quinta-feira, 7 de maio de 2020

Diferença entre Alemanha e Brasil

Porcentagem de testes positivos mostra contraste entre Alemanha e Brasil neste momento da pandemia.
Bola da Bundesliga no Borussia-Park, em Mönchengladbach, em 11 de março. (Foto: REUTERS/Wolfgang Rattay)
No Flamengo, 13% dos testes deram resultado positivo, embora casos assintomáticos. 

Na Alemanha, 0,005% dos testados apresentaram resultado positivo.

O Flamengo testou 293 pessoas e houve 38 casos positivos. 

A porcentagem de 13% impressionou e assustou até mesmo os dirigentes na Gávea. 

Na Alemanha, antes da aprovação do governo de Angela Merkel para que os jogos retornem a partir de 16 de maio, houve 1700 testes nos jogadores dos 36 clubes da Bundesliga 1 e 2, primeira e segunda divisões. 

O total de positivos foi de dez. 

Dá 0,005%.

A diferença serve um pouco de retrato para os momentos das epidemias no Brasil e na Alemanha, pandemia é o nome que se dá para a epidemia global. 

Entre terça-feira (5) e quarta-feira (6), houve 614 mortes em território brasileiro e 165 mortes no espaço germânico. 

Alemanha e Brasil são países diferentes, têm níveis sociais diferentes e de saneamento básico também.

Não se compara aqui Brasil e Alemanha. 

O governo de Angela Merkel foi o primeiro a autorizar o retorno aos treinos. 

Quando autorizou, os alemães tinham o sexto maior número de mortes no planeta, atrás de Estados Unidos, Itália, Espanha, França e China. 

Hoje está em oitavo, com mais mortes do que os chineses e menos do que nós, brasileiros.

Só porque a Alemanha voltou a treinar com estranhos grupos de dois jogadores em 1 de abril é que pode voltar a jogar rapidamente depois da autorização do governo, já no próximo dia 16 de maio. 

A Alemanha é planejamento em todos os níveis. 

Vai ser muito bom poder assistir ao clássico Borussia Dortmund (Alemanha) X Schalke (Alemanha) no dia 16 de maio, no Signal Iduna Park.

Só vai ser possível, porque a curva da Alemanha está descendo. 

A do Brasil ainda está crescendo.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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