Porcentagem de testes positivos mostra contraste entre Alemanha e Brasil neste momento da pandemia.
Bola da Bundesliga no Borussia-Park, em Mönchengladbach, em 11 de março. (Foto: REUTERS/Wolfgang Rattay) |
No Flamengo, 13% dos testes deram resultado positivo, embora casos assintomáticos.
Na Alemanha, 0,005% dos testados apresentaram resultado positivo.
O Flamengo testou 293 pessoas e houve 38 casos positivos.
A porcentagem de 13% impressionou e assustou até mesmo os dirigentes na Gávea.
Na Alemanha, antes da aprovação do governo de Angela Merkel para que os jogos retornem a partir de 16 de maio, houve 1700 testes nos jogadores dos 36 clubes da Bundesliga 1 e 2, primeira e segunda divisões.
O total de positivos foi de dez.
Dá 0,005%.
A diferença serve um pouco de retrato para os momentos das epidemias no Brasil e na Alemanha, pandemia é o nome que se dá para a epidemia global.
Entre terça-feira (5) e quarta-feira (6), houve 614 mortes em território brasileiro e 165 mortes no espaço germânico.
Alemanha e Brasil são países diferentes, têm níveis sociais diferentes e de saneamento básico também.
Não se compara aqui Brasil e Alemanha.
O governo de Angela Merkel foi o primeiro a autorizar o retorno aos treinos.
Quando autorizou, os alemães tinham o sexto maior número de mortes no planeta, atrás de Estados Unidos, Itália, Espanha, França e China.
Hoje está em oitavo, com mais mortes do que os chineses e menos do que nós, brasileiros.
Só porque a Alemanha voltou a treinar com estranhos grupos de dois jogadores em 1 de abril é que pode voltar a jogar rapidamente depois da autorização do governo, já no próximo dia 16 de maio.
A Alemanha é planejamento em todos os níveis.
Vai ser muito bom poder assistir ao clássico Borussia Dortmund (Alemanha) X Schalke (Alemanha) no dia 16 de maio, no Signal Iduna Park.
Só vai ser possível, porque a curva da Alemanha está descendo.
A do Brasil ainda está crescendo.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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