagração do timaço do Palmeiras, que conquistou o título brasileiro ao empatar com o Corinthians por 1 a 1, após vencer o primeiro jogo por 3 a 1. 

Mais de duas décadas depois, o esquadrão de Rivaldo, Edmundo e Evair superou nesta semana outras 31 equipes que levantaram a taça e foi eleito o maior campeão brasileiro de todos os tempos no mata-mata promovido pelo GloboEsporte.com.

Na final do mata-mata, o Verdão de 94 derrotou nada mais, nada menos do que o Santos de 1963, que ostentava a linha de ataque mais famosa da história do futebol brasileiro: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. 

Mas nem eles foram capazes de derrotar o Palmeiras, que ganhou a enquete por 53% a 47%.

Na campanha do mata-mata, antes da final o campeão venceu também o Sport de 1987, o Palmeiras de 1993, o Grêmio de 1996 e o Flamengo de 1982.

Em 1994, o Palmeiras do técnico Vanderlei Luxemburgo tinha o seguinte time-base: Velloso, Cláudio, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; César Sampaio, Flávio Conceição e Zinho; Rivaldo, Edmundo e Evair. 

No segundo jogo da final, Roberto Carlos estava suspenso e cedeu lugar a Wagner. 

Ao longo daquele Brasileirão, a equipe venceu 20 jogos, empatou seis e perdeu cinco.

Zagueiro titular daquela equipe, Cléber comemorou ao saber da vitória do Palmeiras no mata-mata e destacou a qualidade do time comandado por Vanderlei Luxemburgo. 

O Verdão foi bicampeão brasileiro e paulista em 1993 e 1994.

"A gente já tinha uma base muito interessante do Brasileiro de 1993, quando fomos campeões. Com a chegada do Rivaldo, deu uma reforçada maior ainda. Era um grande time, com Antônio Carlos, Zinho, Rivaldo, Edmundo, Evair, César Sampaio... Era uma seleção. Muitos jogadores de nível de seleção brasileira".

Quando soube que o rival da decisão foi o Santos de 1963, Cléber brincou e imaginou um duelo com Pelé.

"Para marcar o homem lá ia ser difícil, ia dar trabalho pra gente ali atrás... Mas ia ser um grande jogo, com certeza, porque são craques e jogadores de seleção dos dois lados".

Qual foi o formato de disputa?

Para refrescar a memória, a disputa começou com 32 times em mata-mata na segunda-feira (18), e quem venceu a enquete de cada confronto avançou. 

Depois das oitavas na terça-feira (19), das quartas na quarta-feira (20) e das semis na quinta-feira (21), a final foi disputada na sexta-feira (22).

Como foram definidos os times?

Cada clube campeão brasileiro possuía um ou dois representantes entre os 32 da primeira fase. 

As exceções foram os maiores campeões, Palmeiras, Santos e Corinthians, que tinham três equipes cada na chave. 

Para desempatar entre Corinthians e Flamengo, foi utilizada a decisão do STF que prevê o Sport como o campeão de 1987.

Os clubes que foram campeões uma vez tinham uma equipe entre os 32 times. 

Quem ganhou a taça duas vezes tinha dois. 

Os representantes dos clubes que venceram três ou mais Brasileiros foram escolhidos em enquetes na semana passada.

Como foi a dinâmica dos confrontos?

Na primeira fase, as equipes com mais de um título brasileiro se enfrentaram. 

Assim, já nas quartas de final só havia um representante de cada clube.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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