Santo André não terá time nem estádio depois das férias coletivas.
Líder do Campeonato Paulista foi um dos opositores da paralisação.
A prefeitura de Santo André está adaptando o estádio municipal Bruno José Daniel para transformá-lo em hospital de campanha a partir de 25 de abril.
Estádio Municipal Bruno José Daniel, em Santo André. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
É mais um agravante para a situação do time da cidade, líder do Campeonato Paulista no momento da paralisação dos jogos.
O Santo André não terá estádio para jogar e também terá problemas para manter seu time.
Até o dia 15 de abril, só quatro jogadores do elenco terão contrato mantido: o volante Dudu Vieira, o meia Guilherme Garré, o zagueiro Héliton e o goleiro Luiz, que disputou a Copa Paulista de 2019.
Até mesmo o diretor executivo, Edgar Montemor, terá seu contrato encerrado.
O clube entende que poderia iniciar conversas para renovações de contratos, mas não tem base de por quanto tempo esses novos acordos podem acontecer.
Por isso, o Santo André foi um dos quatro clubes mais firmemente dispostos a não paralisar o Campeonato Paulista.
Os outros que ficaram firmes até o fim foram Água Santa, Novorizontino e Guarani.
O Santo André é um clube sem série, ou seja, não disputa nenhum dos campeonatos nacionais, nem da Série C, nem da Série D.
Dos times que ocupavam as posições de classificação para as quartas-de-final do Paulista, o Água Santa está na mesma situação.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) segue com a intenção de finalizar todos os torneios paralisados e só então começar o Brasileirão, que terá 38 rodadas, por decisão dos clubes.
A Federação Paulista também quer concluir seu campeonato, para definir campeão, rebaixados e classificados para a Copa do Brasil.
A situação do Santo André demonstra que não vai ser muito fácil viabilizar a conclusão da temporada estadual.
Reportagem: Blog do PVC
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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