terça-feira, 5 de maio de 2020

Amistosos em setembro?!?!

Estados Unidos propõem amistoso em setembro. 

CBF (Confederação Brasileira de Futebol) aguarda situação do coronavírus e calendário da FIFA para confirmar.
Cristiane durante treino da seleção brasileira feminina. (Foto: Foto: Ana Canhedo)
Diretor de seleções femininas, Marco Aurélio Cunha acredita que datas FIFA sofrerão impacto e poderão não ocorrer em 2020 para finalização dos campeonatos em andamento. 

Sobre Brasileiro feminino, entidade não pensa ainda em nova fórmula.

O futebol parou em razão da pandemia de Coronavírus e, com isso, o calendário de datas FIFA também. 

A seleção brasileira feminina tinha dois amistosos marcados para abril contra Costa Rica e Estados Unidos, jogos que acabaram sendo suspensos pelo momento atual. 

O convite americano foi refeito para que o jogo ocorra em setembro, mas o diretor de seleções femininas da CBF, Marco Aurélio Cunha, afirma que não há como garantir a realização. 

O dirigente respondeu à Federação dos Estados Unidos que aceitaria, mas dependendo do que ocorresse até lá em relação à volta do esporte. 

Segundo ele, até mesmo as datas FIFA podem ficar comprometidas em 2020 para que os campeonatos ao redor do mundo possam ser concluídos.

"Convidaram para amistoso em setembro. Disse que aceitaríamos, mas dependendo do que ia acontecer. Até porque as datas FIFA estão comprometidas. A FIFA sinalizou que talvez não tenha por causa dos campeonatos vigentes. Claro que alguns terminaram, mas feminino é diferente. Aqui mal começou. Temos que esperar", disse Marco Aurélio Cunha.

Sobre o calendário do futebol feminino nacional, Marco Aurélio Cunha colocou que há decisões que não dependem da CBF e sim dos governos municipais e estaduais que precisam autorizar a volta da prática esportiva. 

O dirigente comenta que não é somente essa questão que precisa ser observada para o retorno dos campeonatos. 

Todo o entorno também precisa estar na ativa como malha aérea, hotelaria, por exemplo.

"Há coisas que não dependem da gente. Governos estaduais e municipais têm autonomia de suas regras. Local com pandemia tem o aeroporto fechado. Num outro que não tem, aberto, mas esse pode dizer que não quer gente chegando. Estão fazendo um protocolo de recomeço (CBF). E o recomeço depende de toda uma situação ao redor. Política pública. Há uma sequência lógica que envolve o futebol. Não posso dar um start porque o hotel está fechado. Prefeito não liberou. Algo que tem que ser natural", afirmou o dirigente.

Marco Aurélio Cunha também ressaltou que não há como já ter uma nova fórmula para o Brasileiro feminino Séries A1 e A2: 

"Como vai ter fórmula se não tem agenda?" ressaltou.

A CBF ainda não cogita opções em relação ao Brasileiro feminino (A1 e A2) justamente por não se saber quando a situação da pandemia de coronavírus estará mais normalizada. 

Apesar disso, a opção de sede única não foi colocada como possibilidade.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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