Há 27 anos: Ronaldo, que chegou a ser Ronaldinho, estreava como profissional no Ronaldão.
O Fenômeno, como mais tarde ficou conhecido mundialmente, fez primeiro jogo como profissional contra a Caldense, em Poços de Caldas-MG.
O sonho de todo jovem jogador é ter uma chance na equipe profissional do clube.
Para Ronaldo essa oportunidade surgiu de maneira despretensiosa, quando ele tinha 16 anos.
Há exatos 27 anos, o Cruzeiro dividia atenções entre a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro.
Com isso, ele foi chamado para fazer o primeiro jogo na equipe principal da Raposa contra a Caldense, no Ronaldão.
E foi naquele 25 de maio de 1993 que Poços de Caldas-MG viu de perto o nascimento do Fenômeno, antes mesmo de ele imaginar que seria assim reconhecido mundialmente depois de poucos anos.
Em Poços de Caldas, o surgimento do Fenômeno: Ronaldo Luís Nazário de Lima foi visto em seu primeiro jogo por 2.484 pessoas que estiveram nas arquibancadas do Ronaldão.
Nenhuma delas imaginava que ali surgia o Fenômeno, o Ronaldinho, o segundo maior artilheiro de copas do mundo (com 15 gols), o protagonista do Penta ou, simplesmente, o Ronaldo.
Até porque, naquele jogo, ele passou em branco e não brilhou.
Mas foi nele a falta que resultou no gol de Ramon Menezes, o único da partida, que terminou 1 a 0 para o Cruzeiro diante da Caldense.
Mas o debute de Ronaldo contra a Veterana só se tornou possível porque durante a disputa da Copa do Brasil de 1993, o Cruzeiro também estava jogando o Campeonato Mineiro.
Mas, nove dias antes da decisão do título nacional contra o Grêmio, a Raposa teve o compromisso contra a Caldense.
O técnico Pinheiro optou por poupar os titulares naquela partida, pensando na final.
Com a classificação já garantida para a terceira fase do Mineiro, o Cruzeiro foi com time reserva para Poços de Caldas, surgindo assim a chance de Ronaldo.
Do Ronaldão para o mundo: Da estreia como jogador profissional do Cruzeiro, até o 7 de agosto de 1994, quando se despediu diante do Botafogo, Ronaldo fez 58 jogos e marcou 56 gols com a camisa celeste.
Antes do último jogo, no entanto, ele colocou no currículo o tetracampeonato com a Seleção Brasileira, conquistado no dia 17 de julho de 1994 contra a Itália, nos Estados Unidos.
Ronaldinho, como foi chamado na oportunidade para ser distinguido do zagueiro Ronaldão, não entrou em campo no Mundial.
Do banco, viu a primeira das três decisões de copas que teve a chance de viver, sendo protagonista nas outras duas: no vice contra a França, em 1998, e levantando a taça, com os dois gols do título, contra a Alemanha, em 2002.
Depois do Cruzeiro, Ronaldo passou e fez sucesso por PSV, Barcelona (Espanha), Internazionale de Milão (Itália), Real Madrid (Espanha), Milan (Itália) e encerrou a carreira no Corinthians.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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