A pedido dos clubes, Apfut recomenda ao Ministério da Economia que parcelas do Profut sejam suspensas por coronavírus.
Paulo Guedes, ministro da economia. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Decisão de suspender as parcelas do programa de refinanciamento de dívidas fiscais do futebol cabe ao Ministério da Economia, encabeçado por Paulo Guedes.
Clubes aguardam resposta.
Na iminência de uma crise financeira em decorrência da pandemia do novo coronavírus, clubes de futebol pediram à Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut) que as parcelas do Profut sejam temporariamente suspensas.
A Apfut concordou com a reivindicação feita pelos clubes e encaminhou para o Ministério da Economia a recomendação pela suspensão.
A decisão cabe à equipe do ministro Paulo Guedes.
No Seleção SporTV, Walter Feldman, secretário-geral da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), também informou que a confederação mandou um ofício ao governo pedindo a suspensão do pagamento das parcelas do Profut.
"O presidente Rogério Cabloco já encaminhou ofício ao Ministro Onyx Lorenzoni e ao Secretário-Nacional do Futebol para suspendermos os pagamentos do Profut, que neste momento seriam um acréscimo de carga aos clubes que estão vivenciando diretamente essa crise", disse Walter Feldman.
Profut é um programa de refinanciamento de dívidas fiscais do futebol. Instituído em 2015 pelo então governo Dilma Rousseff, ele permitiu que clubes tivessem descontos sobre juros, multas e encargos e parcelassem as dívidas por impostos não pagos em até 20 anos.
Em fevereiro, o podcast Dinheiro em Jogo teve a participação de Benny Kessel, presidente da Apfut, para fazer um balanço dos quatro anos de Profut.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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